quarta-feira, 30 de março de 2011

quarta-feira, 23 de março de 2011




1) Wide Open Road – Matanza (Johnny Cash): O Matanza é fortemente influenciado pelo Johnny Cash que era um Bad Boy de primeira, apesar de tocar country. No seu álbum To Hell With Johnny Cash, a banda faz um tributo à essa cara que já foi desta para outra.

Johnny Cash
Matanza

2) Tornado Of Souls – Norther (Megadeth): Nem sempre um cover é bom como o original. Ao passo que Tornado Of Souls é a melhor coisa que o Megadeth já fez, tentar copiar isso pode dar merda. Repare no comentário mais votado do clip da versão do Norther: “why do these melodic death metal and Black metal bands continue to ruin great thrash songs?”, que traduzindo seria algo como “porque essas bandas de death melódico e black metal continuam arruinando grandes canções thrash?”. Ouça e me diga se gostou...

Megadeth
Norther

3) Painkiller – Death (Judas Priest): A melhor música do Judas na minha opinião tem um cover à altura. Na verdade, isso não é cover: é um tributo de um fã que chegou lá e agora mostra suas influências no Metal!

Judas Priest
Death

4) Born to be Wild – Slayer (Steppenwolf): One-Hit Wonder acontece quando uma banda faz uma música tão, mas tão boa, que nunca mais consegue fazer mais nada assim e só não afunda no esquecimento por conta dessa música. Born to be Wild é a música pela qual Steppenwolf será sempre lembrado e por isso mesmo, tem um zilhão de covers por aí. Selecionei o cover do Slayer, mas na coluna de outros vídeos você poderá constatar que até monstros sagrados como Ozzy já fizeram cover dessa aí. Yeaaaah gotta GO make it hapeeeened!

Steppenwolf
Slayer

5) Smoke on the Water – Metallica (Deep Purple): Clássico! O Deep fez várias músicas memoráveis, mas Smoke é talvez a mais marcante já desde a introdução. Em quantas músicas podemos verificar isso? Por isso mesmo, o Metallica foi lá e, mas que um cover decente, fez uma versão Metal.

Deep Purple
Metallica

6) Hallowed Be Thy Name – Cradle Of Filth (Iron Maiden): Up the Irons! Cradle Of Filth fez uma versão ótima do Clássico do Iron Maiden. Sem comentários! Ouça!

Cradle Of Filth
Iron Maiden

7) Down With The Sickness – The String Quartet (Disturbed): Quem disse que eu só ponho versões Metal aqui? O Metal também pode ter versões em outro estilo. Do que eu estou falando? Ouça o som do The String Quartet para descobrir!

Disturbed
The String Quartet

8) Land Of Confusion – Genesis (Disturbed): Esse é um clipe e uma música incrível do Genesis que o Disturbed, mas que fazer uma versão metal, fez também um clipe muito bom, dentro da idéia de cutucar o feridão que havia no clipe antigo. Repare no cara do Monopoly (aqui no Brasil, é mais conhecido o jogo pelo nome de Banco Imobiliário) no novo clipe e nos presidentes que aparecem no antigo...

Genesis
Disturbed

9) Baby Got Back – Throwdown (Sir Mix-A-Lot): “Eu gosto de bunda grande e vou te dizer porque!” Uma música que começa assim, promete. É um rap da época em que os cantores de rap não ganhavam dinheiro, mas faziam músicas eternas. Veja lá o clip no YouTube que perceberás um monte de imagens de duplo-sentido. Throwdown homenageia o imortal Mix-A-Lot com a música que homenageia as bundudonas!

Sir Mix-A-Lot
Throwdown

10) Disco Inferno – Ten Masked Men (The Trammps): Um grupo chamado The Trammps criou uma música daquelas de atravessar gerações, daquelas que aparecem ainda e ainda aparecerão em filmes e desenhos animados durante muitos anos. Trata-se de Disco Inferno, uma música estilo “The Roof Is On Fire” de décadas atrás. Músicas assim, algo imortais ou icônicas são o alvo da banda Ten Masked Men, que trabalha exclusivamente fazendo versões metal pesado delas. O interessante é que na música original a história era a de alguém numa discoteca em que a música explodia, a calor crescia e teve de rolar uma auto-destruição para se curtir direito, ao passo que, sem mudar a letra em absoluto, o Metal conseguiu fazer algo satânico de Disco Inferno.

The Trammps
Ten Masked Men

segunda-feira, 21 de março de 2011




E-mail enviado pela Yara

Uma baiana comenta sua situação aflitiva com um amigo, crédulo da
Igreja Universal:

- Estou numa maré braba fio. Estou sem crédito na praça, devendo pra
todo mundo.
Não vejo solução. Já pensei em me matar. Estou desempregada e sem
dinheiro, cheia de contas e carnês atrasados. Não há nada que dê
jeito nessa situação.
Já perdi a esperança! Acho que já estou doente e vou morrer mesmo...'

