quarta-feira, 31 de dezembro de 2008


Havia um velho, muito pobre numa vila, mas mesmo os reis tinham inveja dele, porque ele possuía um belíssimo cavalo branco. Um cavalo como esse jamais havia sido visto antes – tal a beleza, a grandiosidade, a força. Os reis queriam o cavalo e ofereciam preços fabulosos, mas o velho dizia: “Este cavalo não é um cavalo para mim, é uma pessoa e como posso vender um amigo? Não, não é possível”. O homem era pobre, a tentação era grande, mas ele nunca vendia o cavalo.

Certa manhã, ele verificou de repente que o cavalo não estava no estábulo. Toda vila se reuniu e disse: “Seu velho tolo, nós já adivinhávamos que algum dia o cavalo iria ser roubado. E você é tão pobre – como pode proteger tal preciosidade? Teria sido melhor vende-lo. Você poderia ter conseguido qualquer preço que pedisse, qualquer preço louco teria sido possível. Agora o cavalo se foi. É uma maldição, um azar”.

O velho disse: “Não vão tão longe – digam simplesmente que o cavalo não está no estábulo. Este é o fato; todo o resto é julgamento. Se é um azar ou não, como podem saber? Como podem julgar?”.

O povo contestou: “Não tente nos fazer de bobos. Podemos não ser grandes filósofos, mas nenhuma filosofia é necessária. É o simples fato de que um tesouro foi perdido e é um azar”.

O velho disse: “Eu me prendo ao fato de que o estábulo está vazio e que o cavalo se foi. Todo o resto eu não sei – se é azar ou uma benção – porque isto é apenas um fragmento. Quem sabe o que vem depois?”.

O povo riu. Eles pensaram que o velho tinha ficado louco. Eles sempre souberam que ele era um pouco doido; se não fosse, teria vendido esse cavalo e vivido com fartura. Mas ele vivia como um lenhador, estava muito velho, ainda cortando lenha, trazendo madeira da floresta, vendendo-a. Vivia da mão para a boca, na miséria e na pobreza. Agora, estava mesmo comprovado que este homem era louco.

Depois de quinze dias, subitamente numa noite o cavalo voltou. Ele não havia sido roubado, mas fugido para a floresta. E não só havia voltado como trazido com ele uma dúzia de cavalos selvagens. Novamente o povo se reuniu e disse: “Velho, você estava certo e nós errados. Não foi um azar, ficou provado ter sido uma benção. Pedimos desculpas pela nossa insistência”.

O velho respondeu: “Mais uma vez vocês estão indo longe demais. Digam apenas que o cavalo voltou e digam que doze cavalos vieram com ele – mas não julguem. Quem sabe se isto é uma benção ou não? Trata-se apenas de um fragmento. A menos que vocês saibam toda a estória, como podem julgar? Vocês lêem uma página de um livro, como podem julgar o livro todo? Vocês lêem uma frase numa página – como podem julgar a página inteira? Vocês lêem uma única palavra em uma frase – como podem julgar a frase toda? E mesmo uma só palavra não é tudo – a vida é tão vasta -, um fragmento de uma palavra e vocês julgaram o todo! Não digam que isto é uma benção, ninguém sabe. E estou feliz no meu não-julgamento; não me perturbem”.

Desta vez o povo não pôde falar muito; talvez o homem estivesse certo outra vez. Por isso ficaram quietos, mas, no fundo, sabiam muito bem que ele estava errado. Doze cavalos lindos tinham vindo com o cavalo. Com um pouco de adestramento, poderiam ser todos vendidos e renderiam muito dinheiro.

O velho tinha um filho jovem, um único filho. O jovem começou a adestrar os cavalos selvagens; uma semana depois, ele caiu de um dos cavalos selvagens e quebrou as pernas. O povo se reuniu de novo – povo é povo em todo lugar, assim como você é você onde estiver – e julgaram outra vez. O julgamento vem tão depressa!

Eles disseram: “Você estava certo, novamente provou que estava certo. Não era uma benção, era outra vez uma maldição. Seu único filho perdeu as pernas e, na sua velhice, ele era seu único apoio, Agora você está mais pobre do que nunca”.

O velho disse: “Você estão obcecados pelo julgamento. Não vão tão longe. Digam apenas que meu filho quebrou as pernas. Quem sabe se é uma maldição ou uma benção? – ninguém sabe. Novamente um fragmento e nada mais lhes é dado. A vida vem em fragmentos, e o julgamento é sobre o total”.

Aconteceu que depois de algumas semanas, o país entrou em guerra com um país vizinho, e todos os jovens da vila foram forçados a se engajar no exército. Apenas o filho do velho foi dispensado, porque estava aleijado. O povo se reuniu, gritando e chorando, porque de todas as casas os jovens tinham sido tirados à força. E não havia possibilidade deles voltarem, pois o país que havia atacado era um país grande e a luta era perdida. Eles não iriam voltar.

Toda a vila estava gritando e chorando; vieram até o velho e disseram: “Você estava certo, velho! Deus sabe, você estava certo - isto provou ser uma benção. Seu filho pode estar aleijado, mas ainda está com você. Nossos filhos se foram para sempre. Pelo menos ele está vivo e com você, e aos poucos ele vai começar a andar. Talvez ainda fique um pouco manco, mas estará bem”.


O velho disse outra vez: “É impossível falar com vocês, vocês continuam sempre e sempre – vocês continuam julgando. Ninguém sabe. Digam apenas isto: que seus filhos foram obrigados a entrar no exército, no serviço militar, e meu filho não foi obrigado. Mas ninguém sabe se é uma benção ou um azar. Ninguém jamais será capaz de saber. Só Deus sabe”.

Do livro "Antes que você morra", por Osho

terça-feira, 30 de dezembro de 2008



Segundo a enquete de dezembro, mas de sessenta por cento dos nossos leitores querem amor. Eu desejo à vocês todo o amor do mundo! Quero que vocês se dêem bem na vida e que possam melhorar cada vez mais.

Na verdade está tudo correlacionado. Quem pode ser realmente próspero sem amor? O alcançar harmonia ou paz sem isso?

Responder à enquete ficou mais parecido com “todas as anteriores”. Todas as respostas estão corretas.

Normalmente se faz promessa para o ano que vem, mas a virada é uma ilusão, uma vez que o tempo é uma invenção humana, portanto pequena. Pense antes em prometer as coisas para si mesmo e para sempre, ou até mudar de idéia, não para o ano que vem, mas para já!

O Importante é ser fiel a si mesmo, não parar de caminhar nunca na direção que se quer e colocar os pés onde está o coração.

Não é uma caminhada fácil. Eu perdi a mulher que mais amei em toda a minha vida. Duas vezes! Só Deus sabe se eu vou conseguir amar assim de novo, mas eu espero sinceramente que sim.

Às vezes me parece que tudo o que faço não tem sentido, pois não sei pra onde estou remando. Eu explico: não gosto do trabalho, do que estudo, da casa onde moro, não tenho posses, bom salário e não tenho planos concretos.

...Não a tenho mais, não consigo gostar assim de mais ninguém...

Mas daí a pouco me lembro que o meu trabalho não me dá trabalho, do que o estudo me proporcionará em breve, que terei minha própria casa logo, que posses não são nada, que bom salário é relativo, que nada é verdadeiramente concreto.

...Que vai aparecer alguém no momento certo e que gosto de todos...

