sábado, 30 de junho de 2012



 
Dia 29 – Um lugar onde você quer ir


Eu não quero ir para lugar algum. Sou um cara caseiro, quase um ermitão.
Quando saio costumo me divertir, mas não gosto de sair. Viajar, então, nem é legal. Não gosto de viajar de barco, avião, ônibus...
Não tenho vontade de conhecer outros lugares, apesar de que sei que viajar é bom: você vê outras culturas, aprende mais fácil e cresce enquanto ser humano.
Se fosse muito rico acho que eu teria uma casa do caralho, muito funcional, que me permitiria ter muito conforto ao meu redor e com vários tipos de ambientes para receber os amigos, de quem sempre sinto falta. Se eu pudesse, teria uma vila com todos os meus amigos morando à minha volta para eu não precisar me deslocar muito para visitá-los ou para eles me visitarem.
Mas sei que o propósito do desafio que é que escolha um lugar, então lá vai: gostaria de viajar para o Japão depois de aprender a falar japonês, porque depois dessa viagem eu já iria ter visto o futuro.

P.S.: Essa imagem é de um blog. Visite!

sexta-feira, 29 de junho de 2012


Dia 28 – Qualquer coisa que você gostaria

Eu gostaria de um emprego que me pagasse para fazer coisas de nerd que eu gosto. Ler quadrinhos e falar sobre eles, jogar videogames e dar minha opinião abalizada, traduzir quadrinhos e ter meu nome publicado por lá.

Isso nem sequer seria um trabalho, seria diversão. Mas sei que é preciso uma grande indicação para uma vaga dessas. Nem tentei.

quinta-feira, 28 de junho de 2012




Dia 27 – Alguém que você ame

Amo Nilsandra Maria de Souza Silva. Ela tem qualidades que eu vejo e que nem ela mesmo vê. É uma das pessoas mais fortes que eu conheço e das mais determinadas também. Fez e faz coisas que eu não teria forças para fazer, se ela não estivesse do meu lado. Muito organizada e com uma visão bem melhor do que a minha da vicissitudes da vida, a Nill está me ajudando a sair do buraco que cavei com meus próprios pés.

Por essas e outras, te amo, minha Bonitona.

quarta-feira, 27 de junho de 2012




Dia 26 – Algo de que você não goste

Não gosto de ser lembrado de meus defeitos. Acho que quase todo mundo é assim, mas eu meio que fico doente com isso.

Quando alguém fala muito baixo comigo eu fico agoniado e a tendência é tentar fugir da conversa ou falar alto para a pessoa perceber que fala com um surdo. Quando fala baixo e pausadamente eu falo alto e rápido, mostrando que eu não sou retardado.

Sim porque ao mesmo tempo em que sou um pouco surdo, não tenho nenhum problema de atraso no desenvolvimento mental (com certeza, já fui a psicólogos). Lenta e pausadamente você fala com crianças, “afins” e a puta que o pariu!
 
Viu? Fiquei putão só de lembrar gente falando assim comigo...

terça-feira, 26 de junho de 2012




Dia 25 – Uma paisagem

A selva à frente, com uma trilha pronta para eu percorrer.

Gosto de trilhas: ao mesmo em tempo que estou em contato com a natureza, não tenho de desbravar a mesma, pois alguém já fez isso por mim, encontrando o melhor caminho e mostrando a direção. Isso está intimamente ligado ao meu desejo de sair andando por aí, mas o verde acalma os olhos e te afasta de muitas coisas.

segunda-feira, 25 de junho de 2012



Dia 24 – Um casal


Eu e a Nilsandra Maria, claro!

Somo aquele casal que anda de mãos dadas nas ruas, sorrindo, depois de quase três anos de namoro. Somos os casados que parecem namorados. Somos aqueles que completam a frase do outro porque estamos em sintonia fina. Somos os que querem fazer amor todos os dias, com beijos. Somos a coisa mais linda um pro outro. Somo o respeito acima de tudo. Somos um pro outro e pelo outro. Somo fãs do nosso cônjuge. Somos amor incondicional.

Te amo, minha Bonitona!

domingo, 24 de junho de 2012




Dia 23 – Algo de que você precisa


Preciso de um videogame. Nem precisa ter Kinect a princípio, mas acho que vai ser um XBOX 360.


Todo mundo que já jogou Left 4 Dead me pergunta se eu já joguei e, ao ouvir a negativa, diz algo como “puts, mano, tu tens que jogar isso: é a tua cara!”.

