quinta-feira, 30 de dezembro de 2010




Previsões do Cão para 2011! Sei que não sou vidente, mas é que sempre acontecem coisas que você termina por esquecer, daí é fácil prever...

1º Dilma vai agradar no início, mas até o meio do ano fará algo que deixará os brasileiros e vários estrangeiros chateados.

2º Vai haver enchente no interior do Amazonas.

3º Vai haver seca no interior do Amazonas.

4º Guerra no oriente médio envolvendo os EUA.

5º Guerra em algum outro lugar do mundo envolvendo os EUA.

6º O BOPE e o Exercito Brasileiro continuarão a meter porrada no morro, mas não vai resolver.

7º Algum homem, tipo sex symbol, vai assumir ser gay.

8º Vai sair um filme com efeitos especiais impressionantes e que baterá vários records, mas que a história não é tão boa assim. Esse filme deverá ser o TRON, mas o futuro é nebuloso nessa parte.

9º Rolará uma catástrofe natural terrível, mas que depois da ajuda humanitária ficará até melhor que antes. Ainda assim, o Haiti vai continuar desgraçado.

10º Um time de primeira divisão chegará perto de cair para a segunda, mas será salvo nos bastidores através de acordos.

FELIZ 2011, PESSOAL!

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010




Yyyhaaa! Eu não havia postado o capítulo final de Marvel Zombies porque estava publicando só o que estava em português na Internet, mas não é que o Só Quadrinhos traduziu a peça que faltava no super-quebra-cabeça-podre? Vamos ao que interessa!

Malcom, um dos Acólitos do Magneto, havia jogado os Marvel Zombies com o poder de Galactus para outra dimensão, mas qual? Neste Returns você vai descobrir que os mortos-vivos foram parar numa época mais inocente da Marvel, numa dimensão parecida com aquela do início da carreira do Homem-Aranha, a Terra-Z. O mais interessante é que eles foram tele-transportados através não só dessa dimensão, mas do tempo e espaço, indo parar em pontos diferentes do planeta (e da Lua) e mesmo em períodos diferentes de tempo, o que aumenta e difunde o desastre nessa realidade.

A arte, como sempre, é um caso à parte. As capas são trabalho de Suydam, mas cada edição tem um desenhista que faz referência, com seu estilo, ao estilo de desenho da época em que o zumbi se encontra (o que é muito legal). Como sempre, há referências à eventos passados, que são revistos sob a ótica de uma maldição zumbi inter-dimensional. Se você, como eu, manja da história da Marvel e acompanhou tanto coisas antigas do Homem-Aranha como sagas mais novas do tipo Planeta Hulk vai simplesmente adorar ver a versão Marvel Zombies disso.

Cada revista mostra o paradeiro e o destino de cada um dos monstros originais, que foram inclusive modificados pelo tele-transporte. Digo mais: neste Marvel Zombies temos não só o final da saga, mas também seu início! Além de esse ser (provavelmente) o arco final de histórias, aqui temos o Universo Marvel de onde saiu o Sentinela Zumbi que atacou os Vingadores do Coronel América do primeiro Marvel Zombies. Confuso? Explico melhor: no final, temos o monstro original. Viagens espaço-tempo-dimensionais são assim mesmo, e você leu tudo até aqui, sabe que há explicação para tudo em cada revista, não se assuste. Até mesmo quanto tempo se passa entre um capítulo e outro é mostrado, uma vez que os zumbis não aparecem todos ao mesmo tempo.

Aqui se mantém a tradição de apresentar personagens secundários, terciários e mesmo esquecidos do grande público, mas não aquela de espremer dezenas de Marvel Zombies num único quadrinho. As táticas dos zumbis são mais eficientes, uma vez que são minoria e têm prática em combater super-seres despreparados para suas novas condições. Há também uma nova tentativa de acessar todas as realidades para que o Evangelho da Fome se propague por toda a existência.

Oh meu Deus! Será esse o fim de tudo? Ou o fim da praga? Qual a sua relação com o começo da praga? Os heróis mortos irão se redimir? Os heróis vivos irão detê-los? Só lendo para descobrir!

Marvel Zombies Returns 01 – Homem-Aranha

Marvel Zombies Returns 02 – Gigante

Marvel Zombies Returns 03 – Wolverine

Marvel Zombies Returns 04 – Hulk

Marvel Zombies Returns 05 – Vingadores

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010




Hoje viajaram meus filhos junto com a mãe deles. Eu que pedi por isso.

