quinta-feira, 29 de outubro de 2009



A imagem acima está escondida em um código de barras, só através de um olhar indireto pode-se ver melhor o há aí. Clique para ampliar.

Se você conseguir ler as primeiras palavras do texto abaixo, o seu cérebro decifrará automaticamente as outras. Experimente, fica cada vez mais fácil!


3M D14 D3 V3R40, 3574V4 N4 PR414,

0853RV4ND0 DU45 CR14NC45

8R1NC4ND0 N4 4R314.

3L45 7R484LH4V4M MU170 C0N57RU1ND0

UM C4573L0 D3 4R314, C0M 70RR35,

P4554R3L45 3 P4554G3NS 1N73RN45.

QU4ND0 3574V4M QU453 4C484ND0,

V310 UM4 0ND4 3 D357RU1U 7UD0,

R3DU21ND0 0 C4573L0

4 UM M0N73 D3 4R314 3 35PUM4.

4CH31 QU3, D3P015 D3 74N70 35F0RC0 3 CU1D4D0,

45 CR14NC45 C41R14M N0 CH0R0,

C0RR3R4M P3L4 PR414, FUG1ND0 D4 4GU4,

R1ND0 D3 M405 D4D45 3 C0M3C4R4M

4 C0N57RU1R 0U7R0 C4573L0.

C0MPR33ND1 QU3 H4V14 4PR3ND1D0

UM4 GR4ND3 L1C40;

G4574M05 MU170 73MP0 D4 N0554 V1D4

C0N57RU1ND0 4LGUM4 C0154

3 M415 C3D0 0U M415 74RD3,

UM4 0ND4 P0D3R4 V1R 3 D357RU1R 7UD0

0 QU3 L3V4M05 74N70 73MP0 P4R4 CON57RU1R.

M45 QU4ND0 1550 4C0N73C3R

50M3N73 4QU3L3 QU3 73M 45 M405 D3 4LGU3M

P4R4 53GUR4R, 53R4 C4P42 D3 50RR1R!

S0 0 QU3 P3RM4N3C3, 3 4 4M124D3, 0 4M0R 3 C4R1NH0.

0 R3570 3 F3170 D3 4R314.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009



Meme curtinho enviado por Cora e respondido por mim.



1- Quatro empregos que já tive:

- Professor particular de matemática

- Bolsista na UNED

- Pai

- Funcionário público na Fundação Vila Olímpica



2 – Quatro filmes que eu assisto sempre que passam:

- Madrugada dos Mortos

- Ninja 3: a Dominação

- A bolha assassina (remake)

- O enigma do outro mundo



3 – Quatro lugares que eu já morei:

- Barriga da Mamma

- Dom Pedro (bairro de Manaus, casa da Mamma)

- São José (bairro de Manaus, casa do sogro)

- Dom Pedro (bairro de Manaus, casa da Mamma, de novo)



4 – Quatro programas de TV que eu gosto:

- Eu, a patroa e as crianças

- 15 minutos

- Bob Esponja

- Mr. Bean


5 – Quatro pessoas que me mandam e-mail regularmente:

- Cora

- Rômulo

- Rafael

- Wendel


6 – Quatro coisas que eu faço todo dia sem falta:

- Beber café

- Andar

- Pensar nos filhos

- Falar


7 – Quatro comidas favoritas:

- Lasanha bolonhesa

- Macarronada bolonhesa

- Carne vermelha mal passada

- Pizza de atum


8 – Quatro lugares que eu gostaria de estar:

- Fortaleza, para visitar os conhecidos de lá

- França, iniciando o Caminho de Santiago

- Espanha, concluindo o Caminho de Santiago

- Japão, para conhecer o lugar

terça-feira, 27 de outubro de 2009




Lembrei hoje que o ex-presidente Bill Clinton alegou que boquete não é sexo. Ele fez isso porque muita gente acredita que não é, tentando assim se redimir da acusação de traição.

O problema é que muitos outros acreditam que é sim, sexo, por isso chamamos de sexo oral. Daí eu me lembrei que a definição de sexo, assim como a de traição, varia de pessoa pra pessoa, isso porque somos nós quem atribuímos valor para cada coisa. É por isso que uns homens gostam de loiras e outros de morenas.

Ao mesmo tempo em que para uns, pensar ou olhar pra outras pessoas é traição, para outros se faz necessário contato físico. Dentre as pessoas que acreditam que contato físico é necessário, há aquelas que acreditam que apertar uma bunda ou se esfregar num ônibus não contam, ou mesmo beijar.