Eu quero reunir os broders, organizar intercâmbios de jogos, comprar o Kinect posteriormente para agradar às crianças e por aí vai. Há tempos que eu não tenho um videogame e esse de sétima geração já tem mais de 7 anos!

Acho que vou pedir pro Papai Noel, também faz tempo que não peço nada pra ele e ando me comportando muito bem!

sexta-feira, 22 de junho de 2012



Dia 22 – Algo de que você sente falta

Sinto falta do tempo livre que eu tinha, mas já descansei muito e está na hora de ralar para conseguir o básico que eu nunca tive.

Vez em quando posso parar, mas nunca relaxo totalmente, nem dormindo. Sinto falta disso, também.

Dia desses consigo isso de volta. Como disse antes, está na hora de conseguir coisas que nunca tive. Sossego eu já tive e com o tempo e a velhice ele volta naturalmente. Se vou ter sombra e água fresca vai depender do que eu conseguir agora!

quinta-feira, 21 de junho de 2012

 

Dia 21 – Algo que você deseja

Um carro, mano. Nunca desejei tanto um carro em toda a minha vida! Nem gosto de dirigir, mas com a necessidade crescente de sair para fazer visitas, com os meninos morando do outro lado da cidade, com os ônibus cada vez piores e lotados um carro passou a ser necessidade.

O pior e que ainda deve demorar um pouquinho para eu conseguir isso, mas está perto. Vai ser um usado, 1.0, essas coisas, mas minha vida deve melhorar muito depois de conseguir o danado.

terça-feira, 19 de junho de 2012



Dia 20 – Algo laranja

Esse tipo de bronzeado. Sempre penso em gente dessa cor quando penso em laranja. Não entendo como há gente que acha bonito isso.

Mas também não entendo como há gente que gosta de música forró, brega, axé, gospel...

Sou esperto o suficiente para saber que há gente que não gosta de Metal, filmes de mortos-vivos e chocolate, por exemplo, que são coisas que eu acho muito legais. Daí como eu quero que me respeitem, não falo mal daquilo que eu não gosto.

Não para todo mundo ouvir, ao menos. Quem fala o que quer, ouve o que não quer.

Uma coisa que eu fico imaginando é que no futuro vai aparecer algo bizarro, algum tipo de modificação corporal ou manifestação cultural que hoje é inimaginável, e que eu não aceitarei de jeito nenhum, como meus pais não aceitam o Metal como música, por exemplo, apesar de o metal existir desde os anos 60, quando saíam da adolescência.

Nunca vi ao vivo uma pessoa laranja, mas sei que ainda vou ver isso e pessoas bizarras do jeito que eu prevejo. Só espero ser ainda mais flexível do que sou hoje para não ficar velho como meus pais são.

sexta-feira, 15 de junho de 2012




Dia 19 – Algo novo



Algo novo é mais dinheiro na minha vida. O ramo privado, onde agora estou inserido depois de 16 anos como funcionário público, é mais corrido, mas paga bem melhor. Ainda não estou ganhando todo aquele dinheiro que eu espero ganhar um dia, o pagamento varia, mas o certo é que está melhorando com o tempo e vai ficar cada vez melhor.



Dinheiro não traz felicidade, mas manda buscar de jatinho! Não compra amigos, mas manda matar os inimigos!



Meus inimigos são a geladeira vazia, a falta de expectativas, aluguel, ausência de um carro e mais um monte de coisas de que preciso para viver legal. Basta dizer que hoje 99% de todas as minhas roupas são presentes, o que significa que sequer posso escolher meu estilo eu mesmo. Dinheiro vai matar todos esses inimigos.



Ainda tenho muitas contas a pagar, mas finalmente terei dinheiro sobrando para mim e ou meus. Não muito, pois se tivesse mais eu simplesmente pagaria mais contas, mas vou poder sair com a esposa e os filhos, tomar um cerveja com os amigos, essa coisas.

quinta-feira, 14 de junho de 2012


Dia 18 – Um rabisco



Fiquei imaginando o que poderia ser um rabisco em forma de escrita. É que este desafio foi criado por uma garota que tem um blog de desenhos feitos por ela.



Imagino que um rabisco aqui poderiam ser pensamentos livre de qualquer tema, como aquelas conversas que a gente joga fora com amigos para manter o bom humor e ter algum contato.