Me sinto esquisito, mesmo assim. Faz tempo que ela não passa Natal, aniversário, festa junina ou qualquer porcaria dessas com eles, mas pra mim vai ser a primeira vez que não estou com os meninos no Ano-Novo e Natal. Ano que vem eles voltam.

Não tive moral para ligar para eles e lhes dizer “feliz Natal e próspero Ano Novo”. Às vezes, sinto a casa silenciosa demais, mesmo com a Mariana gritando ou comigo tolhendo a Maria Márcia. Se ponho o Heavy Metal para rolar às vezes é pior, porque lembro das brincadeiras com eles.

Veja, não estou reclamando – estou me lamentando, mesmo – já que acho que é o certo a se fazer. Eles tem mesmo de passar um tempo com a mãe, a mãe tem de passar um tempo com eles. Tenho de devolver o apartamento e não sei ainda para onde eu tenho de ir e temos de desmontar a casa toda para poder carregar a mesma para o próximo logradouro.

Eles estão de férias e ficarão assim até fevereiro. O engraçado é que só estou assim porque eles não estão mais em Manaus. Se estivessem na cidade, eu não sentiria saudades. As saudades funcionam assim comigo.

Quando eu viajei para Fortaleza, tempos atrás, foi só eu passar por problemas no primeiro dia para sentir falta de todo mundo aqui.

Ano que vem vai ser melhor. Terei um emprego extra, a mulher também, novo e melhorado local de moradia, poderei comprar coisas melhores para eles e a vida será mais fácil. E queremos viajar em família, eu, a Bonitona, os meninos e as meninas. Viajar com a família eu já sei que vai dar mais trabalho, mas eu quero e muito.

Post scriptum: Só para constar, hoje saiu o resultado do processo seletivo do Mestrado em Ciências Florestais Tropicais e eu não passei. Podem conferir aqui que não encontrarão nenhum Cão Babão.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010




Esta é a parte final da história do parto da Mariana, escrita por quem a pariu: Nilsandra "Bonitona" Maria

A madrugada foi mais agitada, já que a Mariana apresentou o mesmo hábito de quando estava na minha barriga. Quando eu ia deitar para dormir por volta da meia noite, ela começava a se mexer bastante enquanto que durante o dia, ficava mais tranqüila e se mexia menos, era nesses horários que eu aproveitava para dormir um pouco, não tão bem pois, desde os 7 meses não temos mais uma posição confortável para dormir. Naquela noite de domingo, a Mariana ficou acordada, eu tentava amamentar o máximo que podia para estimular a produção de leite. Como já tinha experiência, foi bem melhor que da primeira vez pois não tive rachaduras e ela aprendeu a pegar o bico corretamente, nos primeiros dias o leite ainda é pouco e tem o aspecto amarelado (é o colostro), mas com o bebê mamando constantemente vamos produzindo cada vez mais, lá pelo 3º dia já estava com os seios bem fartos de leitinho para a bebê.

Mais um dia começou, era segunda-feira, dia 20 de setembro e eu ainda não tinha dormido nada. Recebemos visita das obstetras e eu fui liberada pela manhã, fiquei feliz pois queria ir logo para casa, eu achava que por volta do meio dia já estaria em casa, só precisava da liberação do pediatra. Porém a manhã passou, tomei café, banho, a enfermeira apareceu para dar banho nos bebês, veio o lanche, o almoço e nada. Outras mães tiveram alta e eu ficava cada vez mais ansiosa. O Ricardo me aguardava na recepção desde a manhã, ficávamos conversando por telefone pois ele nem podia entrar. Veio a tarde, uma pediatra apareceu mas liberou apenas dois bebês de mães que já haviam sido liberadas e foi embora, ela nem chegou no meu leito.
Perguntei de algumas enfermeiras que apareciam por lá se não iria outro pediatra por lá para liberar a Mariana, até que apareceu uma que me disse que a bebê deveria completar 48 horas no hospital para ser liberada, ou seja, eu iria sair só na terça. Nossa, como fiquei frustrada, odeio hospital!! Queria ir pra casa, dormir na minha cama ao lado do meu marido, colocar a Mariana no seu bercinho.

