terça-feira, 27 de abril de 2010




Semana passada eu passei muito tempo pensando em como é bom ler. Como eu já disse aqui, estou voltando a ler com frequência, mas preciso dizer que algo me chamou atenção.

Vez em quando nos deparamos com textos complicados, de palavras difícies – técnicas, arcaicas, gírias ou estrangeiras – que nos impedem a compreensão integral do texto. Isso tem acontecido bem pouco comigo, o que me mostra que eu não estava tão ruim assim.

Tenho lido quadrinhos em inglês e espanhol, livros sobre a vida em Roma, escritos há muitas décadas e assistido mais televisão por ocasião do feriado e final de semana. Vi que entendo quase tudo o que escuto, desde notícias como “Paraguai declara estado de exceção” até expressões como “fez o edi para não passar cheque” sem me perturbar. Li “JA JA JA JA JA” e, por se tratar de algo escrito em espanhol, não entendi como “JÁ JÁ JÁ JÁ JÁ”. Li sobre Nyarlathotep e R’Lyeh sem ter de ir procurar no Google ou na Wikipédia quem ou o que são eles, até porque eu sei o que significa Ph’nglui mglw’nafh Cthulhu R’lyeh wgah’nagl fhtagh, ainda que não dê para pronunciar corretamente.

Isso não é só leitura. Isso é cultura, é não estar isolado dos vários tipos humanos que existem por aí, é não ficar ligado só em um tipo de mídia, é ter vontade de aprender.

E nem dói: tudo o que você tem a fazer é se mexer um pouco a cada dia. Eu só estudei espanhol por uns cinco dias na vida, mas estou falando em estudar formalmente, pois considero ler com certa freqüência uma forma eficiente de estudar um idioma.

Quando eu não sabia o que significava algo, ia aos dicionários. Uma vantagem de gostar de ler ao computador é esta: podem-se verificar vários tipos de dicionários rapidamente. Para gírias em inglês, por exemplo, o Urban Dictionary é incomparável, mas ele traduz da gíria pro inglês formal, de modo que você ainda precisa conhecer o idioma.

E hoje um dos dois problemas que eu tenho com o idioma inglês e o espanhol – a saber: vocabulário curto e má pronúncia – já se resolve, pois meu vocabulário se expande diariamente. Experimente, eu recomendo!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Este e-mail eu recebi da amiga Elma


UM DEFEITO NA MULHER

Quando Deus fez a mulher já estava em seu sexto dia de trabalho fazendo horas extras. Um anjo apareceu e Lhe disse: "Por quê leva tanto tempo nisto?"

E o Senhor respondeu: "Já viu a minha ficha de especificações para ela? Deve ser completamente lavável, mas sem ser de plástico, ter mais de 200 peças móveis e ser capaz de funcionar com uma dieta de qualquer coisa, até sobras, ter um colo que possa acomodar quatro crianças ao mesmo tempo, ter um beijo que possa curar desde um joelho arranhado até um coração partido e fará tudo isto somente com duas mãos."

O anjo se maravilhou com as especificações.

"Somente duas mãos... Impossível!" E este é somente o modelo básico? É muito trabalho para um dia... Espere até amanhã para terminá-la."

“Isso não!” Protestou o Senhor. “Estou tão perto de terminar esta criação que é favorita de Meu próprio coração. Ela se cura sozinha quando está doente e pode trabalhar jornadas de 18 horas." O anjo se aproximou mais e tocou a mulher.

"Mas o Senhor a fez tão suave..."

"É suave", disse Deus, “mas a fiz também forte. Você não tem idéia do que pode agüentar ou conseguir”.

"Será capaz de pensar?" perguntou o anjo.

Deus respondeu: "Não somente será capaz de pensar, mas também que raciocinar e de negociar".

O anjo então notou algo e estendendo a mão tocou a bochecha da mulher...

"Senhor, parece que este modelo tem um vazamento... Eu Lhe disse que estava colocando muita coisa nela..."

“Isso não é nenhum vazamento... é uma lágrima” disse corrigindo-o, o Senhor. "Para que serve a lágrima?" perguntou o anjo, e Deus disse: "As lágrimas são sua maneira de expressar seu destino, sua pena, seu desengano, seu amor, sua solidão, seu sofrimento, e seu orgulho."

Isto impressionou muito ao anjo. "O Senhor é um gênio, pensou em tudo. A mulher é verdadeiramente maravilhosa"

“Sim é! A mulher tem forças que maravilham aos homens. Agüentam dificuldades, levam grandes cargas, mas têm felicidade, amor e alegria. Sorriem quando querem gritar. Cantam quando querem chorar, choram quando estão felizes e riem quando estão nervosas. Lutam pelo que crêem. Enfrentam à injustiça. Não aceitam "não" como resposta quando elas crêem que há uma solução melhor. Privam-se para que a sua família possa ter. Vão ao médico com uma amiga que tem medo de ir. Amam incondicionalmente. Choram quando seus filhos triunfam e se alegram quando seus amigos ganham prêmios. Ficam felizes quando ouvem sobre um nascimento ou um casamento. Seu coração se parte quando morre uma amiga. Sofrem com a perda de um ente querido, entretanto são fortes quando pensam que já não há mais forças. Sabem que um beijo e um abraço podem ajudar a curar um coração partido”.