Eu, por exemplo, gosto de vida simples. Meu problema com a vida simples é que também gosto de conforto. Não que eu precise de condicionador de ar para trabalhar ou poltronas reclináveis, mas é que eu prefiro fazer compras em supermercados no lugar de ir a feiras ou passar um tempo na Internet do que soltando papagaio1. Fora isso, gosto de pôr roupas para lavar e estender, não vejo problema em passar algumas camisas, fazer rancho2...



Outro problema que isso trás é que não dá para ganhar um bom dinheiro com isso. Eu poderia viver disso se pagasse uns R$ 4.000,00.



Não gosto de fazer faxina. Parece que não acaba nunca e você não tem vontade de fazer mais nada depois disso... e sempre há mais o que fazer numa casa! Na minha casa a parte da faxina que eu tenho de fazer é limpar o banheiro, mas eu tenho tanta aversão que eu sequer percebo que está sujo o chão e a minha Bonitona precisa me chamar atenção3 para ter de fazer isso.



Mas eu sou cheio de dicotomias assim. Domingo, por exemplo, é dia de visitar meus meninos Luiz Feliep e Luan Henrique, mas eu tenho de sair de casa diariamente e gostaria de não ter de sair por nada. Me divirto com eles, mas saio obrigado. Domingo, por definição, era pra ser um dia para ficar de bubuia4.



1) Soltar papagaio = empinar pipa.
2) Fazer rancho = fazer supermercado, compras do mês.
3) Chamar atenção = me brigar, passar pito, me obrigar com imposições
4) De bubuia = Flutuando na piscina ou no rio. Fazendo nada.

quarta-feira, 13 de junho de 2012




Dia 17 – Planta favorita



O nome do meu blog é Sucupiras. O que você acha?



Se você não sabe, sucupira é uma árvore frondosa, cuja madeira é forte e bonita, de muitas variedades de cor e boa para fazer móveis. Eu poderia falar muito mais, uma vez que sou engenheiro florestal, mas isso você pode ver na Wikipédia caso lhe interesse.



O fato é que este é o segundo Sucupiras. O primeiro morreu de causas misteriosas.



O primeiro Sucupiras foi criado por César Alcon, amigo muito talentoso que morava na Rua das Sucupiras, conjunto Kíssia, bairro Dom Pedro (Manaus/AM). Foi criado para ser um blog comunal e vários amigos da rua foram convidados para participar. Eu era um dos que escrevia mais e basicamente só os escritores é que liam e comentavam os escritos dos outros.



Com o passar do tempo, trabalhos e outros interesses fizeram com que os amigos fossem parando de escrever. Eu, por outro lado, descobri que gostava da coisa e escrevia muito mais do que escrevo hoje.



O que aconteceu foi que as senhas de acesso venceram ou passaram tanto tempo sem acessar que os amigos esqueceram delas. Mesmo o criador do blog não lembrava mais.



Quando quiseram voltar a blogar, graças talvez ao meu trabalho divertido lá, não podiam mais. Me pediram então para convidá-los a participar, mas só o César poderia fazer isso como criador do blog e não tinha como sem saber a própria senha.



Segui blogando por anos.



Um dia os leitores que passaram a comentar quase que diariamente me disseram que não conseguiam mais comentar. Era algum defeito do Blogger. Depois eu postava, mas ninguém conseguia acessar. Trocando em miúdos, nem eu podia ver a postagem terminada e publicada.



Um dia, simplesmente deixei pra lá. O blog só existia para eu escrever, mas nem eu podia ler.



Criei então meu primeiro blog particular. Este novo Sucupiras. Ele passa tempos sem a minha visita e o povo não costuma comentar, mesmo quando o assunto é polêmico, mas eu sei que muita gente lê. É em homenagem aos meus amigos da minha antiga rua que eu vejo menos do que gostaria. Dos que escreviam lá, acho que só o Irmão Rafael continua morando na Sucupiras.



Daí eu tenho um carinho especial pela árvore porque ela me lembra muitas coisas, tais como a minha infância, meus amigos de infância e adolescência, meus pais e irmãos...


Nem sempre foi um tempo bom, mas o segredo é aprender com o tempo ruim e usar isso para perceber que as coisas estão sempre melhorando. E guardar as boas lembranças, claro.

terça-feira, 12 de junho de 2012




Dia 16 – Inspiração



Não tenho inspiração. Sou difícil de ser inspirado. Troços como À Procura da Felicidade não me inspiram a lutar mais para ter meu lugar ao Sol, mas me lembram que eu não sou forte como aquele homem.



Na verdade, me deixa deprimido.



Me dizer coisas como "se ele pode, você também pode" me lembram uma história.



