SEXTA-FEIRA
Marvel Zombies III no Sucupiras!
Em todas as sextas-feiras neste blog nós temos visto nossa série de zumbis começar com “Tudo começou com um clarão no céu.” Nesta Marvel Zombies III, teremos uma introdução um pouquinho diferente...
Isso porque a história tem ênfase num outro mundo que não o zumbiverso Marvel. Assim como Crossover, a primeira história em que se viam Marvel Zombies, que era um conto do universo Ultimate, em Marvel Zombies III veremos uma história baseada num outro universo, em que não só sabem do zumbiverso como anda monitorando este.
Neste mundo há uma pequena incursão dos Marvel Zombies liderada pelo Deadpool zumbi, o que é imediatamente respondido pela Agência de Monitoramento de Realidades Alternativas e Operações de Emergência (ARMOR), uma espécie de SHIELD desse mundo. Interessante notar que shield é “escudo” em português, e a sigla em inglês para a Agência de Monitoramento significa “armadura”: os dois são aparatos de proteção e reforçam a idéia de que são versões diferentes da mesma agência.
O mais interessante é que o diretor da ARMOR fala não só de universos paralelos, mas de universos perpendiculares, universos em onda...
As capas continuam um sucesso, mas dessa vez, não retratam algo da Marvel, mas uma versão de outros grandes clássicos, como a revista nº 3, em que a capa é inspirada em Evil Dead, série de onde saiu Ash de The Army of Darkness. Aparentemente, o escritor gosta de Evil Dead, pois há outras referências, como na parte em que o personagem principal diz “Confesso que a serra elétrica é um clichê... mas eu sempre tive essa queda pelos clássicos”. A serra elétrica é uma das armas principais do Ash.
O personagem principal dessa história é o Homem-Máquina. Ele também é algo à parte: os seres humanos não vêem problemas em mandar um robô para uma missão suicida, então ele não vê problemas em tratar humanos como coisas! Isso porque ele não se vê como uma coisa, e nem poderia, já que gosta de cerveja, quer pegar uma robô chamada Jocasta, a qual ele ama, gosta de viajar, se preocupa seriamente com dinheiro e tem um senso de humor muito próprio. Em outras palavras, ele está mais para um humano sintético do que para uma máquina, mas não tem um pingo de matéria orgânica em seu hardware. Para concluir, pense que esse robô é mais avançado do que o T-1000, possui armas embutidas e reage mais rápido do que qualquer humano (e a maioria dos mutantes).
Chamá-lo de robô é uma bobagem, pois ele é antes um organismo sintético. Um andróide. Mas como ele aceita ser chamado de robô, quem sou em para desfazer isso?
Nesta revista você vai ver o que os Marvel Zombies que não tinham poder para viajar pelo cosmos ou inteligência que lhe permitissem criar uma máquina para saltar dimensões fizeram para conseguir comida... e você se surpreenderá. Mesmo o impassível Homem-Máquina – Aaron, para os íntimos – teve de fazer alguma coisa ao ver o destino dos que caíam nas mãos dos Marvel Zombies, pois não podia simplesmente virar suas costas para as coisas horríveis que via.
Você verá também vários personagens monstros da Marvel, tais como Morbius (o vampiro vivo), Lobisomem, o Homem-Coisa... Vai ver também o que aconteceu com outros seres sintéticos, como o Visão, além de descobrir como os Marvel Zombies planejam difundir o evangelho da fome no nexo de todas as realidades.
Uma das coisas legais que você verá tem a ver com os fãs que traduziram esta edição. As notas de pé de página mostram detalhes que escapariam aos que não são tão fãs da Marvel, além de trocadilhos impossíveis de serem traduzidos para o português. Claro, há erros, mas é de fã para fã e você não verá a saga completa em português nas bancas do Brasil.
Baixe, leia, se divirta e comente!
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