Para completar, existem aqueles que acham que homens pode trair e mulheres não. Existe ainda as mulheres que supõe que os homens podem trair, desde que não se apaixonem pela amante.

Então, ao meu ver, se você não quer trair o outro, não pode passar por cima da definição do outro de traição. Dessa forma, sua definição de traição é mais pro outro do que para si mesmo. Vai de você, entretanto, aceitar ou não o nível de comprometimento que seu par lhe pede. Lembre-se que ninguém é obrigado a nada, mas todos têm de enfrentar as conseqüências de suas escolhas.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009


Covers segunda edição!


1) What a Wonderful World – Ramones (Louis Armstrong) Ao descrever o mundo como ele o vê, Armstrong pensa consigo mesmo “que mundo maravilhoso!”. Os punks do Ramones, que sempre gostaram de músicas antigas, reorganizaram essa música lhe dando todo o colorido que um mundo maravilhoso merece. Virou tema de um comercial da Coca-Cola.


2) My Way – Sex Pistols (Frank Sinatra) O Sex Pistols escolheu seu vocalista por ser o mais feio possível e cantar mal demais, são dos primórdios do punk e faziam tudo procurando chocar. Frank Sinatra é um exemplo do homem que se fez sozinho e é realmente bom no que faz, sendo um dos maiores cantores da história. É algo completamente inédito ter os desajustados sociais interpretando My Way, e é por isso que é bom.


3) Enjoy The Silence – No Use For A Name (Depeche Mode) Nesta música o pessoal do Depeche Mode filosofa o seguinte: se eu tenho tudo o que eu sempre quis e preciso bem aqui nos meus braços, falar pra quê? Curta o silêncio! No Use For A Name assina embaixo com esta versão rock.


4) Another Brick In The Wall – Rage Against The Machine (Pink Floyd) A extinta Rage refaz esse classic do Pink Floyd de um jeito tão especial que nem parece coisa da banda. Certas músicas têm vida própria e influenciam as bandas que as interpretam. Deixe as crianças em paz!

5) Become The Storm – Ryashon. Tema do Ryu, personagem principal do famosíssimo Street Fighter, versão porrada. O som poderoso do metal aliado ao melhor lutador do mundo. When in doubt, HADOUKEN!

6) Die, Die My Darling – Metallica (Misfits) O álbum duplo Garage Inc. tem vários covers interessantes interpretados pelo Metallica, um deles é Die, Die My Darling, do Misfits, banda, que nunca fez grande sucesso, é conhecida por fazer “músicas de terror”. O vocalista original da banda se dizia uma versão zumbi de Elvis. Morra, minha querida!


7) Cry Cry Cry – Matanza (Johnny Cash) Essa banda sempre fez um som de ótima qualidade aliando o melhor do country music com o melhor do hardcore. Resolveram fazer um álbum só com covers chamado “To Hell With Johnny Cash”, reinterpretando sucesso do cara. Chora, concorrência!


8) Oliver's Army – Raimundos (Elvis Costello) O cantor original fez essa canção como um dos recrutadores do exército norte-americano, falando que não há problema algum em fazer o que fazem, invadindo e dando uma de polícia do mundo, que é um trabalho esperando por você, com um ótimo plano de carreira e que nem sequer é perigoso. O Raimundos, bons fãs do Ramones, também gostam de músicas antigas e mandaram bala numa versão novinha para o sucesso de Elvis Costello.


9) Live Wire – Fozzy (AC/DC) Essa banda adapta grandes sucessos de outras grandes bandas para o seu estilo e manda ver. O encarte do seu álbum é muito engraçado, dizendo que ou OUTROS é que fazem cover deles, pois são sucesso no Japão ou coisa assim.


10) Children of the Grave – White Zombie (Black Sabbath) O álbum Nativity in Black: a tribute to Black Sabbath foi uma das melhores coletâneas já feitas, mesmo se tratando de uma coletânea de covers, porque reuniu alguns dos maiores nomes da música pesada de sua época (e alguns dos maiores de todas as épocas, como o Iron Maiden) em um mesmo trabalho e em torno da banda que criou o Heavy Metal. Eu nem gosto de White Zombie, mas esta música ficou tão boa que é mais uma prova de que para toda a regra há exceção.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009



Existem coisas que parecem boas, mas são ruins e acontecimentos que nos parecem ruins, mas que trazem benefícios em longo prazo. Por isso mesmo, o melhor é não reclamar da vida e aceitar tudo o que nos vêm, bom ou ruim.