O religioso:

- Calma! Não é nada disso... Você precisa de ajuda espiritual.

Você conhece a minha igreja?É pertinho da rodoviária,quase em frente ao
Iguatemi,fia.Pois é, na quarta-feira, tem uma Sessão de Descarrego, onde
todos são curados ou aliviados, com uns 318 pastores
e muita fé. Vai lá ... Vamos te salvar!

Na quarta-feira, a baiana vai. No meio do culto é chamada ao palco e,
entre outros desesperados, um pastor a agarra e grita:

- Sai desse corpo, demônio! 'Disaloja!' Esse corpo não te pertence! Em
nome de Jesus, te afasta desta alma boa!!!

E colocando a mão em sua testa, GRITA:
- Estou ordenando: Em nome de Jesus, 'Disaloja!' ...
'Disaloja!' ....
'DISALOOOOOJA!'

E a baiana aflita grita:

- Casas Bahia!!! Lojas Americanas!!! Ponto Frio!!! Magazine Luiza,
Cartão Visa, C&A !!! Marisa!!! Fininvest!!! Ibis !!!
losango!!!...Casa&Vídeo!!!Bloco Camaleão!!!Camarote da
Ivete!!!Precaju!!!!........Me acuda meu Deus!!!!!

sexta-feira, 18 de março de 2011




Não tinha mais o que fazer nas sextas-feiras e daí eu me lembrei que as revistas da saga Marvel Zombies têm uma cronologia um pouco confusas para quem não está habituado com viagens espaço-tempo-dimensionais!

Uma das coisas que precisa ser dita aqui é que há uma ordem de leitura no Marvel Zombies que não vai aparecer direito no seu computador, a menos que você renomeie os arquivos. Em ordem cronológica de lançamento, as revistas ficam arrumadas assim:

01 Ultimate Fantastic Four 21
02 Ultimate Fantastic Four 22
03 Ultimate Fantastic Four 23
04 Marvel Zombies I 01
05 Marvel Zombies I 02
06 Marvel Zombies I 03
07 Marvel Zombies I 04
08 Marvel Zombies I 05
09 Marvel Zombies: Dead Days
10 Marvel Zombies vs. The Army of Darkness 00
11 Marvel Zombies vs. The Army of Darkness 01
12 Marvel Zombies vs. The Army of Darkness 02
13 Marvel Zombies vs. The Army of Darkness 03
14 Marvel Zombies vs. The Army of Darkness 04
15 Marvel Zombies vs. The Army of Darkness 05
16 Marvel Zombies II 01
17 Marvel Zombies II 02
18 Marvel Zombies II 03
19 Marvel Zombies II 04
20 Marvel Zombies II 05
21 Marvel Zombies III 01
22 Marvel Zombies III 02
23 Marvel Zombies III 03
24 Marvel Zombies III 04
25 Marvel Zombies III 05
26 Marvel Zombies IV 01
27 Marvel Zombies IV 02
28 Marvel Zombies IV 03
29 Marvel Zombies IV 04
30 Marvel Zombies IV 05
31 Marvel Zombies Return 01
32 Marvel Zombies Return 02
33 Marvel Zombies Return 03
34 Marvel Zombies Return 04
35 Marvel Zombies Return 05

Ainda assim, você tem de entender que Marvel Zombies fica indo e voltando no tempo e espaço. Para ler a história na ordem cronológica da história você teria de ler assim:

Marvel Zombies: Dead Days e Marvel Zombies vs. The Army of Darkness acontecem durante o Fim do Mundo Marvel como nós o conhecemos e sua história vem antes do resto da série.

Ultimate Fantastic Four 21, 22 e 23 nos mostra o mundo 24 horas após o primeiro contato com o vírus que condenou os Heróis Marvel e a humanidade. Marvel Zombies I nos mostra eventos que rolam após as horas mostradas em UFF 21, 22, 23.

Em Marvel Zombies III é mostrado o que acontece com os zumbis que ficaram pra trás, no final de Marvel Zombies I. Claro que no final de Marvel Zombies I vemos que anos depois não há mais super-zumbis na Terra, mas e nesse ínterim? Marvel Zombies IV é meramente uma continuação do III, onde outro Universo é quase destruído.

Em Marvel Zombies II vemos o que acontece com o fim da carne fresca em praticamente todo o universo, 40 anos depois dos eventos de Marvel Zombies I. Vemos também o que será o gancho para toda a história do Marvel Zombies Returns.