Este ano foi de aprendizado e crescimento. Para crescer e aprender, para perceber que tinha de mudar, perdi quase tudo o que eu estimava. Sempre pratiquei o desapego, mas era fácil quando você não tinha muito para se desapegar. Eu estava ganhando peso, um novo lar, mais conforto e o amor de uma mulher. Perdi isso e parecia que eu não tinha mais nada. Percebi os meus defeitos com uma força que me fodeu e eu fiquei com vergonha de mim.

O lado bom de você descer ao fundo do poço é que você só pode ir pra cima. Fui subindo e estou em plena ascensão. As coisas que eu tinha quando perdi as ilusões de estabilidade ainda tenho – família e amigos – e são mais importantes para mim hoje do que jamais foram.

Tenho muito a subir, mas sei que preciso crescer como gente antes de ser alguém, tenho de aprender a cumprir obrigações antes de me comprometer, tenho de aprender a administrar antes de comprar, tenho de me amar antes de amar alguém. Daí se eu conquistar o mundo e perdê-lo, não serei abalado: será impossível me retirar o que eu aprendi.

Sei que disse aqui que a virada não significa nada, mas já que estamos acostumados a fazer promessas, prometamos que melhoraremos continuamente, comprometamo-nos conosco e procuremos pôr os pés onde o coração está.

Kaizen!

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008


Meu final se semana foi muito bom, como tem sido, aliás, há algum tempo.

Sexta à noite fui pra a casa da Nailza, namorada do Irmão Rômulo. Fui de carona com o Papai, depois de ir deixar a crianças na casa da mãe deles. Havia passado o dia e parte da tarde olhando, cuidando e brincando com eles. Há tempos eu não fazia isso, mas estava algo ansioso para voltar à experiência de viver sozinho por um tempo.

Lá não há aparelho de som, mas há um home theater no quarto da Nailza. Ele não funcionava e eu passei algum tempo arrumando isso. Era uma espécie de quebra-cabeças, pois havia um histórico de DVDs que não haviam mostrado som algum e eu sabia que deveria ser por alguma falha na instalação.

Depois de muito olhar e mexer, descobri um fio conectado em um lugar errado, um plugue fora da tomada e um botão no “off”, só que, surpresa! Eu não trouxe nada para ver ou ouvir lá. Digo, sei que funciona porque pus um DVD da Nailza para o teste, mas não tinha nenhum metal para ouvir.

Assim sendo, fui ver um filme na TV à cabo e depois li um livro até pegar no sono, o tal Estrada que eu venho ledo dia a dia.

No sábado levantei quando quis, sem interferências externas. Fui o banheiro e voltei à cama, uma vez que não havia absolutamente nenhum compromisso até o final da tarde, nem mesmo louça para lavar ou coisa assim.

Experimentei uma felicidade simples que há tempos ansiava. Trouxera comigo roupas para parte da semana, além de coisas como lâmina de barbear, perfume, desodorante, dinheiro...

Além de arrumar isso da maneira que me apeteceu, no chão mesmo para não usar o armário dos outros, configurei algumas coisas na casa para que as coisas mais usadas estivessem mais à mão. Removi alguns enfeites do lugar para que não me atrapalhassem ou para que eu não quebrasse inadvertidamente, selecionei um local para a roupa suja, rearrumei parte da comida e até mesmo fiz um açucareiro a partir de um pote de geléia vazio, bem lavado e seco por mim.

Experimentei cozinhar para mim mesmo, fazer café e deixar a mesa arrumada para mim mesmo. Lavei copos e talheres e pus em um lugar mais ergonômico, relacionado com o meu dia-a-dia. Comprei um pão de centeio sem ter de me preocupar com o gosto de mais ninguém, verifiquei o prazo de validade dos frios e cuidei com carinho da roupa que usaria no budô taijutsu e no Tributo ao The Doors mais tarde.

Tranquei a casa e saí andando, não sem antes deixar uma pequena armadilha para pegar um possível invasor no portão da frente.

Verifiquei o preço dos cadeados perto da casa. Acho que uns dois cadeados a mais e uma corrente ajudarão e muito o problema das invasões. Não que o bandido que andou passando por uma abertura do portão possa entrar na casa, ela é muito bem gradeada, mas ninguém quer chegar ao lar e descobrir alguém no quintal procurando pela entrada mais fácil...

Eu não sabia que ônibus tomar para ir ao ShinShinGan Dojo saindo do Santos Dumont, então, andei até entrar em uma rua que eu sabia que o 440 ou o 350 passaria. O clima estava ameno e eu gosto muito de andar, especialmente quando o lugar é novo e cheio de informações para absorver. Andei por uma hora e meia com a mochila do Irmão Rômulo nas costas, mas nem senti o peso, pois me preocupava muito mais o atraso. Cheguei trinta minutos depois do horário da aula.

O Santos Dumont é um conjunto do Bairro da Paz. As casa são grandes e as ruas são arborizadas. Há uma praça, com um ar meio decadente, que contém um rio encanado que a atravessa. A Avenida Santos Dumont é a principal e é incrivelmente bem ventilada. Sinto vontade de morar nesse lugar. Ainda vou fazer um picnic nessa praça.

No ShinShinGan Dojo, além do básico, treinamos o apresamento de membros do oponente para o quebramento ou arremesso subseqüente deste. Percebi que ainda estou muito primário ao treinar com um garotinho que sabia mais que eu e ao treinar com um amigo que me mostrou erros de postura que eu não consegui arrumar até o final da aula.

Aconteceram três coisas dignas de nota no treino deste sábado. A primeira é que eu não me machuquei ao fazer os rolamentos, que saíram mais naturais.

A segunda é que o Sensei Kleitor, ao demonstrar um movimento que não aparentava força alguma, me ouviu dizer “isso é para cegar o oponente”. Não era. Ele me disse que o movimento era devastador, mas eu não conseguia aceitar isso, pois se tratava de um soco em que nem ao menos o cotovelo era dobrado. Daí ele foi à casa e voltou de lá com um livro de mais de mil páginas, mandou um amigo que era bem forte segurar o livro em frente ao meu rosto, com uma boa distância, para evitar a transmissão da energia cinética para a minha cabeça e, ao desviar o meu golpe e socar o livro, o impacto foi tão terrível que deformou o livro a ponto de sua mão seguir o curso e me atingir o rosto de leve, entre a maçã esquerda do rosto e o nariz.

Fiquei cego por um instante e depois senti uma dor aguda. Daí percebi o Sensei com uma cara muito preocupada perguntando se eu estava machucado. Eu disse “estou, mas normal, tem nada não”. Um amigo disse para eu não chorar, em tom de brincadeira, aí eu percebi que estava lacrimejando.

Fui interessante porque logo parou de doer, não me deixou marcado e eu sei que o movimento funciona de verdade, de uma maneira que não saberia sem experimentar ao menos uma fração do movimento.

O princípio dos golpes impactantes do budô taijutsu prega que você não deve usar a força muscular, mas a sua massa ao desferir o golpe. Meu Sensei pesa tanto quanto eu, pouco mais de sessenta quilos, de modo que esse golpe que atingiu o livro tinha mais da metade do direto do Mike Tysson. Depois de entender isso, percebo claramente porque posso derrubar oponentes maiores e mais rápidos que eu com o budô taijutsu.

Isso que o golpe é seguido de apresamento e projeção do oponente ao chão...