Em geral temos prazer com as coisas boas, mas podemos aprender e muito com o que nos acontece de mal. Um bom exemplo disso foi o que me aconteceu neste sábado, em que eu fui passar um tempo na Praia da Lua e na volta fui ao Amazonas Shopping comprar um celular.

Estava com a Mamma, o Irmão Rômulo e a Nailza, sua noiva. Estava tudo pago pelos outros, do transporte à comida, e fomos passando o rodo em tudo o que nos aparecia pela frente: pacu frito, doces, din-din, picolé... o Sol não estava queimando forte e a água estava quentinha, aproveitei a natação que aprendi e curti muito a sensação, a conversa estava boa, bem como a comida. Passamos por volta de três horas por lá.

No dia seguinte, no entanto, todos os que consumiram din-din estavam com infecção gastrointestinal, sendo que eu fiquei pior que todo mundo. Fiquei pensando que quando estamos felizes baixamos a guarda e deixamos esse tipo de coisa acontecer. Se eu estivesse em outra situação, comeria bem menos “porcarias”, como de praxe, e quase que certamente não teria ficado doente. Tive vômitos, febre, diarréia e calafrios por dois dias.

Meu celular apresentava problemas há tempos. Chegou mesmo a ficar encostado por um tempo, fora de ação, até que eu o mandei para o conserto. Mesmo assim, não ficou muito bom e encontrava dificuldades para ouvir o que me era dito. Quando ligava a função viva-voz para ouvir melhor, os outros paravam de me ouvir e com o passar do tempo o aparelho resolveu desligar sozinho quando ninguém estava olhando, mesmo com a bateria completamente carregada. Isso me obrigou a comprar um celular novo, o que era ruim em tempos de final de ano, com contas de colégio a pagar e Natal chegando.

Eu achava ruim porque precisava de um celular apenas para realizar e receber ligações, mas já que eu compraria no cartão Bemol da namorada Nilsandra, certamente encontraria celulares com mais funções que um canivete suíço e, portanto, mais caros do que eu precisaria pagar por um celular completamente básico. Terminei pagando algo em torno de R$ 250,00 por um celular que vinha com cartão de memória de um gigabyte, cabo USB, câmera fotográfica, fones de ouvido, garantia, rádio... saí dizendo que não precisava de tudo isso, mesmo compreendendo que ficou barato por tudo o que levei, daí a Nilsandra me falou algo como “claro que você vai ouvir música nesse celular!”.

É bom estar errado: na segunda-feira mesmo eu estava com o manual completamente lido (sim, sou nerd) e metendo mais de 100 músicas escolhidas a dedo. Até a noite, comecei a ouvir as músicas e a fazer especulações do que usaria como toque principal do telefone e despertador, coisa que sempre quis. Pensava em uma música com introdução longa, pois não gosto de gente cantando em toque de celular e para despertador algo tranqüilo e bem trabalhado. Fiquei com Seek and Destroy (Metallica) e Between Shores (Ryashon), respectivamente.

Hoje funciono com música. É bom estar errado!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009














Este sábado tivemos Zombie Walk Manaus, uma festa em que nos vestimos de mortos-vivos e caminhamos até um bar, aonde rola uma festa a fantasia. Foi o terceiro evento oficial desse tipo na cidade e foi o melhor em minha opinião. Participei de todos eles.

Existem pessoas que se preparam bastante para a caminhada, com verdadeiras superproduções. Eu nunca fui de fazer isso, mas acho que é porque sou desleixado e liso. Bem que eu gostaria de contar com maquiagem profissional, roupas apropriadas e lentes de contato leitosas para compor um visual infecto!

No primeiro Zombie Walk Manaus, dois anos atrás, caminhamos do estacionamento do Vivaldo Lima ao Vitrola (que eu nem sei se era Vitrola na época). A caminhada foi muito curta e a festa muito prazerosa. No segundo evento, saímos do Cemitério São João Batista e nos dirigimos ao Underground Bar, sendo que a caminhada foi muito divertida, com um morto-vivo especialmente pinel entre nós, que parava ônibus se metendo na frente deles, por exemplo, mas a festa não foi grande coisa, apesar de que lá rolou um filme clássico italiano inédito para mim: Zombie! Nesta terceira edição, a concentração rolou na Praça de Alimentação do Dom Pedro sendo que terminaria no Vitrola.