Meu amor foi então pra casa e retornou no horário de visita, o Aristides levou a Maria Márcia para a visita, porém ela não pode entrar para nos ver, fui então até a porta da recepção para falar com ela e mostrei as fotos da irmãzinha. Depois que o Ricardo chegou, me despedi da Maria que iria passar um tempo na casa das tias, no S. Jorge para que eu pudesse descansar, me recuperar e cuidar da Mariana nos primeiros 15 dias. Fomos para a enfermaria, onde ficava o meu leito, ficamos lá com nossa bebê e a mamãe que após a visita iria para casa pois estava cansada e no dia seguinte iria trabalhar. Eu ficava pensando que iria ficar sozinha de novo, mais uma noite no hospital. Mas, por mais uma vez Deus agiu a meu favor e no meio do horário de visitas um pediatra apareceu e até brincou dizendo “Me disseram que você estava querendo fugir” eu sorri e confirmei, queria mesmo ir pra casa. Ele então examinou a bebê, me deu as orientações para os primeiros dias, deu a requisição para os testes do pezinho e da orelhinha e finalmente nos liberou. Que felicidade!!

Arrumamos as coisas, saí tão rápido daquela enfermaria que acabei não me despedindo das outras mães. Naquele mesmo dia minha amiga Aline havia me ligado dizendo que iria me visitar no hospital. Quando saímos, estava quase acabando o horário de visita, o Ricardo saiu para chamar um táxi e quando entrou no estacionamento a Aline chegou. Dispensamos o táxi e a Aline nos levou pra casa. Estava um trânsito horrível, o tempo estava formado, mas chegamos em casa minutos antes de cair uma chuva considerada.

Como era bom estar em casa! Me despedi e agradecia minha amiga, dei tchau pra Lelê e o Marcelinho que estavam com ela e a mamãe aproveitou para pegar uma carona pois a Aline iria passar perto da casa do meu padrasto.

Ficamos só nós três em casa. A Rosa e a Hana vieram dar uma olhadinha na bebê, depois ficamos sozinhos, curtindo nossa casa, um ao outro e a bebê, NOSSA BEBÊ! A Mariana acordou durante a madrugada, mas já era de se esperar. No dia seguinte, a mamãe foi me ajudar em casa, a Maria foi ver a irmãzinha, tiramos fotos ela ficou um tempinho comigo, mas voltou para o São Jorge com o pai dela.

Nesse período (2 semanas), recebemos visitas, mamãe foi me ajudar uns dias somente porque ficou gripada e não queria ter contato com a bebê estando doente. Nos viramos bem sozinhos, levamos a Mariana ao pediatra, para fazer o teste do pezinho, tomar vacina. Ela tomou uns banhos de sol pois estava com a pele um pouco amarelada. Manteve a rotina de dormir bastante durante o dia e ficar acordada à noite. Eu tive febre devido ao excesso de leite, me senti mal, tivemos que comprar uma bombinha para retirar o excesso de leite, senti cólicas e dor ao amamentar, o que é normal.

Apesar de todas essas coisas, a Mariana é um presente de Deus e mais uma prova do amor verdadeiro que eu e o Ricardo temos um pelo outro. Quero dar muitos créditos ao meu companheiro pois ele foi maravilhoso e me ajudou muito desde a gravidez. Posso dizer que ele é dos poucos homens que fica grávido junto com a mulher, ele me acompanhou em todos os momentos, curtimos muito a gravidez, a bebê foi muito esperada e é muito querida por nós. Depois que ela nasceu também tive o apoio do meu queridão, tive uma boa recuperação, não tenho sintomas de depressão pós-parto como da primeira gravidez e devo isso ao amor da minha vida, que divide comigo os momentos bons e os difíceis.

Para concluir o registro do nascimento e primeiros dias da Mariana, foram dez dias escrevendo por partes, quando tinha um tempo, pois agora com a bebê, pouco tempo nos resta para qualquer coisa pois ela requer dedicação exclusiva. Conclui o registro em 15 de outubro e no dia 18 ela completará um mês de vida e já vemos várias mudanças. Seu rostinho que nos primeiros dias estava inchadinho, hoje a gente já pode ver o que parece comigo e o que parece com o Ricardo, (pra falar a verdade, ela é a cara do pai, RSS), ela está ganhando peso e ficando cada vez mais fofa, é impressionante como ela já é bem durinha, se mexe bem, tem força nas pernas e se empurra, seus horários de dormir estão mudando, mama muito bem, já apresentou problemas de gases, mas nada que um remedinho não dê jeito.