A terceira coisa digna de nota foi uma conversa que tivemos com o Sensei Kleitor depois da aula. Na conversa descobri um amigo que passava por problemas e pude ajudar com conselhos. Recebi um conselho do Sensei, que na verdade foi direcionado a todos: “budô é vida e seu budô só vai bem se sua vida vai bem”. Depois disso ele discorreu sobre a importância de ter coragem para levantar cedo, para enfrentar os problemas, para não deixar as coisas para amanhã... se você cumpre com suas obrigações e não deve nada a ninguém, não tem medo de ninguém.

Dali peguei o 440, que passava muito mais perto da casa da Nailza do que eu esperava. Chegando lá, depois de comer e tomar banho, uma moleza ancestral tomou conta de mim, mas eu pensava sempre “ficar em casa fazendo o quê?”. Lentamente fui me aprontando para o Tributo ao The Doors, aonde eu encontraria a Filósofa do Rock, que eu conhecia apenas de Orkut.

Levou algum tempo para o ônibus passar e mais algum tempo para achar o Café Atômico, mas eu o encontrei. O que eu não esperava era que o tributo tivesse começado às 22:00. Cheguei lá perto de meia-noite e perdi Whisky Bar, música que eu conheço, gosto e sei cantar.

De qualquer modo, o troço foi muito bom. O bar é pequeno e aconchegante, aparece todo o tipo de malucos. O povo era, na maior parte, da Cidade Nova mesmo. Encontrei a Filósofa logo que eu cheguei, mas ela estava com mais gente e ficou dividido a atenção com todos, sem nunca descuidar deste amigo que escreve aqui.

Aprendi a curtir sozinho, mas foi muito bom encontrar ela por lá. Sério mesmo! Ela é muito interessante e tem estilo. Tem uma voz clara e forte e esmo a sua roupa era legal: me passei pelas botas de bico fino e pelo chapéu de couro com imitação de balas na fita. Se eu viajava de olhos fechados acompanhando os longos solos de guitarra do The Doors, ela entrava em transe.

O lugar tem uma vibração muito boa.

Depois que o Belladonna tocou tudo que podia de Doors, passou a tocar o rock&roll antigo e tão importante para mim. Levaram Black Sabbath, AC/DC, Led Zeppelin e essas coisas. Só não atenderam nosso pedido por Ace Of Spades, do Motörhead. Não tocou porra nenhuma do Motörhead, aliás, por mais que pedíssemos em coro.

Depois dessa banda não tocou mais nenhuma. Um cara subiu lá e depois de falar que esse é o primeiro e único bar de rock daquela área, resolveu declamar um poema, ao que eu pensei “puts!”, mas gritei “é isso aí!”. Poesia tem de ser incentivada. Ele não era inspirado, mas foi bom o que ele botou pra fora.

Aproveitei esse tempo para olhar ao redor. Quando o cara terminou, olhei melhor o bar: ele era pintado com cores fortes, havia quadros nas paredes com pôsteres emoldurados ou fotos de seriados e filmes antigos. Os bancos e mesas eram feitos de madeira rústica e o povo já estava tomando assento. Depois de olhar cada um dos quadros, pedi licença para sentar com a Filósofa e conversamos um pouco. Fui apresentado para algumas pessoas e me apresentei para outras.

Comentei que esperava que tudo começasse mais tarde, que estava ali pra conhecê-la e pelo som ao vivo. Playback eu escuto em casa. Daí ela confabulou com seus parceiros, virou pra mim e disse “quer curtir metal agora?”. Claro!

Fomos de carona para um bar que um dia foi o Tulipa Negra, mas que agora tem outro nome. Já fomos recebidos pela banda Sarcásticos tocando Raining Blood, do Slayer. Não sou fã de death metal, mas sei reconhecer um som competente quando escuto. Curti e muito, encontrei brothers conhecidos de outros cantos ali, conversei com eles e paguei até uma cerveja para um chegado, mas logo reparei que o povo que veio comigo não estava tão à vontade. Alegaram cansaço e eu fui bater cabeça no meio dos endemoninhados.

Rolou Slayer e Kreator, além de uma do Judas Priest (Breaking the Law) e outra do Black Sabbath (N.I.B.). A Sarcásticos fez sua versão de cada um desses clássicos, sendo que o do Judas ficou melhor que o original e o do Sabbath não, mas é foda superar o Sabão!

Depois da Sarcásticos, conversamos um pouco e logo saímos fora. Fui deixado na entrada do Santos Dumont e voltei para a casa da Nailza já com os passarinhos já cantando. Estava escuro como o diabo, eram pouco mais de quatro e meia, mas eles cantava mesmo assim.

Comi algo e fui ler um pouco até dormir, bem depois das cinco da manhã.

Acordei perto das oito e meia. Não sei por que isso acontece comigo nesta casa, pois a cama é confortável e eu tenho dificuldades para dormir, não para seguir dormindo. Fiz uma rápida visita ao banheiro e voltei pra cama. Só acordei depois das treze horas.

Fiquei vendo um programa sobre formigas carnívoras que comiam tudo, até caranguejos, devido ao poder de sua organização. Depois comi, li e fui para a casa da Mamma, perto do final da tarde. Comi novamente e enquanto estava usando o computador recebi um convite para assistir Coração de Tinta com o Brother Flávio e sua digníssima. O filme é tudo de bom.

Amanhã, parece, vou ao cinema com o pessoal do trabalho. É isso! Estou todo dolorido, mas valeu a pena!

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008


O dia 24/12/2008 foi algo família. Passei o tempo todo em casa, exceto no tempo em que vim da casa da Nailza e no que passei cortando os cabelos. Além dos parentes, recebi um casal de amigos, que me trouxeram um livro e uma camisa verde com um dragão oriental na frente e atrás. Comecei a ler o livro A Estrada da Noite, escrita por Joe Hill, filho do fodão Stephen King. O livro, devido às referências, é muito melhor aproveitado por quem já tem mais de trinta anos e ouve rock há mais de uma década, o que felizmente é o meu caso. O mais interessante é que meu amigo Flávio o comprou meio sem saber que me agradaria, sem conhecer o autor, assim como eu não o conhecia e desconhecendo, por exemplo, que este é um dor troços mais vendidos no Brasil em matéria de livro.


Ganhei outras camisas e dei alguns presentes, também. Clima de despedida do Irmão Rômulo, que acabou de sair para o aeroporto. Vai ficar lá até o dia 05/01/2009 no Pará, com a Nailza e a minha mochila, que é mais nova e legal que a sua.

Se bem que eu sempre gostei da bolsa do Irmão Rômulo...

Amanhã eu volto ao trabalho. Depois de toda uma semana de pontos facultativos e de expedientes apenas pela manhã.

Agora, links!

Encontrei um jogo do caralho: The Last Stand! Neste jogo, mais realístico e on line, você é um sobrevivente que gasta os dias procurando munição, consertando as defesas e juntando os sobreviventes para ajudar com a luta contra as hordas de mortos vivos!

Merry Christmas, Baby!

Se você é forte, veja o Pombo Zumbi!


Versão de Umbrella, da Rihanna, metal!

"Chocolate Rain" kick ass metal cover by Ryashon

Mortal Kombat Theme (metal cover) by Ryashon


Slipknot - power rangers theme


Shakira - Whenever, Wherever (cover Metal)


Fergie London bridge metal version


Avril Lavigne - Girlfriend ( Death metal cover )


Tema de Super Mario Rock/Metal


Justin Timberlake Death Metal

Happy christmas Power metal song (With drums)

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008


Estou curtindo muito nesses tempos. Tenho tido tempo para descansar, inclusive, pois para zoar legal é preciso fôlego e disposição!