Marvel Zombies Returns é o fim da saga... além de o início dela! Se você leu tudo sabe do que eu estou falando. Se não leu, leia, que eu não irei avacalhar a diversão dos outros!

Até!

quinta-feira, 10 de março de 2011




Dentro do espírito de manter a casa por mim mesmo, comprei um jornal no domingo 20/02. Nos domingos temos mais anúncios de emprego nos classificados e logo eu encontrei um totalmente em inglês. Tratava-se do Cultura Inglesa, que chamava professores para uma seleção. Trabalharíamos num novo prédio deles no Parque das Laranjeiras.

Esse anúncio me chamou atenção e eu mandei o e-mail com meu currículo no dia seguinte. Enquanto eu ainda estava na LAN, na segunda-feira, me ligaram me chamando para uma entrevista no mesmo dia. Eu teria de estar lá no Parque da Laranjeiras até as 18:00 horas. Avisei a mulher, a sogra e fui pra lá.

Enquanto eu esperava lá no Cultura, pude prestar bem atenção ao local: simples e bonito, moderno e sem frescuras! Havia ainda um terminal mostrando coisas gerais sobre o trabalho deles, o que eles tinham a oferecer e tals.

A entrevista foi simples. Pegaram meu currículo e fizeram perguntas em inglês, as quais eu respondi sem grandes problemas.

No dia seguinte eu deveria estar lá, com 50 paus, para participar de um curso preparatório que culminaria no sábado com uma aula apresentada por mim. Irmão Rafael descolou o dinheiro da matrícula e a Mamma arrumou algum para a passagem, uma vez que eu ainda não havia recebido o meu salário. Dois ônibus para ir e dois para voltar durante cinco dias dariam outros 50 reais.

A cada dia eu tinha de dar um jeito para ir, mas com a ajuda da minha sogra querida e dos parentes que me arrumaram grana eu fui indo em frente.

A cada dia aprendíamos mais como é trabalhar no Cultura Inglesa. Não apenas o que é ser professor, mas o que é ser professor de inglês lá. E posso dizer que é um troço muito legal. O foco é comunicação, sendo que a gramática é aprendida quase sem sentir, através de jogos ou coisa assim. As pessoas são amigáveis e ficam felizes em saber que você quer trabalhar lá.

No penúltimo dia tínhamos de formar trios para apresentar uma aula no sábado, o último dia. Eu e Ana Karenina ficamos sem nosso terceiro professor, então alguém veio em nosso auxílio, alguém com patente militar! Uma tenente carioca, muito gentil, nos ajudou muito, não só com idéias mas com dicas de como as coisas funcionariam no Dia D. Só não nos carregou nas costas porque Zaíra, nossa professora, não deixou.

Em algum momento a Tenente foi embora e eu comecei a sentir que não conseguiria. Isso porque comecei a ficar tão nervoso que mal podia falar em inglês. Meu cérebro estava cansado e não conseguia ir em frente. Minha colega Ana foi quem me ajudou nesse momento e, mesmo sendo os últimos a entregar nosso plano de aula, nós o fizemos direitinho. Zaíra também veio nos ajudar a terminar, testando o funcionamento de nosso plano.

Eu sei que não teria conseguido sem todo esse apoio. Valeu, garotas!

A aula veio e se foi. Sobrevivemos! Assistimos também a aula de Fábio, Antony e Silvia, que foi sobre o mesmo assunto que apresentaríamos. Foi interessante ver, antes mesmo de ministrarmos nossa aula, como é que outros fariam. Isso serviu para nos acalmar mais, também, pois percebemos que os avaliadores não queriam devorar nossos cérebros, mas antes, simplesmente nos ver em ação.

Antes disso tudo, ficamos sabendo que na sexta-feira 4 de março nos ligariam informando quem conseguiu a vaga e quem não conseguiu. Naquele momento eu já estava satisfeito de ter chegado até ali e conhecido toda aquela gente interessante. Deu vontade de viajar para conhecer a cultura de ao menos dois países dos brothers & sisters estrangeiros. Porra, tocaram We Are The Champions para nos motivar alguns minutos antes das nossa vez de dar aula! Quem não quer ter chefes assim?