Entretanto, há um defeito na mulher: É que ela se esquece o quanto vale.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Andei preguiçoso estes tempos. Depois das férias de Janeiro, aonde eu praticamente não atualizei o Sucupiras, fiquei desacostumado com a escrita e daí relaxei.

Deixei de traduzir pro www.hqvertigem.blogspot.com, deixei de escrever para o www.blogueco.wordpress.com, deixei de raciocinar tanto e fui deixando de ler por isso também.

Mesmo os meus afazeres no trabalho estavam muito devagar. Conversando com o Irmão Rômulo, o ouvi dizer que isso é que nem musculação: primeiro você vai lá porque precisa e vai deixando de moleza aos poucos, mas não vê os músculos crescendo, mas continua e um dia todos começam a dizer que você está melhor, mesmo que você não ache, sendo que um dia você realmente vai ficar forte.

Daí eu recomecei a ler, na manha. Li para os garotos dormirem, um troço que sempre fiz, mas escolhi um livro que me interessasse. Daí passei a ler algo só pra mim. Depois comecei a ler um troço mais “chato”, ainda que seja algo penoso, porque é como malhar um músculo que não cresce direito. Já estou me preparando para voltar às traduções.

Agora estou aqui, escrevendo.

Em parte, a falta de vontade de escrever veio de um desejo de fazer outra coisa, tipo passar um tempão só no videogame ou olhando outra coisa qualquer. Agora estou separando um tempo só para isso, para malhar.

Acabe com a moleza e vá se exercitar você também!

terça-feira, 20 de abril de 2010




Faz tempo que eu deixei de procurar uma religião pra mim. Creio em Deus, não obstante não sei bem como louvá-lo.

É complicado fazer um cara complicado acreditar em algo. Ao mesmo tempo que eu creio em Deus, não sei dizer o quanto Ele se importa comigo. Enquanto acredito que Jesus era um grande homem e espírito evoluído feito carne também creio que Sidarta Gautama o era também. Pedir para alguém que crê mas com pé atrás acreditar sem dúvidas é complicado.

O pior é que peço isso de mim mesmo. Sou deísta por falta de opção. Deixei de ser católico porque entendo que para ser católico tem de se acreditar em tudo o que o padre diz e tenho dúvidas. Não acredito que Jesus ressuscitou e acredito em reencarnação, por exemplo.

Também não posso me dizer espírita porque acredito em reencarnação com ressalvas. As ressalvas em que acredito não são acreditadas por um espírita. O espírita também não acredita no Mal enquanto entidade, mas apenas como ausência de Bem. O Espírita também não acredita em Apocalipse, mas que o fim do mundo como conhecemos se dará com uma passagem mais amena. Eu creio que vai rolar uma baderna de proporções bíblicas e que podemos reencarnar como um animal, por exemplo.

Mesmo assim tenho estudado o espiritismo toda a quinta-feira na Federação Espírita Amazonense. Eles são o mais próximo do que eu aceito como verdade: reencarnação, mundos inferiores e superiores separados apenas pela vibração, animais que evoluem espiritualmente, leis de causa e efeito e por aí vai. Melhor que isso, o homem que reuniu toda a informação básica o fez de maneira científica e ordenada e acho o jeito dele de fazer a coisa muito fácil de ser aceito.

Ainda assim, não é o suficiente para me dizer espírita. Porque eu continuo, então?

Porque eu quero entendimento. Não dá para esperar a morte chegar simplesmente, tenho de saber o que há depois disso. O que eu posso fazer para melhorar? Para onde eu vou e de onde eu vim? Porque eu vim? Que que eu fiz para merecer isso? São perguntas que eu preciso responder e que não têm resposta pronta no Livro dos Espíritos. As respostas que têm lá são muito simples e preciso debater. No caso de não encontrar respostas eu parto pra outra.

Não creio mais que eu precise ter uma religião para estar em paz, mas que o entendimento por si só vai me trazer essa paz. Qualquer religião que eu assuma como minha pode me levar a desprezar as outras como erradas, como qualquer religioso faz. Acho na realidade, que todas estão certas e erradas neste ou naquele grau e que sou muito simplório para montar uma religião só com as partes “certas” de cada uma.

Acho, inclusive, que se algum dia a Besta vier mesmo, o anticristo vai reunir as pessoas numa religião só porque essa religião vai ser uma espécie de denominador comum. E eu acho que não embarco nessa por isso mesmo!