Eu havia feito muita coisa interessante nesse dia: comprei presentes de Dia das Crianças para uma turma inteira do SESC com a Nilsandra, minha namorada, com quem também fui pegar as alianças de compromisso que estamos usando desde então. Comprei também um boliche para Luiz Felipe e Luan Henrique, meus filhos. Fiz macarronada pela primeira vez na vida ao lado da minha Bonitona em sua casa e ainda iria assombrar a noite de algumas pessoas ao me vestir de morto-vivo e sair por aí, em meio a mais algumas dezenas de condenados.

Nilsandra não quis ir ao Zombie Walk Manaus por estar enjoada e por detestar filmes de mortos-vivos. O evento é para quem realmente gosta, mas bem que ela queria me ver lá, feliz da vida, caminhando com colegas defuntos. Ela ficaria na casa da Mamma, me aguardando e, depois de me proibir de lhe acordar com uma mordida no pé ao chegar de madrugada, me deixou partir com um beijo.

Geralmente eu ia com qualquer roupa ao Zombie Walk Manaus e simplesmente pagava algo em torno de R$ 15,00 para uma maquiadora de plantão no evento me “montar”, mas sabia que dessa vez não haveria essa comodidade. Assim, peguei a minha fantasia de açougueiro (que usei no Carnaval, presente do Irmão Rafael) e me mandei pra lá, ciente que ao menos conseguiria um pouco de sangue para empapar o rosto no local.

A isso chamamos “zumbi temático”. Nos filmes do criador do Gênero, George Romero, bem como nos quadrinhos, sempre de pode ver gente que morreu e retornou como um morto-vivo ainda vestindo sua roupa de trabalho. Daí temos palhaço, Papai Noel, açougueiro e por aí vai. Não é zumbi temático, por exemplo, alguém com roupas usuais ou de terno. Terno já é roupa de vestir defunto.

Foi minha primeira vez de zumbi temático. Eu gostaria de ir de soldado do exército ou de policial, mas iria dar trabalho e custaria dinheiro, que eu nunca tenho nessas ocasiões. Bem que eu procurei um facão ou cutelo de brinquedo no Centro para compor o visual, mas não encontrei. Deveria ter feito um de papelão, mas não sou bom em trabalhos manuais...

Na praça encontrei com várias pessoas que conhecia de outras edições e de outros lugares. Vi o irmão do Perseu, meu amigo e colega de trabalho, de rosto pálido e olheiras roxas, com um bocado de sangue por cima. Vi um Hunter, monstro de Left 4 Dead. Vi duas aeromoças zumbis, que eram as organizadoras do evento e que não haviam combinado de se vestirem iguais, mas que estavam com roupas incrivelmente parecidas e que se diferenciavam mais pelo terrível desfiguramento a que foram impostas ao serem parcialmente devoradas. Havia um daqueles casais que usam camisas enormes para que os dois possam estar juntinhos, sendo que a garota estava toda cortada e sem sangue e o homem carregava um antebraço com mão nas garras. No local apareceu também um Jason, além de várias pessoas vestidas casualmente e cobertas de sangue, uma delas com uma faca cravada no pescoço (a amiga Ana Paula, por indicação minha). O sangue fake que rolou por lá era feito de uma mistura de groselha, dois tipos de anilina comestível (um corante) e chocolate. Era tão doce que ao pôr na minha boca para deixar escorrer e dar um efeito canibal na aparência fiquei enjoado por meia hora.

Na praça chamávamos bastante atenção e lá já era uma festa. Alguns apareceram torcendo o nariz para nós, mas foram muitos os que se aproximavam para tirar fotos conosco ou para conversar. Uma senhora com um menino nos braços chegou perto de mim e perguntou “que movimentação é essa?” ao que eu respondi “é o Zombie Walk Manaus” e ela “Ah, tá!”. Continuei explicando, mas ela parecia saber do que se tratava, o que fez a alegria de muitos dos presentes. Estava tão legal que mesmo os zumbis tiravam fotos uns dos outros.