Na sexta-feira aconteceu uma confraternização entre os estagiários e eu fui convidado. Apesar de aparecerem poucos, cinco, estagiários, a festa foi boa: rodízio de pizza no CIA da Pizza, localizado no Le Bon Marché. Ficamos fazendo palhaçada e falando mal de chefes – ou melhor, eles, não gosto de falar mal de ninguém – mas de fato foi divertido e tivemos, inclusive, má digestão nós todos de tanto que comemos.

Lá comi pela primeira vez pizza doce com sorvete, coisa que nem sabia que existia. Como vivi até aqui sem isso?

Detalhe: o expediente terminou antes das 17:00 porque era preciso mandar o computador para uma sala com grades, pois ladrões rondavam a Vila à noite, entrando nas salas e fazendo a festa.

No sábado pela manhã eu deveria ir à um flutuante de um professor de natação de lá da Vila Olímpica, mas cheguei atrasado por dois minutos e acabei voltando para casa.

Em casa eu varri, passei pano e lavei dois banheiros, entre outras coisas. Fiquei tão cansado que ao pôr o computador para baixar clipes no YouTube e deitar um pouco na cama incrivelmente confortável do Irmão Rômulo, dormi por algumas horas. Ao acordar, queria continuar dormindo, mas se queria progredir e realmente ficar bom nos caminhos do Budo Taijutsu, precisava treinar.

Além disso, pensava constantemente “ficar em casa fazendo o quê?”.

Tomei banho, me aprontei, comi algo e me mandei para o ShinShinGan Dojo. Treinamos desarme de facas e armas de fogo, além do básico Go Gyo e rolamentos. Mais uma vez, ao saltar e tentar rolar subseqüentemente, caí feito um saco de cimento. O Kleitor Sensei sempre diz pra gente não se preocupar com o chão e olhar em frente, mas eu olhei e caí. Esmaguei músculos nas costas, abaixo dos rins, o que me custou dias de dor e posições proibidas ao dormir. Segui com o treino mesmo assim.

Mas não parei por aí, claro. Depois de chegar em casa, lá pelas 21:00, descubro que o Irmão Rômulo não iria ao Beatles Fest, assim como o meu pai. Sem carona pra ir à um local que eu não conhecia, sem acompanhantes, muitos desistiriam, mas aprendi no final de semana anterior que valia a pena ir e aproveitar a noite, mesmo sem gostar de Beatles, pois imaginava que encontraria gente legal lá! Comi, bebi algo, arrumei algum dinheiro e fiz ligações até descobrir como chegar lá a caminho do ponto de ônibus.

Ficar em casa fazendo o quê?

Cheguei lá perto de 23:00. O couro já estava comendo com a SPH. Eles têm uma pegada mais pesada e os Beatles ficaram mais interessantes. Seriam quatro bandas, de modo que cada uma tocaria mais ou menos onze músicas, sem repetições no repertório. Descobri que gosto de alguns lances e que não conheço o suficiente de Beatles.

Dancei twist com a mulherada do Escrotos Fest que encontrei por lá. Fotos do Beatles Fest aqui.

No domingo fui acordado pela Mamma porque um brother que só conhecia pelo Orkut estava lá em frente de casa. Ele veio jogar All Flesh Must Be Eaten. O jogo estava marcado para as 13:00, mas o povo só apareceu depois das 16:00. Isso que quando eu digo o povo, quero dizer a Ana Paula I, pois mais ninguém nem ao menos me ligou para dizer se viria ou não...

O jogo foi do caralho mesmo assim e em breve escrevo aqui o resumo deste que foi o capítulo final desta saga. Final feliz? Espere e verá!

À noite voltei ao endereço do ShinShinGan Dojo para uma festa dos aniversariantes do mês. Eu levei dois litros de suco de manga, mas tivemos ainda strogonoff, creme de camarão, lasanha, arroz temperado, vatapá, pudim e coca-cola. Tudo muito bom!

Nada disso, no entanto, foi mais gostoso do que encontrar o povo para matraquear um pouco. Vimos um pouco de um dos vídeos do Soke Massaki Hatsumi.

Na segunda feira não tive trabalho devido à uma confraternização. Comemos e fomos ao cinema, eu e três estagiários. Vimos Madagascar II e digo que este filme é melhor que o primeiro.

Entre os estagiários, há uma menina que vem se ternando pouco à pocuco uma grande amiga e uma pessoa bem presente: Talita.

Entre o pessoal com quem me esbarro à noite, há a Luana, que é muito próxima e se voltei a usar o MSN, foi por ela.

Só ontem fui comprar os presentes das crianças e essas coisas. Não foi tão trabalhoso, levando-se em conta a proximidade do Natal. No final do dia fui olhar a casa da Nailza, namorada do Rômulo. Posso dizer que a experiência é gratificante. Estarei por lá até o dia 05/01/2009, quando seu irmão retornará à Manaus. Isso é mais para ver como eu me saio morando sozinho, mas ao mesmo tempo ajudo uma amiga. Muito bom. A casa é bem confortável.

Interessante: o horóscopo me diz que estou entrando em uma fase em que devo evitar discutir por razões tolas e deixar de gastos fúteis, mas isso é algo que eu venho evitando há meses. Acho, inclusive, que é algo que deve ser evitado para toda a vida!

Fica o recado: não discuta ou gaste por besteira, você só queimará seu filme e bolso!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008




Links!

Há um processo envolvendo Michael Jackson no valor de um bilhão, mas o cara nunca vai ficar pobre: a moçada GOSTA MESMO de fazer versões da música dele:

Alien Ant Farm – Smooth Criminal

Fall Out Boy – Beat It

Weird Al Yankovic – Fat

Ficaram bons esses clipes todos, mas eu gosto mesmo é de metal. Por isso, ponho aqui os 100 melhores álbuns de metal de todos os tempos segundo a Metal Rules. Vou usar isso para baixar as músicas para um cd de metal do caralho!


Site interessante para a incessante luta contra o zumbicalipse: Zombie Survival & Defence. Já estou cadastrado lá! Em breve, farei um botão para o site aqui no Sucupiras.

E como estamos perto do Natal, uma dica: não caia na mesmice, vá atrás de presentes de Natal especiais!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008



Tenho ouvido muito Rogério Skylab. O cara já fez oito CDs e se apresentou - e se apresenta ainda - em muitos lugares. Todos os anos ele vai ao Jô Soares.

Mesmo assim, muito poucos sabem ao menos quem é. O público que freqüenta a Desciclopédia conhece ele melhor que muitos intelectuais da Wikipédia.

Entendo, claro, que por fazer um som inteligente, sem se preocupar em ser comercial, acaba se dando mal. Ele faz um som mais provocante e sujo do que o punk rock e com estilos mais variados que os estilos do Mamonas Assassinas. Ele também não tem voz para cantar, mas ele gosta, então, ele tá lá, cantando.

Outra coisa: 95% das pessoas da Terra não gostam da verdade nua e crua, preferindo uma mentira conivente. Só pessoas muito inteligentes e depravadas desejam a verdade.

Dos 5% que sobraram, talvez a metade não concorde com as opiniões pessoais do artista.

Dos 2,5% restantes, muitos não gostam do tema terror, tão presente na obra do Skylab.