Curto muito os momentos com ela, gosto de dar banho, troco as fraldinhas sujas com o maior prazer, amamentar então, é a melhor coisa! Olho pra ela e vejo o quanto é tão linda, amo demais essa princesinha. A fase de bebê é a que eu mais gosto, acompanho as mudanças, o desenvolvimento e é lindo, já estava na hora de ter outro bebê pois a minha primeira filha já tem 5 aninhos, já está em outra fase e eu já estava sentindo falta de ter um bebê totalmente dependente de mim, infelizmente essa fase passa bem rápido e por isso quero aproveitar ao máximo.

Com isso, devo concordar com meu marido quando ele diz que “vale a pena”. Realmente, vale a pena passar por tudo isso, enjôos, dores constantes, aumento de peso, dificuldades para dormir, dor no parto e depois dele, pois depois temos uma vida em nossos braços, uma alma com quem assumimos o compromisso na espiritualidade de sermos pais. Eu sou muito grata a Deus por ter me dado as minhas filhas pra me ajudarem evoluir, pois ser mãe não é fácil. A cada dia a gente aprende, erra, cai, levanta e continua buscando sempre fazer as coisas pensando nos filhos em primeiro lugar.

Mesmo depois, quando vão crescendo e mudando, desenvolvendo sua própria personalidade e discordando da gente muitas vezes, vale a pena ter a certeza de que estamos dando o melhor de nós pra educar crianças para o mundo, para terem autonomia, para serem críticos e pessoas de bem. As vezes quando perco a paciência com os maiores, o Ricardo vem, me acalma e me lembra que um dia eles ainda nos deixarão orgulhosos, e isso é que nos dá esperança no futuro e é isso que faz a vida da gente realmente valer a pena.

Aproveito para declarar ao meu marido todo o amor que sinto por ele, com você, querido a minha vida vale muito mais a pena, obrigada por estar comigo e por ter me dado uma bebê linda. A cada dia te amo muito mais!!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010




Lendo e comentando o post do Devaneio Profundo sobre o livro Admirável Mundo Novo, que li e gostei também, resolvi escrever sobre os clássicos que andei lendo do ano passado pra cá.

Quando digo clássicos, me refiro aos Clássicos da Literatura Universal, bem entendido. Apesar de não ter lido tanto quanto gostaria no ano que passou – e nem nesse – li muito mais coisas além dos clássicos, tais como contos e histórias mais longas do H. P. Lovecraft e vários quadrinhos de temática adulta.

Quando comecei a ler os grandes clássicos, comecei pelos que tinham títulos impressionantes e pelos que se tornaram filmes. Eu poderia ter lido qualquer coisa, ter qualquer critério ou coisa assim, esse foi simplesmente a melhor maneira de lembrar o nome dos tais grandes livros. Leiam também:

1984 – Livro escrito sobre uma sociedade completamente controlada pelas idéias de um único homem. O Mundo se divide em três blocos que são basicamente iguais, só se diferenciando por quem está no poder. Os blocos vivem em guerra, sendo que hora cada bloco faz aliança com um, hora com outro. A história é contada a partir do ponto de vista de um cara que não se enquadra completamente no sistema. Curiosidades: é de lá que tiraram o termo Big Brother, que é um homem icônico e um sistema de controle por câmeras quase onipresente naquele mundo. O livro foi escrito em 1948, no pós-guerra, depois de uma viajem em que o autor percebeu que o mundo todo estava ficando mais paranóico com segurança já naquele tempo. O autor só modificou os últimos dois dígitos do ano para batizar sua obra.

Eu, Robô – História da História dos robôs num mundo aonde eles são comuns até demais e a inteligência virtual real já é um fato. Tudo é contado a partir da entrevista de uma mulher que conta “causos” da expansão humana no sistema solar auxiliada pelos robôs, cada vez mais complexos e capazes. Curiosidades: TODOS os problemas que os seres humanos passam com os robôs só existem porque as três leis da robótica são mal ajambradas para robôs com um mínimo de livre-arbítrio. No filme com Will Smith, conta-se uma história que segue essa receita, mas que não consta no livro.