Depois das dez da noite começamos a caminhar. No caminho o grupo se dividiu em dois naturalmente, sendo que uma parte passou em frente ao Mr. Pizzo e outra andava entre os carros na Avenida Pedro Teixeira. O Irmão Rafael estava em um ônibus quase em frente ao DB daquela avenida quando este foi atacado pelos mortos que andam, daí me ligou, mas como atrapalhava a interpretação e eu não conseguia entender o que ele queria dizer, pedi para desligar com um “você está atrapalhando a minha performance!”

Nos juntamos todos perto da Fundação de Medicina Tropical do Amazonas e então caminhamos do outro lado da rua, no sentido do trânsito, por dois prováveis motivos: não esbarraríamos todos sujos no pessoal limpinho que estava esperando o rock de Frejat e companhia no Centro de Convenções e poderíamos ser melhor fotografados e filmados pelo pessoal da banda Soda Billy, que ia na frente em sua Kombi estilizada.

Ao chegar ao local da festa – o Vitrola – fizemos uma pequena concentração e então começamos a entrar. Levou algum tempo para a música ao vivo começar, mas nos divertíamos muito encontrando amigos. Além do pessoal que caminhou conosco (com algumas pessoas aderindo no caminho), outros apareceram direto na festa. Como zumbis pagavam com desconto a entrada, vários outros monstros apareceram depois, com uma nova coleção de cicatrizes, capas, chapéus e essas coisas. Havia até mesmo um caçador de mortos-vivos com um grande machado por lá.

O Vitrola, inclusive, se fundiu com o Café Atômico e está bem diferente. As paredes estão pintadas de vermelho, cor do antigo Café, além de ter os quadros e móveis rústicos daquele bar. O novo nome deveria ser Vitrola Atômica, mas existe uma banda com o nome de Vitrolatômica que, bestamente, não permitiu que o nome fosse adotado. Como diz o Ehud, proprietário do antigo Vitrola, “nome não faz bar”. Vamos chamar de Vitrola por muitos anos de qualquer modo, como ainda há gente que chama aquilo lá de Tulipa. Ainda mais se chamassem o lugar de Vitrola Atômica. Veja bem: o Porão do Alemão é chamado por todos apenas de Porão, ao Tulipa Negra chamavam de Tulipa apenas, o bar dos Hell’s Angels chamam só de Bar do Hell’s ou Hell’s e por aí vai. Só não chamavam o Café Atômico de Café porque aí ninguém iria entender direito. O mesmo vale pro Café Cancun, por exemplo. Daí, Vitrola-Qualquer-Coisa vai ser simplesmente Vitrola.

Para falar dos não fantasiados, encontrei com Talita, Rafaela, Felipe, Rodrigo (Falcon), a banda Break Seasons (um dos guitarristas estava caracterizado e a vocalista estava uma Mini-Mortícia), Eric, Liceana e outros mais. A primeira banda não me apeteceu, mas a segunda, que tinha músicas próprias, fez sensação, fazendo apenas um cover de Enjoy the Silence muito parecido com a versão do No Use For A Name em homenagem a uma amiga. A terceira banda era a Soda Billy, que é muito boa, mas que eu não ouvi legal porque estava de saída quando entraram.

A maior parte do tempo fiquei jogando sinuca, aonde ganhei todas as partidas mesmo não sendo grande coisa como jogador, além de batendo papo com os amigos. Senti falta da minha namorada, pra quem prometi chegar à meia-noite em casa, mas a festa estava boa e sabia que ela não iria se importar como atraso. Senti falta também dos amigos que deveriam ter ido e não puderam por um motivo ou outro, tais como Flávio e Perseu.

É uma sina particular não ter fotos minhas em nenhum desses eventos. Ou as fotos nunca chegam a mim ou estou láááá no fundo de uma massa interminável de gente, irreconhecível. Dessa vez, no entanto, tiraram muitas fotos minhas, de maneira que ao menos uma parte disso eu terei em breve. Além disso, a festa do Zombie Walk Manaus foi completamente captada pelas câmeras do Fotochopp. Foi bom ir de açougueiro!

Cheguei em casa perto das três da madrugada graças à uma carona da Talita. Fui olhar a minha namorada, que dormia lindamente em minha cama, pus as roupas empapadas de sangue de molho em água com sabão e tomei um bom banho. Ao deitar, a Nilsandra acordou e foi logo me perguntando como foi o Zombie Walk e eu lhe fiz um resumo, contando inclusive coisas que não entram aqui porque são parte daquelas conversas que se joga fora e que não tem fim prático, além de distrair e dividir uma bela noite com bons amigos.

Ano que vem tem mais. Bora de soldado?