Faço parte do 0,5% que realmente gosta de ouvir o homem. Pena não poder ver, porque o Rogério é um grande artista performático. Veja o clipe de Eu Tô Sempre Dopado e repare na expressão no rosto dele, mas não deixe de dar atenção na letra: o doping de que ele fala não é de droga, daí ele dizer “mesmo careta, eu to sempre dopado”!

Um artista de verdade, não os caras que só querem ganhar dinheiro, fazem música a partir das coisas que o cercam e que acontecem com ele. Na música Você Vai Continuar Fazendo Música, você sente que ele levou um esporro de todos os que o conheciam para que ele deixasse de tentar ser feliz fazendo o que gosta, para passar a ganhar dinheiro e ser como todo mundo. O tom da conversa vai mudando da incredulidade para o sarcasmo e depois para o desespero, enquanto alguém lhe grata chorando na cara algo como “Velhos e criancinhas, todos te acham maluco. E você vai continuar fazendo música?”

E a gente sabe que é uma mulher que está dizendo essas coisas pra ele. Só uma mulher pode falar assim com um homem. Só uma mulher se preocupa assim. Mais: se fosse um amigo, já teria levado porrada ou sido interrompido há tempos. Ouça que você entenderá.

E quem canta é ele, mas você vê que o evento foi entre ele e uma mulher. A mãe ou uma amiga ou amante.

Outra coisa que faz a gente se identificar com ele é o fato de que ninguém gosta de situações estressantes, mas ao mesmo tempo quer mais que todos se mexam rápido ao serem atendidos aonde quer que seja.

Por isso, você tem de aprender a se colocar no lugar do outro. Não se faz com o outro o que não se quer que te façam. Por isso ele criou Eu Fico Nervoso, para mostrar o que o deixa nervoso, mas fez tão bem feito que você sente a urgência de sair da situação e fica nervoso junto com ele.

Ele apresenta com humor nigérrimo as cenas de terror que imagina, como em Convento das Carmelitas, assim como faz música com cenas simples do cotidiano, pelas quais todos nós passamos, como estar precisando cagar já, mas muito longe de um bom e limpo banheiro, o que você confere na música Bunda Suja.

É um cara extremamente prolífico, inteligente, não gosta de mentira, é músico e faz o que gosta, custe o que custar, sem no entanto fazer mal a ninguém.

Como não gostar dele?

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008


Resumo do jogo neste domingo 14/12

Nossos heróis estavam em Anamã verificando uma pista do porque de os mortos andarem sobre a terra, mas descobriram ser apenas um boato. Cansados de fugir, resolveram que iria até o Centro da cidade para descobrirem porque os zumbis se dirigiram para lá.

Ao chegarem ao Centro, descobrem um outro mestre zumbi. Este se parece com uma múmia albina, e tem servas lhe servindo. Todos eles estão em uma praça central, com prédios em volta e, como são muitos, os que não puderam ficar na praça perambulavam nas ruas no entorno desta.

A atiradora decide derrubar o líder dos monstros com um tiro de cima do prédio da Assembléia. Os heróis de dividem para cumprir a missão. Junto com a campeã olímpica de tiro, está o detetive da homicídios. No sub-solo, estão o paramédico no volante de um carro oficial, a garota que haviam resgatado da casa trancada e o recruta militar, preparado para abriria o portão que os levaria para fora, assim que o pessoal do telhado cumprisse a missão.

Mas tudo deu terrivelmente errado...

Ao atingir o olho esquerdo do mestre zumbi, o inesperado: ele não morre, só perde o olho. Perece que ele é mais resistente que os demais, talvez verdadeiramente imortal. Decidida a atirar no outro olho para cegá-lo, mas terrificada com o grito CO-MI-DA que o monstro deu e com a turba horrenda do inferno correndo para a base do prédio, a dama perde o controle e atinge o detetive.

No walkie-talkie, seus amigos no sub-solo escutam o grito angustiado MEU DEEEEEUS... depois, o silêncio.

Decidem esperar mesmo assim, cada segundo conta, mas esperam mesmo assim, já beirando a loucura, a segunda equipe vê a atiradora ajudando o detetive a andar, já com a perna enfaixada. O paramédico não tem tempo de olhar a ferida, pois quando o militar abre a porta, os mortos já estavam lá!

Este corre até o carro, mas os mortos estão já muito enrijecidos e não são mais tão rápidos. O paramédico, exímio motorista, dá um meio cavalo-de-pau e acerta todos os mortos que bloqueavam o caminho, já virando o carro na direção certa para a fuga.

Minutos depois estão no cais. Zarpam. Destino: Anavilhanas. Supõe-se que um amigo que sempre se interessou pelo assunto mortos-vivos esteja lá.

Levam vários dias para chegar ao arquipélago e mais outros tentando localizar a ilha certa, sem poderem descer em todas elas. Já com a gasolina acabando, avistam seu amigo fazendo sinais para que se aproximassem.

Mostrando sinais de extremo stress e mesmo de subnutrição, o amigo verifica todos em busca de sinais de contaminação. As mulheres são verificadas pela atiradora, que é treinada para isso com dicas do amigo.

Mais uma decepção: o amigo não só não sabia muito mais do que eles aprenderam na prática, como acredita que o melhor é ficarem escondidos por dez anos antes de lançarem batedores para sondar a área. Depois de um breve descanso, nossos heróis fazem um grupo de busca e destruição composto de pouquíssimas pessoas na esperança de não chamar a atenção, com a missão de acabar com o líder zumbi que avistaram na cidade de Manaus.

Ao chegarem à Ponta Negra, não avistam ninguém. Partem para o quartel aonde conseguiram as roupas militares e aonde tiveram seu último descanso antes de partirem da cidade às pressas, mas só encontram algumas dezenas de corpos imóveis espalhados pelo chão...

...corpos que os encaram de olhos e bocas escancaradas...

No próximo domingo, a tão esperada conclusão.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008



Esse final de semana foi ótimo!

Acordei perto da hora do almoço no sábado e arrumei o que precisava ser arrumado em casa, tomei um café da manhã mais ou menos e descansei um pouco. Usei a internet para verificar Orkut e Twitter e perto das quinze horas eu lanchei, me reparando para o Budô Taijutsu.

No caminho pra lá comecei a pensar que não estou fazendo nada da minha vida e ia ficando triste, mas afastei isso da cabeça cantando em alto e bom som o bom e velho rock&roll

Perdi o ônibus por pouco e tive de passar uma hora na parada, mas peguei o ônibus e perto das dezessete horas eu estava lá no ShinShinGan Dojô. O exercício e o tempo passado ao lado dos amigos sempre é bom e me afasta dos problemas. Treinamos muita base com o Go Gyô e Koshijutsu, que são técnicas para quebramento de ossos, deslocamento de juntas e atingir pontos sensíveis no inimigos. Treinamos também desarme de lâminas e armas de fogo. Mais uma vez me machuquei por falta de atenção durante um rolamento, aonde a minha faixa ma esmagou um músculo nas costas que está doendo ainda hoje. Marquei com o Kleitor Sensei um bate-papo para o próximo sábado, quando chegarei mais cedo. Sinto necessidade se ser mais próximo ao sensei, mas o motivo principal é pedir orientação para a vida: além de ser um amigo, o Kleitor é uma pessoa mais sábia.