As aulas foram simplesmente maravilhosas. Não posso explicar como foi participar, pela primeira vez na minha vida, de aulas inteiramente em inglês e perceber que realmente podia entender tudo e ainda assim ter muito que aprender. Não posso contar o que foi exatamente de importante que eu aprendi, pois tudo me pareceu importante. Aprendi coisas sozinho, que não poderiam ser ensinadas, mas apreendidas (coisa que o Cultura Inglesa ama), mas aprendi muito com os amigos e professores. Zaíra, que nos mostrou o caminho. Sílvia, Júnior, Ana Karenina, Kenneth, Carlos e Hevanna, com quem tive um contato mais próximo. Liubov (pronuncia-se Lüba), que me emprestou a caneta no primeiro dia e falou sobre a Ucrânia. Antony e seu sotaque inspirador. Fábio, o único da sala que tem um site além de mim (www.fabionutti.com.br). Felipe, o Brother da carona que tentava adivinhar comigo quem iria e quem ficaria no C.I. Germana, uma das “três Anas”, que me ajudou com idéias. Laís, calma e regular como um relógio. Tim, o inglês que já fez de tudo um pouco e que veio para Manaus para casar e criar seu filhinho (que já dança).

Gostaria que todos pudéssemos entrar nessa, mas há menos vagas que candidatos. Alguns necessariamente tiveram de ficar de fora. Eu fui um deles. Nunca se esqueçam, não obstante, de que WE ARE THE CHAMPIONS!

In the spirit of keeping the house by myself, I bought a newspaper on Sunday, 02/20. On Sundays we have more job ads in the classifieds and then I found one entirely in English. It was the Cultura Inglesa, which called for a faculty selection. We would work them into a new building in the Parque das Laranjeiras.

This ad caught my attention and I sent the email with my resume the next day. While I was still on the LAN, on Monday, someone called me to an interview in the same day. I would be there in Parque das Laranjeiras até as 18:00 p.m. I advised my wife, my mother-in-law and I went there.

While I waited there in the Cultura, I pay close attention to the place: simple and beautiful, modern, no fancy! There was also a terminal showing general things about their work, what they had to offer and stuff.

The interview was simple. They took my resume and asked questions in English, which I answered without major problems.

The next day I should be there with 50 bucks to attend a preparatory course which would culminate on Saturday with a lecture presented by me. Brother Rafael took off the money of the registration and Mamma paid the bus pass for the week, since I still had not received my salary. Two buses to go and more two to go back plus five days would give another 50 reais.


Every day I had to find a way to go, but with the help of my dear mother-in-law and relatives that give me the money I was going.

Each day we learned more about working at Cultura Inglesa. Not just what is a teacher, but what's become an English teacher there. And I can say it's a pretty cool thing. The focus is communication, and the grammar is learned almost unfeeling, through games or something. The people are friendly and are happy to know that you want to work there.

On the penultimate day we had to form groups of three to present a lecture on Saturday, the last day. Me and Anna Karenina ran out of a third teacher, then someone came to our aid, someone with military rank! A lieutenant from Rio, very nice, helped us not only with ideas but with hints of how things would work on D-Day. Almost work for us, but Zaira, our teacher, not aloud.

At some point the lieutenant went away and I began to feel that I can’t do that. That's because I started getting too nervous. I barely can’t speak English. My brain was tired and could not go ahead. My colleague Anna was the one who helped me in this moment and, despite being the last to deliver our lesson plan, we did it right. Zaira also came to help us to finish that, testing the funcioning of our lecture.

I know I would not have managed without all this support. Thanks, girls!

The class has come and gone. We survived! We have also seen the class of Fabio, Anthony and Silvia, who was on the same subject that we have displayed. It was interesting to see, even before our lecture, how others would do it. This served to calm down more, too, because we felt that the evaluators did not want to eat our brains, but simply to see us in action.

Before all this, we know that on Friday, March 4, they’ll call to us informing those who would get it and who failed. At that moment I was glad to have arrived there and known all that interesting people. I was willing to travel to experience the culture of at least two countries of Brothers & Sisters foreigners. Damn, they played We Are The Champions to motivate us a few minutes before our turn to teach! Who does not want to have bosses like that?

The lessons were just wonderful. I can’t explain how to participate for the first time in my life, entirely in English classes and realize that really could understand everything and still have much to learn. I can’t tell exactly what was important that I learned, because everything seemed very important. I learned things myself, who could not be taught, but learned (something that the English Culture loves), but I learned a lot from friends and teachers. Zaira, who showed us the path. Silvia, Junior, Anna Karenina, Kenneth, Charles and Hevanna, who had close contact. Lyubov (Lüba pronounced), who lent me the pen on the first day and talked about the Ukraine. Antony and his inspiring accent. Fabio, the one in the room that has a site other than me (www.fabionutti.com.br). Felipe, the Brother of the ride, always trying to guess with me who would and who would’t work for C.I. Germana, one of the "three Anas”, who helped me with ideas. Lais, calm and regular as clockwork. Tim, the Englishman who has done a bit of everything and came to Manaus to marry and raise her young son (who has dance).

I wish we could all get in, but there are fewer vacancies than applicants. Some necessarily had to be left out. I'm one of them. Never forget, however, that WE ARE THE CHAMPIONS!