Eu Sou A Lenda – História do último sobrevivente de uma praga de vampiros de destruiu a civilização e os cachorros! Diferente do filme, o cara não tem nem a companhia de um cão, nem é de alta patente, nem sequer manja de genética, uma vez que essa história rolou há quase cem anos! Os monstros aqui são mesmo vampiros (morrem com o sol, estacas no coração, essas coisas), mas parecem mais mortos-vivos porque são fisicamente debilitados pela doença. Curiosidades: o sobrevivente não está procurando a cura, só quer saber porque todo mundo morreu e ele não, o que lhe pouparia de um monte de merdas! Ele é branco, alto, forte e loiro, de modo que deveriam ter chamado o Dolf Lundgreen e não o Will Smith. O Filme do Will é o último de três filmes feitos sobre esse mesmo livro, sendo o mais fiel Omega Man, com Hutger Howard. No fim do livro, que só tem umas 100 páginas, se descobre o porquê do título, que não tem nada a ver com o fim do último filme.

Atualmente estou lendo O Senhor das Moscas – conta a história de meninos se criando sem a presença reguladora de adultos em uma ilha deserta. Diferentemente de Lagoa Azul, as tendência malignas dos seres humanos vêm à tona e os garotinhos se tornam monstros vis e sem coração rapidamente, dominados pelo mais cruel entre eles. A história é contada sob o ponto de vista de um menino que é tão revoltado que resolve se virar sem a ajuda do grupo, apresar de ser tão forte que poderia facilmente liderar a galera e cuidando do menino mais incapaz de toda a ilha. Curiosidades: O livro tem algo de homoerótico/pedófilo. O personagem principal GOSTA de estar num lugar aonde não há ninguém para “cuidar dele”, mas descobre rapidamente que gosta de cuidar dos outros. Há um filme sobre a história do livro, homônimo, mas eu não vi. O filme é antigo e passa no canal Turner Classic Movies – o TCM – vez por outra. O Autor, William Golding, chegou a afirmar certa vez que enquanto criava O Senhor das Moscas “escrevia letras que já estavam impressas no papel”, o que em outras palavras queria dizer que o livro fluiu muito bem, praticamente se escrevendo sozinho.

Esses livros têm Selo de Aprovação do Cão Babão. Podem ler que irão gostar muito.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010




Faz tempo – mais uma vez – que deixei de falar de mim ou do que acontece comigo por aqui. Vou interromper esse jejum – mais uma vez – falando da minha nova vida sem barba.

Usava barba já há alguns anos, mas já estava com vontade de mudar há algum tempo. Manter uma barba bonita depende de vários fatores, sendo o principal ter pêlos o suficiente. Outros pontos importantes seriam, por exemplo, a escolha de um conte que têm a ver com o formato do rosto do barbudo e a frequência com que você arruma esse corte. Não fazer isso leva você a ficar esquisito ou com cara de mendigo, respectivamente.

Tenho barba desde os onze anos, apear de que na época era ainda muito falha, rala e seus pêlos eram finos. Aos quinze já podia usar cavanhaque, mas não o fazia porque o bigode não juntava com os pêlos do queixo num dos lados. Aos dezoito já tinha tudo: suíças, cavanhaque, mosca... Pêlos inclusive dispensáveis, do pescoço até quase a maçã do rosto. Depois de passar alguns anos testando modelos para mim, usei cavanhaque por algum tempo e depois passava um tempo com e sem barba. Assim foram meus vinte e poucos anos.

Lá pelos trinta resolvi usar a barba completa, excluindo apenas os pêlos dispensáveis e retirando o suficiente debaixo do lábio inferior para marcar bem a mosca. Manter a barba bonita, no entanto, dava algum trabalho.

Primeiro eu tinha de baixar a altura dos pêlos com uma máquina de cortar cabelo. Barbeadores elétricos servem para raspar ou para deixar a barba com aquele aspecto de “mal-barbeado” proposital. Só recentemente surgiram mais facilmente por aqui máquinas que regulavam a altura da barba. Irmão Rafael tem uma, mas ainda corta melhor uma máquina de cortar cabelo que uma de barba. A altura que eu utilizava a princípio era 2 com o menor pente, depois passei a regular na altura 1 para não ter de fazer a barba mais que uma vez por semana, o que freqüente mente eu me esquecia de fazer.

Depois eu tinha de aparar o bigode com tesoura para poder marcar o lábio superior. Isso acontecia porque a máquina não conseguia alcançar essa área. Meu nariz não deixava! O melhor era pentear com um pente de cabeleireiro de perfil estreito e depois usar uma tesoura também para cabelo, mas uma tesoura de manicure também servia. Quando eu esquecia de fazer a barba por tempo demais, o pente puxava os pêlos do bigode que estavam com nós imperceptíveis, o que doía quase como arrancar um pêlo de dentro do nariz. A tesoura de cortar cabelo fazia o corte de uma vez, ao passo que a tesourinha te obrigava a dar muitos cortezinhos, o que podia resultar em falhas no bigode. Uma falha no meio da cara!