Saí de lá com as pernas falhando devido às três horas treino quase que ininterruptas, mas consciente de que dessa vez não estava tão mal quanto da última vez. Peguei o ônibus 350 de volta pra casa logo, mas assim que desci e comecei a caminhar de volta pra casa, fui ficando triste novamente. Pensava na mulher que perdi irremediavelmente, na vida sem perspectivas, na ausência de sentido, na falta de vontade, no trabalho chato, nas responsabilidades deixadas de lado, na eterna falta de grana, na solidão.

Cheguei em casa e fui direto para o banheiro. Tomei um bom banho, deixando a imundície e a aporrinhação escorrer pro ralo. Falei com o Irmão Rafael e com a Mamma, comi alguma coisa e tomei muito suco e água.

Estava cansado e deitei um pouco, como um Cristo crucificado, braços abertos e olhos fixos no teto. Tinha duas opções: ficar em casa e tentar relaxar, bater papo com o irmão e ver TV, ou arrumar dez reais e ir ao Porão sozinho e encontrar pessoas por lá. Peguei R$ 20,00 com o Rafael.

Fui à pé pro Porão do Alemão. Está distante uns 30 minutos de caminhada da minha casa. Cheguei, dei uma volta procurando conhecidos, não vi ninguém e fiquei ao lado direito do palco. Tocava lá uma banda chamada Beladona, eram 23h30.

Os músicos da Beladona são competentes, mas a seqüência que eles fazem não faz sentido! Imagine uma banda que uma hora toca Born to be Wild e logo depois Alanis... que anima as pessoas com um clássico do Led Zeppelin para depois tocar um troço pra baixo como o Cazuza. Eu hora estava cantando com eles hora estava pensando “que que eu vim fazer sozinho aqui”. Quase no final da apresentação deles eu me animei muito mais porque eles pararam de tocar merda e passaram ao bom e velho rock&roll. Depois de dizerem que estavam indo embora, tocaram mais umas dez músicas, todas boas, rolou inclusive uma música do Velhas Virgens que eu não conhecia, a Ontem Você Acabou Comigo, e eu vi um brother do The Cheeser’s.

A essa altura, eu havia dito para mim mesmo “quer saber? Sempre fui um solitário, mesmo numa multidão. Vou encarar a noite de frente e aproveitar ao menos o som.” E estava agitando pra caralho.

Foram aparecendo outros caras do Cheeser’s, eu desci lá para cumprimentá-los e fui convidado a ficar por ali mesmo, em frente ao palco com os caras. Passou por mim o Eric Porão, que eu abracei e conversei um pouco.

Uma garota que havia me visto agitando lá ao lado do palco veio falar comigo. Algo como “você gosta é de rock&roll né?”. “Lógico”, eu disse. Queria dizer mais, mas nem eu me ouvia em frente à caixas de som de um metro de altura, colocadas ma altura do nossa cabeça. Diria algo como “o meu Rock sem gelo, por favor!” Ela simplesmente meteu o punho fechado, com o mínino e o indicador levantado, dizendo “Iurrú!”.

Entra a banda Hightower. Os caras são músicos muito bons e o vocalista deles, Marcel, agita o tempo todo, fazendo papagaiadas no palco e fora dele. E os caras têm um gosto parecido com o meu, o que deixou muito empolgado. Mesmo as bandas de rock que eu não gosto, como o Pearl Jam, têm músicas que eu curto, como Do The Evolution, e os caras tocaram essa porra toda. Inclusive músicas que a Beladona já havia tocado. O baterista deles é tão bom que o Thalisson, baterista do The Cheerser’s teve de dizer isso em voz alta para sua banda.

Eu continuei por ali, cantando, gritando, balançando a cabeça e essas coisas. A garota que havia feito o contato veio falar comigo mais algumas vezes. No começo eram só frases soltas, como “você não bebe nada?” ou “você vem sempre por aqui?”, seguidas da mão-de-chifres e do “iurrú!”. Aos poucos, contudo, ela foi se aproximando e pegando mais em mim, limpando o suor do meu rosto com a mão, por exemplo. Logo cantávamos abraçados ou de frente um pro outro as músicas que conhecíamos. Dancei com ela, inclusive, mas deixe para conhecer melhor um outro dia.


A noite teve vários destaques. Rolou uma porrada geral lá do lado do palco aonde eu estava, durante uma música do System – Toxicity – bem na parte que o vocalista gritava “disorder”. Todos foram expulsos sangrando ao coro de “filhadapu-ta! filhadapu-ta!”. Rolou também uma rodinha, coisa que me disseram que não acontece no Porão, sendo que um dos integrantes resolveu sair na porrada com uma cara e foi chutado lá pra fora.

Depois que a Hightower encerrou, percebi que estava com fome. Conferi as horas e eram vinte para as cinco. Me despedi do Fox, David e Thalison, guitarra solo, baixista e baterista do The Cheeser’s respectivamente, além de abraçar e beija a garota sem nome que me ajudou ser feliz naquela noite.

Tenho certeza de que a minha atitude positiva me favoreceu. Insistir em ficar por lá e aproveitar a noite me fez assistir à Hightower e encontrar gente interessante.

Nas palavras de Bruce Dickinson:

So understand
Don't waste your time always searching for those wasted years
Face up... make your stand
And realize you're living in the golden years

Fui à pé pra casa. Neste dia eu usei demais as pernas: caminhei meia hora para ir ao ShinShinGan Dojô, passei horas treinando, caminhei mais meia hora para voltar pra casa, caminhei mais meia hora para ir ao Porão do Alemão, passei cinco horas agitando de pé no Porão e voltei pra casa em mais 25 minutos de caminhada, ouvindo um zumbido que só passou hoje. Mesmo assim, pensei que poderia ter dificuldades para dormir, pois estava eufórico.

Cheguei em casa, tomei dois copos de suco de caju, que é hidratante, mais um copo de água. Deixei a roupa com cheiro de cigarro e cerveja, os quais foram jogados em cima de mim a noite toda perto da porta da cozinha e tomei um banho, me sentindo exorcizado pelo metal!

E daí se eu fiquei mais surdo?

Domingo eu acordei cedo, mas fiquei na cama até dormir de novo. Levantei pensando na menina que me deu moral na madrugada. Dia desses a gente se vê de novo.

Levantei perto da hora do almoço. Tomei um café da manhã com o Irmão Rômulo, que me preparou um ovo com queijo coalho que só ele sabe fazer. Mais tarde recebi amigos, joguei RPG e ajudei a Mamma como pude. Sentia-me generoso e distribuí chocolate para os membros do jogo. À noite, fui ver um filme na casa de um amigo, o Flávio, pra quem levei um presente de Natal e mais um para sua companheira. Além do filme rolou pizza e conversa sobre OVNIs e OSNIs. Meu amigo me deu um cd com uma seleção do Iron Maiden para eu ir me familiarizando com a banda até o dia do show, se realmente houver. Enquanto escrevi isso estive ouvindo o tal cd. Estou gostando!


Cheguei em casa depois das zero horas, mas sem aulas ou os meninos para olhar, porque não passar a noite fora e o dia dormindo?

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008


Hoje saiu a Vivendo com os Mortos, no Vertigem. Passe lá ou baixe a revista direto daqui!

Lá no Vertigem eu li que quadrinhos não vendem tão bem porque não se mostram. Sabe que eu não havia reparado nisso?

