segunda-feira, 4 de maio de 2009






O final de semana e feriado foram simples, até porque eu estava de luto. Sem vontade de sair e sem querermos deixar a Mamma sozinha, eu e os Irmão nos revesamos em casa. A exceção foi o feriado do dia Primeiro de Maio.


Na sexta-feira iria rolar uma festa que eu estava organizando. Seria num conjunto ao lado do meu, o Débora, e eu não poderia deixar de ir. É melhor dizer mil vezes não do que dizer um sim e não cumprir a palavra.


A festa seria uma desculpa para reunir os amigos que passaram por lá pela Vila Olímpica com os que ainda estava trabalhando lá, além de fazer a despedida da Luana, que terminou não acontecendo. Aproveitaríamos o Dia do Trabalho na casa do Professor Carlinhos, um bom amigo meu, às 22:00 horas.


Passei no DB para fazer umas compras pra Mamma e aproveitei para comprar suco de laranja, coca-cola e uma caixa de cerveja Skol. Primeira vez na vida em que eu compro uma caixa de cerveja do meu bolso e pra mim mesmo.


Cheguei cedo para arrumar alguma coisa, mas aí o Carlinhos disse que estava tudo muito bom com as folhas espalhadas pelo chão e só enxugamos as cadeiras e removemos alguma sujeira. Abrimos uma latinha de cerveja cada um e daí ele me levou ao interior da casa para me mostrar um pouco do seu lar. Vi todos os cômodos, mas nos detemos no seu quarto, aonde havia pôsteres nas paredes com a mãe da sua filha, fotos de esportes radicais que ele faz há muito tempo e equipamentos de rapel, surf, para-pente, rafting...


Nós ficaríamos numa espécie de cais que ele montou sobre uma ribanceira ao lado da sua casa, todo em madeira, com várias peças de um veleiro dele que afundou tempos atrás. Espaço legal, gente bonita, amigos, refrigerante, suco, cerveja, música, piscina, essas coisas. Piscina só pra enfeitar a noite. Tinha tudo para dar certo.


Algum tempo depois chegaram Perseu e mais um brother. Ficamos contando piadas até chegar a Luana e o namorado, que ficaram meio de banda. Mais tarde eu ficaria sabendo que os amigos deste começaram a ligar pra ele ir pra o forró assim que ele chegou à festa e que foi logo fazendo pressão para se mandarem.


A festa começou de verdade assim que a Talita chegou, pois ela é uma showgirl. Trouxe funk e me ensinou a dançar, trouxe vodka e misturou com o suco de laranja, trouxe alguns amigos e amigas com ela e faria ainda duas brincadeiras que já havia me antecipado as regras, mas aí a Luana cedeu ao namorado e foi embora, precipitando o fim da festa. Uma hora depois a Rafaela, irmã da Talita, queria ir embora e como ela dirigia, foram todos saindo. Eu inclusive.


Estávamos todos chapados de cerveja e vodka, mas felizes. O Carlinhos nos convidou para o seu flutuante e o que ficou patente de tudo aquilo foi que agora sabíamos quem deveria ser chamado da próxima vez. Claro que alguns não puderam ir por impedimentos reais, mas o Mário que trabalha no CPD pagou um carro da Cidade Nova pro Dom Pedro para poder ir à festa. Isso que era aniversário do filho dele!


Ninguém estava em condições de ir ao flutuante na manhã seguinte, exceto o Calinhos, velho de guerra, a quem o álcool não derruba mais assim. Mas haverá outro dia para curtir o rio ao lado dos amigos.

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu tenho virado muitos TAGS aqui.
AMO tudo isso.
Amigo,nunca vi cê escrever tão pouco.
POxa a festa foi boa,é sempre bom reunir os amigos e ficar com eles,e se tiver bebida é melhor ainda.To querendo conversar com voce.
Beijinhos e fica bem;
e eu sou uma showgirl,gostei disso.