No final eu tinha de raspar os pêlos desnecessários. Nunca gostei muito de loção antes ou depois da barba, fazendo tudo com sabonete e lâmina do Sensor da Gillette ou coisa parecida. É verdade que mais lâminas ajudam a barbear melhor, mas não são necessárias cinqüenta lâminas num mesmo aparelho para fazer um barbear decente.

Daí você, mulher, que reclama da sua sobrancelha, não sabe que ter uma barba legal é como ter uma sobrancelha do nariz pra baixo da cara. Fazendo mais uma comparação, assim como mulheres mais velhas resolvem ter cabelos curtos porque dão bem menos trabalho que longos, resolvi raspar logo isso tudo de uma vez.

Claro, outras coisas contribuíram para a decisão. Minha mulher me achava muito bonito de barba, mas me achava lindo sem. Minha barba estava ficando com manchas de pêlos brancos, o que eu sempre achei legal, mas os pêlos quase todos só nasciam do lado esquerdo do queixo, o que parecia doença ou um sinal, o que não é legal ou charmoso. Et cetera.

Quando finalmente tirei tudo pensando em não voltar atrás, não liguei muito pra isso. Foi como quando eu resolvi cortar os cabelos compridos de uma vez: meus cabelos caíam muito e hoje eu seria mais um careca cabeludo. Cortei e não me apoquentei com isso. Até estranhava quando as pessoas não me reconheciam ou coisa assim. Não lembrava, inclusive, que tinha feito uma grande mudança no visual.

Com a barba retirada recebi elogios e críticas. Passei a sentir mais o vento no rosto e os beijos que dou na minha mulher e nos filhos são mais gostosos. É verdade que tenho de fazer a barba ao menos duas vezes por semana e que tenho de comprar mais lâminas de barbear do que antes, mas o trabalho é bem menor. Fiquei com um aspecto mais jovem sem ficar com “cara de garoto”, coisa que eu nunca gostei. Nada, no entanto, supera o olhar que a minha mulher me lança ao mesmo tempo em que me diz “tá muito gato” logo após fazer a barba.

Ela mesma já me perguntou o que eu faria se ela me pedisse para voltar atrás. Também me perguntou se eu estava bem com isso, de tirar a barba. Tudo porque eu resolvi deixar de ser barbudo no dia do seu aniversário, dia 13 de novembro de 2010, como um presente para ela. Eu respondi, basicamente, que só quero agradar à ela e que sempre posso voltar atrás, mas que sim, estava bem com isso e que não pensava em voltar a usar tão cedo. Por ser um homem bastante barbudo, tudo voltaria em uns dez dias. Mas eu já não sou um homem barbudo, assim como um dia deixei de ser um cabeludo, bem como já deixei de usar brincos há vinte anos e não quero nem experimentar de novo.

O próximo lance que eu quero fazer é uma tatuagem, mas essa eu não vou poder deixar de usar depois. Na real: não fiz antes por isso, mas já penso nisso desde criança e tenho certeza de que quero isso. Os detalhes do desenho ficam para um outro post.

A barba foi legal de usar e quase todos os mini-mim que criei para usar como avatares no Internet tinha barba, mas foi um tempo que já passou. Só o tempo e a inspiração dirá o que vem por aí.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010








Lista de Avatar Creators! Durante muito tempo, usei e ainda uso “bonequinhos” no lugar das minhas fotos, que eu não gosto. Os bonequinhos são avatares que eu faço com Photoshop a apartir de uma imagem já parecida comigo ou com um avatar creator que encontro grátis na Internet. Listei aqui os mais interessantes. Alguns deles não são bons para feições, outros não têm corpo, mas todos valem ser visitados.

Claro que, de sacanagem, eu pus aqui aquele que não poderão ser repetidos porque fiz de outro jeito...

http://www.nobleavatar.com/

http://waztec.deviantart.com/art/Avatar-Creator-50900934


http://www.jogosemeninas.com/jogos/anime-avatar-creator-2937.php


http://www.jogosemeninas.com/jogos/mega-avatar-creator-dress-up-game-3074.php

http://rtistique.com/blog/?p=9

http://www.mobicreed.com/tag/emess-avatar-creator/

http://rtistique.com/blog/?p=9

http://www.scottpilgrimthemovie.com/avatarCreator/