Isso é mesmo foda... acontece a mesma coisa com o RPG (Role-Playing Game, coisa que eu jogo há uns 15 anos!): o troço não aparece em lugar algum! Não há outdoors, revistas, só a Dragão Brasil, você encontra isso sendo vendido em comics shops, junto com card games, que têm mais apelo por serem colecionáveis e mais facilmente transportáveis, não vê isso em lugar algum e se uma livraria passa a vender isso, não vai atrás de descobrir qual vende mais ou qual é o bom e normalmente desiste logo - ou fecha, como aconteceu com a primeira que fez isso aqui em Manaus - numa terra em que as pessoas, como você bem sabe, preferem filme dublado ao legendado para que não precisem ler...

Aqui em Manaus há uma loja especializada em quadrinhos, miniaturas, RPG e card games, a Elisium, mas seu trabalho de divulgação é restrito ao boca a boca, site na Internet e Orkut por motivos similares. Agora vendem bem, além fazerem e se metem em vários eventos relacionados com seus produtos, mas ainda é mídia grátis. Até quando vamos ter essa loja?

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008


Eu tenho uma boa idéia para escrever, mas estou com uma preguiça terrível! Por isso mesmo, vou amadurecendo a idéia e me preparando psicologicamente para escrever sobre as quatro facetas do homem.

Deixo vocês com as seguintes informações importantíssimas:

O Vertigem, um blog ótimo, que nos traz quadrinhos que não aparecem no Brasil, fez dois anos hoje, dia 10/12/2008. Passem lá porque é muito legal e eles merecem.

Faço parte do grupo Vertigem como tradutor. Já foram publicadas as duas Raça das Trevas que traduzi – 11 e 12 – e amanhã publicarão o primeiro Vivendo com os Mortos. Passem lá e me prestigiem também!

Links!

Fur TV - Ed's Furry Fucking Guide to Metal (Legendado)

A Charlie Brown Heavy Metal Christmas

Temos até Frei Capuchinho vocalistas de Heavy Metal

Já que você não está fazendo nada: aprenda a tocar metal, porra!

Especial de Metal dos Muppets. O baterista deles é ANIMAL!

O Bob Esponja tem uma banda de death. Assista ao clipe de Knee Deep

O Chaves faz cover do System, Brujeria e Black Sabbath

Também, System é foda! Mesmo pastores evangélicos cantam essa porra!

E o Alf só escuta metal!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008



No sábado eu estive deprimido pela manhã, sentindo vontade de me ocupar e não vendo muito que fazer.


Mais tarde fui ao ShinShinGan Dojo para praticar Budo Taijutsu. Há um ano que eu não ia lá, mas estou de volta! Na ocasião, me esmagaram os pés, retorceram os braços, atiraram ao chão, me pinçaram e beliscaram, me assustaram e tentaram me acertar com um bokken de pau-ferro, mas o único machucado de verdade que me ocorreu veio de um rolamento errado que eu fiz e que me machucou o joelho.


O pior foi o dia seguinte, pois depois de um ano sem treinar o Go Gyo estava mole demais para ficar horas nas bases, o que me fez ficar com ácido lático por todo o corpo. O que me dói mais são as pernas: sempre que eu acordo, é horrível me levantar...


Claro que isso tudo foi muito gratificante, e como muito aproveitaram o feriado para viajar, o sensei Kleitor pôde dar mais atenção à gente e corrigir os defeitos.


Fiquei tão eufórico que tive insônia, apesar do cansaço. Fiquei no computador até umas 4 da manhã e levantei depois das onze horas no domingo. Logo fui enviado ao Amazonas Shopping para comprar presentes extras, pilhas e baterias. Levei um tempo extra para fazer isso porque eu estava a pé e antes passei na casa de um grande amigo para lhe devolver coisas que estava comigo tempo demais.


Depois de chegar em casa, descansei por uns trinta minutos, comi e me aprontei para o I Escrotos Fest, que rolaria no N Vezes.


A festa estava prevista para começar às 17:00 horas, então eu saí do Dom Pedro às 16:30, mais ou menos. Levei um bom tempo para chegar lá e ainda fiquei rodando dentro do Japiim, porque ninguém sabia aonde era o tal N Vezes, mas finalmente cheguei e fui apresentado para um pessoal legal pra caralho. Estava meio morto de andar, então fiquei quieto num canto, o que durou uns 5 minutos, pois o Neto, da banda The Cheeser's, apareceu e me intimou a ficar com o pessoal dele. Fui lá e depois de algum tempo estávamos todos rindo e cortando uns aos outros. Conheci também gente que eu só conhecia pelo Orkut, soube que gente ali era irmã de amigos do peito e reencontrei o Eric, que há tempos eu não via.


A festa foi especial porque o lugar era legal e a gente não ia lá só para beber e ouvir um som: o povo era legal para bagunçar, eu vi mesas de dominó e carteado – pensei ter visto gente prevendo sorte com cartas, inclusive – e eu mesmo fiz coisas que não esperava fazer lá, tais como dançar twist, jogar xadrez e mesmo RPG, com o Eric mestrando só pra mim.


Mesmo bebendo em raras ocasiões e mesmo assim muito pouco, nessa noite me foi ofertado um pequeno copo de Inferninho, uma bebida mista de cachaça e curaçau red (salvo engado). Virei aquilo com a Sú porque ela merece e porque servia para marcar o encontro tão especial com todos aqueles caras que são escrotos pra caralho.


Meu celular descarregou assim que eu cheguei lá, o que talvez seja providência divina. Dessa maneira, eu não fui incomodado por ninguém externo à festa e nem fiquei olhando as horas, com medo de os ônibus acabarem ou coisa assim.


Na saída eu voltei pra casa de táxi com parte da The Cheeser's. O baixista inclusive mora à uns 30 minutos de caminhada da minha casa. Destaque para a banda The Cheeser's, que tocou pouco e com instrumentos mal ajambrados e fez mais bonito que as bandas que tocaram antes.


Agora eu irei sempre ao Porão para encontrar essa gente, povo escroto do cacete!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008


Dia chuvoso em Manaus. Vai ser assim pelos próximos quatro meses, mais ou menos. Minhas férias estão compreendidas dentro deste período, em que a gente tem menos dinheiro e mais a chuva para atrapalhar, mas quem é amazonense não deixa sol ou chuva incomodar.


Amanhã vamos ter festa no colégio das crianças. Eles irão de gorro de Papai Noel e roupas vermelhas e brancas.


Sinto falta de uma mulher do meu lado, mas ainda não é o momento pára ir atrás de ninguém. Vou passar um tempo na casa da Nailza enquanto esta viaja com o Irmão Rômulo. Vai ser bom para ver como será ficar em uma casa sob minha responsabilidade.


Sem planos para o momento, exceto o plano de tentar tirar máximo proveito do tempo que terei para mim.


Links!


Quadrinho on-line: My Living Dead Girl


Bebê VS Street Fighter


Streets Fighter vs Baby!


Psycho Teddy


Parece, mas não é!


Everybody dance NOW!


Pump it!


Bob Esponja, Gângster?

terça-feira, 2 de dezembro de 2008



Não sei se vocês repararam, mas eu pus uma enquete aí do lado direito para vocês responderem. Trata-se da primeira do Sucupiras. Farei uma por mês.

Sei que nem toda mulher gosta desse tipo de homem, preferindo os que passam mais tempo trabalhando e que não se preocupam com mulher dessa maneira, mas acho que vale a pena demonstrar isso por aqui. Eu mesmo conheço as técnicas e posso dizer que isso não é o suficiente, mas ajuda!