Um dia dois burros iam conversando enquanto levavam cargas às suas costas. O primeiro burro levava uma carga de sal de cozinha e o segundo uma de esponjas. O primeiro burro acreditava em seu potencial, mas conhecia seus limites. O segundo burro acreditava na velha máxima "se ele pode, eu também posso".



Em um dado momento da caminhada os burros encontraram um pequeno rio no seu caminho, sem ponte, e deveriam chegar do outro lado de qualquer jeito. "O negócio é passar na marra", disse o primeiro burro, e se meteu no rio com a água até o pescoço, mas estava indo bem. O segundo burro pensou "temos o mesmo tamanho e a carga pesa a mesma coisa: se ele pode, eu posso"!



Se fodeu: enquanto a carga de sal ficava cada vez mais leve no lombo do primeiro burro, com o sal a dissolver no rio, no do segundo as esponjas inchavam e multiplicavam várias vezes o peso. Ele ainda tentou chamar o primeiro burro enquanto era arrastado pela correnteza, mas o primeiro burro conhecia seus limites.



Ninguém é igual a ninguém. O Bruce Lee não era como o Malcolm X, que não era como o Napoleão Bonaparte, que não era como o Pelé. Cada um tem o que o faz especial, para o bem ou para o mal, mas não há duas pessoas iguais, nem no caso de gêmeos.


Por perceber isso bem demais é difícil me inspirar. Não sei no que sou especialmente bom. Não acredito em me espelhar no exemplo de ninguém.

segunda-feira, 11 de junho de 2012




Dia 15 – Retrato de família



Minha família é muito grande, daí vou me ater aos filhos e à minha mulher.



Sobre mim, você pode ler no Dia 1 do 30 Day Blogging Challenge.



Nilsandra é a minha Bonitona, a mulher mais bonita que eu já vi, aquela que dorme e acorda ao meu lado há anos, a que eu nunca enjôo e a que eu adoro beijar. Persegue seus objetivos com afinco, mas como muitos amigos incrivelmente inteligentes que eu tenho, não sabe ganhar dinheiro com isso e não tem uma direção muito clara na vida. Isso não é tão mau, levando-se em conta que a maior parte de nós é assim, mas não se conforma com a posição baixa que ocupa na hierarquia da vida e anda pensando no que fazer para melhorar.



Luiz Felipe é meu mais velho, a criança que me ensinou a gostar de crianças. Não é calmo, mas é reservado. Gosta de se dar bem e se frustra muito facilmente quando não alcança seus objetivos. É bonito como o pai dele e tem todo o jeito de que vai se tornar um nerd também. Não é muito estudioso, mas curte quando tira notas boas e aprende rápido. Está com dez anos hoje.



Luan Henrique é meu mais novo. Tem jeito de que vai ser namorador e dos safados. Não é dos que gosta de passar despercebido e curte chamar atenção para si. Há alguns anos descobrimos que precisaria usar óculos, mas parece que o grau abaixou um pouco depois de um tempo usado óculos. Herdou a pele clara do pai da mãe dele e é bem parecido com o Seu Osvaldo. Ainda fala um pouco tatibitate e tem oito anos.



Maria Márcia é minha primeira menina. Ganhei de brinde ao me juntar com a Nilsandra. Tive de conquistá-la, pois logo no começo do namoro ela percebeu que eu a substituiria na cama ao lado da mãe dela. Hoje prefere me pedir permissão para fazer as coisas do que fazer o mesmo para na Nill. Ela muda muito de uma semana para a outra, às vezes experimentando comidas novas, às vezes passando uma semana sem comer direito, por exemplo. Tem sete anos.


Mariana Augusta é minha segunda e última filha. Há várias coisas nela que eu já vi antes nos outros filhos, mas o que ela faz de novidade parece que só ela faz. Ouvindo Metal desde que estava na barriga da mãe dela, curte o som e mesmo bate cabeça ao ouvir Metal, principalmente no início das músicas e nos riffs. Tem uma personalidade forte e um sorriso encantador como os da mãe, mas fisicamente se parece mais comigo, apesar do cabelo, do queixo, dos lóbulos das orelhas e do branco dos olhos serem muito parecidos com os da Nilsandra. Fará um ano e oito meses dia 18.06.12, segunda-feira.

domingo, 10 de junho de 2012



Dia 14 – Conto de fadas favorito

Meu conto de fadas favorito é que aparece no filme Apocalypto, de Mel Gibson. É mais ou menos assim:

Os animais perceberam que o Homem estava triste, então vieram até ele.