Mesmo assim é bom estudar o espiritismo e fui ver Chico Xavier – O Filme. Me emocionei e coisa e tal. Recomendo, pois mesmo que você ache que o cara era um mentiroso, louco ou coisa assim, vai ficar conhecendo uma das grandes personalidades do Brasil.

Estudar espiritismo me fez lembrar as conversas que eu tive com minha amiga Yara e com a minha Bonitona. Nenhuma das duas conseguiu colocar alguma coisa na minha cabeça, mas ao retornar aos temas de maneira mais ordenada, querendo aprender e deixando para contestar outro dia, comecei a aprender.

E aprender é bom!

segunda-feira, 19 de abril de 2010


E-mail recebido do Irmão Rômulo



A Síndrome dos vinte e tantos. A chamam de “crise do quarto de vida”.

Você começa a se dar conta de que seu círculo de amigos é menor do que há alguns anos. Se dá conta de que é cada vez mais difícil vê-los e organizar horários por diferentes questões: trabalho, estudo, namorado(a) etc. E cada vez desfruta mais dessa cervejinha que serve como desculpa para conversar um pouco. As multidões já não são ‘tão divertidas’. E as vezes até lhe incomodam.

E você estranha o bem-bom da escola, dos grupos, de socializar com as mesmas pessoas de forma constante. Mas começa a se dar conta de que enquanto alguns eram verdadeiros amigos, outros não eram tão especiais depois de tudo.

Você começa a perceber que algumas pessoas são egoístas e que, talvez, esses amigos que você acreditava serem próximos não são exatamente as melhores pessoas que conheceu e que o pessoal com quem perdeu contato são os amigos mais importantes para você.

Ri com mais vontade, mas chora com menos lágrimas e mais dor. Partem seu coração e você se pergunta como essa pessoa que amou tanto pôde lhe fazer tanto mal. Ou, talvez, à noite você se lembre e se pergunte por que não pode conhecer alguém o suficiente interessante para querer conhecê-lo melhor. Parece que todos que você conhece já estão namorando há anos e alguns começam a se casar. Talvez você também, realmente, ame alguém, mas, simplesmente, não tem certeza se está preparado (a) para se comprometer pelo resto da vida.

Os rolês e encontros de uma noite começam a parecer baratos e ficar bêbado(a) e agir como um(a) idiota começa a parecer, realmente, estúpido. Sair três vezes por final de semana lhe deixa esgotado(a) e significa muito dinheiro para seu pequeno salário. Olha para o seu trabalho e, talvez, não esteja nem perto do que pensava que estaria fazendo. Ou, talvez, esteja procurando algum trabalho e pensa que tem que começar de baixo e isso lhe dá um pouco de medo.

Dia a dia, você trata de começar a se entender, sobre o que quer e o que não quer. Suas opiniões se tornam mais fortes. Vê o que os outros estão fazendo e se encontra julgando um pouco mais do que o normal, porque, de repente, você tem certos laços em sua vida e adiciona coisas a sua lista do que é aceitável e do que não é. Às vezes, você se sente genial e invencível, outras… Apenas com medo e confuso (a).

De repente, você trata de se obstinar ao passado, mas se dá conta de que o passado se distancia mais e que não há outra opção a não ser continuar avançando. Você se preocupa com o futuro, empréstimos, dinheiro… E com construir uma vida para você. E enquanto ganhar a carreira seria grandioso, você não queria estar competindo nela.

O que, talvez, você não se dê conta, é que todos que estamos lendo esse textos nos identificamos com ele. Todos nós que temos ‘vinte e tantos’ e gostaríamos de voltar aos 15-16 algumas vezes. Parece ser um lugar instável, um caminho de passagem, uma bagunça na cabeça… Mas TODOS dizem que é a melhor época de nossas vidas e não temos que deixar de aproveitá-la por causa dos nossos medos…

Dizem que esses tempos são o cimento do nosso futuro. Parece que foi ontem que tínhamos 16… Então, amanha teremos 30?!?! Assim tão rápido?!?!

FAÇAMOS VALER NOSSO TEMPO… QUE ELE NÃO PASSE!



P.S.1: Eu tenho trinta e poucos anos. Passa rápido mesmo.

P.S.2.: Não se assustem, pois pra mim o melhor tempo é agora e penso que quando chegar aos quarenta vai ser melhor.

quarta-feira, 7 de abril de 2010





Coisas que eu aprendi com comerciais!



Deixe o celular pra lá!


Não fresque!


Preste atenção!


A vida é curta. Jogue mais!


Se você não aprender inglês ou espanhol você morre!


Mulheres podem ser conquistadas com dança.


Use camisinha


Já existia pepsi na Idade das Trevas. E futebol com cavalo!


Com o desodorante certo você será atacado pelas mulheres

Não seja curioso