Técnicas para dar prazer à mulher - Segredos revelados por uma mulher.

Técnica nº1: Mãos Molhadas.


Sim, a técnica das mãos molhadas. Certamente a mais popular entre as mulheres. Tão simples. Tão excitante. Você vai deixá-la sem fôlego:


* Faça sua parceira sentar-se em uma cadeira confortável na cozinha. Certifique-se que ela consegue ver muito bem tudo que você faz.
* Encha a pia da cozinha com água e adicione algumas gotas de detergente para louça com aroma. (Existem muitos aromas que podem ser utilizados - maçã, limão, lavanda - escolha o que quiser. Se estiver em dúvida, experimente o ‘neutro’).
* Segurando uma esponja macia, submerja suas mãos na água e sinta sua pele ser envolvida pelo líquido até que a esponja esteja bem molhada.
* Agora, movendo-se devagar e gentilmente, pegue um prato sujo do jantar, coloque-o dentro da pia e esfregue a esponja em toda a superfície do prato. Vá esfregando com movimentos circulares até que o prato esteja limpo.
* Enxágüe o prato com água limpa e coloque-o para secar. Repita com toda a louça do jantar até que sua parceira esteja gemendo de prazer.

Técnica nº2: Vibrando pela Sala


Esta técnica utiliza o que para muitas mulheres é considerado um ‘brinquedinho’. É um pouco mais difícil do que a primeira, mas com algum treino você vai fazer com que sua parceira grite de prazer.


* Cuidadosamente apanhe o aspirador de pó no lugar onde ele fica guardado. Seja gentil, demonstre a ela que você sabe o que está fazendo.
* Ligue-o na tomada, aperte os botões certos na ordem correta.
* Vagarosamente vá movendo-se para frente e para trás, para frente e para trás… por todo o carpete da sala. Você saberá quando deve passar para uma nova área.
* Vá mudando gradativamente de lugar. Repita quantas vezes seja necessário até atingir os resultados.

Técnica n°3: A Camiseta Molhada


Este joguinho é bem fácil, embora você precise de mente rápida e reflexos certeiros. Se você for capaz de administrar corretamente a agitação e a vibração do processo, sua parceira falará de sua performance a todas as amigas dela.


* Você precisará de duas pilhas de roupas sujas. Uma com as roupas brancas, e outra com as coloridas.
* Encha a máquina de lavar com água e vá derramando gentilmente o sabão em pó dentro dela (para deixar a mulher ofegante, use exatamente a quantidade recomendada pelo fabricante).
* Agora, sensualmente, coloque as roupas brancas na máquina… Uma de cada vez… Devagar. Feche a tampa e ligue o ‘ciclo completo’.
* Enquanto você vê sua companheira babar de desejo por você, essa é uma ótima oportunidade para pôr em prática a Técnica nº2.
* Ao fim do ciclo, retire as roupas da máquina e estenda-as para secar. Repita a operação com as roupas coloridas.


Atenção: Se nesse ponto ela começar a gritar algo como: - ‘Sim! Sim! Ai! Isso! Ai mesmo! Oh meu Deus! Não pára! Não pára não!’ Não pare. Continue até que ela esteja exausta de prazer.

Técnica nº4: O que sobe, desce


Esta é uma técnica muito rapidinha. Para aqueles momentos em que você quer surpreendê-la com um toque de satisfação e felicidade. Pode ter certeza, ela não vai resistir.


* Ao ir ao banheiro, levante o assento do vaso. Ao terminar, abaixe novamente.
* Faça isso todas as vezes.
* Ela vai precisar de atendimento médico de tanto prazer.

Técnica nº5: Gratificação Total


Cuidado: colocar em prática esta técnica pode levar sua companheira a um tal estado de sublimação que será difícil depois acalmá-la, podendo causar riscos irreversíveis a saúde da mulher.


* Esta técnica leva algum tempo para aperfeiçoar. Empenhe-se com afinco. Experimente sozinho algumas vezes durante a semana e tente surpreendê-la numa sexta-feira à noite. Funciona melhor se ela trabalha fora e chega cansada em casa.
* Aprenda a fazer uma refeição completa. Seja bom nisso.
* Quando ela chegar em casa, convença-a a tomar um banho relaxante (de preferência aromático em uma banheira de água morna que você já preparou).
* Enquanto ela está lá, termine o jantar que você já adiantou antes dela chegar em casa.
* Após ela estar relaxada pelo banho e saciada pelo jantar, proceda com a Técnica nº1.* Preste atenção nela, pois o estado de satisfação será extremamente alto, podendo causar coma repentino.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008



O computador lá de casa parou de funcionar. Não é problema para o Sucupiras, pois a gente sempre pode ir em qualquer outro lugar, o problema é que eu iria começar a fazer tirinhas no meu computa e postá-las por aqui, ou talvez fazer um blog só para isso, sei lá.

É mais um projeto que ficará para depois. Mas vamos dar seguimento nessa parada!

Nesta sexta-feira os meninos terão seu último dia de aula do ano. Graças à Deus eles irão passar de ano sem problemas e só tenho de ir lá porque haverá uma festa. Depois disso, só deverei vê-los no dia 25 e penso em ir para todas as festas que eu puder, menos as que custarem o olho da cara ou que forem longe demais.

Dizem que o Iron Maiden vem a Manaus. Só quando eu vir isso! Muitos me dizem que se o White Stripes veio, assim como o Scorpions, o Iron virá, que está inclusive no site deles.

Mas o Guns&Roses deveria vir e não veio, assim como o Megadeath. Ainda bem que para mim tanto faz: não gosto de Iron Maiden, só de algumas músicas, e vai cair naquela categoria de festas caras pra caralho... previsão inicial de R$ 300,00 VIP e R$ 200,00 pista.

O White Stripes veio aqui porque queriam filmar dentro do Teatro Amazonas. Não vieram pelo dinheiro ou pelo show em si, mas pela locação. Tentaram, inclusive, tocar de graça na Praça São Sebastião, mas seus produtores não deixaram. Vai que um índio acerta uma flecha na teta da baterista?

O Scorpions já não é uma banda grande coisa há tempos, daí eles tocarem em qualquer lugar que dê alguns milhares de dólares.

O Iron Maiden vai precisar ganhar milhões. Não há lugar em Manaus para colocar gente o bastante para isso, excetuando-se as avenidas da cidade, e querem fazer o tal show no Centro de Convenções, o Sambódromo, porque lá há capacidade para mais de 100.000 pessoas, mas por, digamos, R$ 100,00 o ingresso(meia, se não for mais caro que a previsão), você acha que vai encher aquilo lá? Aqui em Manaus existe muita gente com muito dinheiro, mas não em quantidade para atender o que eles precisam para fazer o show valer a pena monetariamente. E por mais que eles, os músicos, queiram vir, os produtores não permitiriam por colocar em risco sua verba. Por força de contratos, eles não irão poder tocar se não vender o bastante.

Acho que vai ser como com o Megadeath: irão começar a vender os ingressos, mas não conseguirão bater as metas e o show será cancelado.

Tomara que eu esteja errado, né? Se venderem 50.000 ingressos por cem reais já dá cinco milhões e isso, por uma noite de trabalho mais o translado, tem de valer a pena. Se ficar por cem reais, quem sabe eu não vou só para agitar e fazer com que outras bandas boas venham pra cá? De qualquer modo isso para o ano que vem e muito coisa mudará daqui pra lá.