"Não queremos que fique triste" - disseram os animais - "porque está triste"?

"Quero ter boa visão", disse o Homem.

"Terá a minha", disse a Águia.

"Quero ter força", disse o homem, "força"!

"Lhe darei a minha", disse a Onça.

"Quero ser sábio", disse o Homem.

"Vou lhe ensinar os segredos da terra e mostrar lugares secretos", lhe respondeu a Serpente.

E assim foi com todos os animais. Quando isso terminou, o Homem foi embora.

"Agora que o homem tem tanto e sabe tanto, de repente fiquei com medo", disse a Coruja.

"Mas o Homem tem tudo o que poderia querer, agora ele vai ser feliz", disseram os outros animais. Mas a Coruja disse "não".

"Dentro do Homem eu vi um vazio enorme, que nunca fica preenchido. Ele vai tomando e tomando coisas até que um dia a Terra vai dizer 'já não sou nada e não tenho nada para dar'".

Como diria o Metallica, sad but true.

sábado, 9 de junho de 2012



Dia 13 – Quadrinhos


Quadrinhos? Sim, por favor. Pode pôr um monte aí, obrigado!


Quadrinhos de zumbis são muito bons, dentre estes gosto mais de Zombie Tales, The Walking Dead, Marvel Zombies e The Zombies That Ate The World.


Geralmente sou obrigado a ler isso em inglês e usando a Internet, porque aqui no Brasil o pessoas não quer se arriscar a trazer quadrinhos de qualidade... Há tempos que me habituei com isso e graças à Deus que tenho a opção de ler no computador.


Leio quadrinhos há mais de 25 anos e conheço várias pessoas que manjam tanto ou mais que eu, mas gosto mais dos underground que nem eles todos conhecem.


Gosto também das graphic novels. Li O Cavaleiro das Trevas e Os 300 de Esparta, mas também li versões dos grandes clássicos da literatura. Li muito também quadrinhos que  duvidam dos heróis nos moldes que conhecemos. Desse estilo li Judge Dread (que tem filme com o Stallone) e Marshal Law, onde heróis são fabricados e enviados à guerra pelos EUA. Hoje temos No Hero e The Boys no mesmo estilo.


Gosto de outros estilos de quadrinhos de terror, como os que exploram a mitologia do Cthulhu ou da série Hellraiser, mas também aqueles em que os zumbis não são mortos-vivos, como em 28 Dias Depois, Black Gas, The Crazies e Crossed, porque pessoas cruéis e sádicas são muito piores que mortos canibais (e como já expliquei antes, tenho um prazer mórbido em ver pessoas se machucando).


Claro que também leio coisas como Hulk, mas se é para falar de quadrinhos main stream prefiro a DC comics que tem coisas mais ao meu estilo.

Enfim: quadrinhos na são como você, que não conhece, pensa. Temos desde o pornô até o infantil, do sádico cruel ao bobo esperançoso. Vá ler!

sexta-feira, 8 de junho de 2012




Dia 12 – A vitória recente

Por incrível que pareça, a vitória recente foi um simples relatório que eu não terminava nunca e que acabou se tornando algo desabonador aos olhos dos meus novos empregadores.

Por vergonha de pedir ajuda a alguém da empresa, tentei fazer sozinho, mas não conseguia entender como fazer. Só percebia que estava errado. Para completar, eu tenho uma tendência a fugir do que não consigo fazer.

E assim, um mês se passou.

Quando consegui reunir coragem para pedir ajuda, ainda tive de esperar alguns dias para que tanto eu quanto o amigo que poderia me ajudar tivéssemos tempo de sobra para fazer uma simples planilha juntos, passo a passo.

Tudo levou pouco mais de 22 minutos. Queria ter pedido ajuda antes.

Isso tirou um enorme peso das minhas costas. Para completar, tudo o que tinha de atrasado foi resolvido antes disso e estou indo bem no emprego novo. Fiz uma espécie de tutorial para eu mesmo consultar quando necessário e já penso em mostrá-lo ao meu amigo para que este possa ajudar outros desgraçados como eu.

Os medos que eu tinha já passaram e agora trabalho no sentido de ter as coisas adiantadas. Tudo tem a ver com planejamento, coisa que eu não precisava ter como funcionário público "chão de fábrica". Talvez a verdadeira vitória não tenho sido a planilha terminada em si, mas a vontade de vencer o desafio e ir além, que fraquejava em mim.

Valeu, Renosto!