quinta-feira, 27 de janeiro de 2011




Dez anos atrás, eu não namorava, não havia entrado na faculdade, não estudava, tinha cabelos compridos (60 cm), pesava 59 kg, não bebia e vivia triste.

Hoje estou no segundo casamento, sou Engenheiro Florestal, tenho cabelos curtos (e entradas), peso 64 kg, bebo vez em quando e vivo sorrindo.

Pois é: estou melhorando com o tempo. Como o vinho.

Nesta sexta-feira 28/01/10 irei casar e daí pegarei uma licença de oito dias. Depois entro de férias, de modo que vocês não me verão por uns tempos por aqui. Como muitos de vocês sabem, só tenho internet no trabalho...

Queria deixar por aqui o registro de que vai tudo bem em casa, que os meninos irão morar perto do colégio, que a grana finalmente vai começar a entrar, que estou feliz com o casamento.

Terei muito trabalho esse mês. Não é porque estou de férias que ficarei parado! Tenho 4 meninos e uma casa para olhar, uma vez que agora serei dono-de-casa em tempo integral.

Nos tempos livres estarei escrevendo para o Sucupiras, daí podem esperar por novidades. Se eu puder, publicarei algo nesse meio tempo.

Boas férias!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011




E-mail enviado por Elma Carla

COMO ESCOLHER A MULHER IDEAL

É fácil! Basta compará-la a um automóvel

1) Verifique o design. Deve ter bom porta-malas. Embora alguns prefiram, evite o modelo “perua”
2) Verifique o ano
3) Observe o estado de conservação da lataria
4) É boa de curvas?
5) É macia?
6) Possui air-bag duplo frontal de bom volume?
7) É econômica?
8) Faz pouco barulho?
9) Esquenta rápido?
10) Leve-a para um test-drive

Se a mulher passou em todos esses testes, lembre-se: por precaução, faça um 'leasing', porque, nesse meio tempo, pode surgir um modelo melhor e mais novo.

Bem, sem revanche não tem graça... Então...

COMO ESCOLHER O HOMEM IDEAL

Para saber se um homem é ideal, compare-o também a um automóvel.

1) Verifique o interior. Não se iluda com o design.
2) Verifique o ano. Os muito novos ainda precisam ser amaciados. Os muito rodados, além de pegarem os vícios de donas anteriores, costumam dar muito problema mecânico.
3) Ele é estável? Ou balança quando depara com qualquer curva?
4) Obedece ao comando com facilidade? Ele é ágil ou demora a responder?
5) É muito importante verificar a alavanca de câmbio. Deve ser de agradável manipulação. Faça o teste. Engata com facilidade ou costuma emperrar?
6) Fuja do que é movido a álcool.
7) Evite os muito barulhentos ou que emitam ruídos desagradáveis, como roncos e escapamentos desregulados.
8) O motor mantém temperatura constante? Ou é daquele tipo que esquenta rapidinho, percorre pequena distância e morre logo em seguida?
9) Ou o que é pior... De manhã nem com o afogador puxado?
10) Leve-o para um test-drive.

Se o homem passou em todos esses testes e lhe agrada, lembre-se: antes de adquirir, faça um contrato de locação e use-o por um ou dois meses. Nesse período, você ainda pode ter surpresas desagradáveis... Não esqueça.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011





E-mail do Irmão Rômulo. O Dia do E-mail por aqui é a segunda, mas como isto é uma lista - que é algo que rola nas quartas-feiras no Sucupiras - e como não rolou e-mail nesta segunda...


"Grandes frases" ditas por jogadores de futebol...

Chegarei de surpresa dia 15, às duas da tarde, vôo 619 da VARIG.' (Mengálvio, ex-meia do Santos, em telegrama à família quando em excursão à Europa)

'Tanto na minha vida futebolística quanto com a minha vida ser humana.'
(Nunes, ex-atacante do Flamengo, em uma entrevista antes do jogo de despedida do Zico)

'Que interessante, aqui no Japão só tem carro importado.'
(Jardel, ex-atacante do Grêmio)

'As pessoas querem que o Brasil vença e ganhe.'
(Dunga, em entrevista ao programa Terceiro Tempo)

'Eu, o Paulo Nunes e o Dinho vamos fazer uma dupla sertaneja.'
(Jardel, ex-atacante do Grêmio)

'O novo apelido do Aloísio é CB, Sangue Bom.'
(Souza, meio-campo do São Paulo, em uma entrevista ao Jogo Duro)

'A partir de agora o meu coração só tem uma cor: vermelho e preto.'
(Jogador Fabão, assim que chegou no Flamengo)

'Eu peguei a bola no meio de campo e fui fondo, fui fondo, fui fondo e chutei pro gol.'
(Jardel, ex- jogador do Grêmio, ao relatar ao repórter o gol que tinha feito)

'A bola ia indo, indo, indo... e iu!'
(Nunes, jogador do Flamengo da década de 80)

'Tenho o maior orgulho de jogar na terra onde Cristo nasceu.'
(Claudiomiro, ex-meia do Inter de Porto Alegre, ao chegar em Belém do Pará para disputar uma partida contra o Paysandu, pelo Brasileirão de 72)

'Nem que eu tivesse dois pulmões eu alcançava essa bola.'
(Bradock, amigo de Romário, reclamando de um passe longo)

'No México que é bom. Lá a gente recebe semanalmente de 15 em 15 dias.'
(Ferreira, ex-ponta esquerda do Santos)

'Quando o jogo está a mil, minha naftalina sobe.'
(Jardel, ex-atacante do Grêmio e da Seleção)

'O meu clube estava a beira do precipício, mas tomou a decisão correta, deu um passo a frente...'
(João Pinto, jogador do Benfica de Portugal)

'Na Bahia é todo mundo muito simpático. É um povo muito hospitalar.'
(Zanata, baiano, ex-lateral do Fluminense, ao comentar sobre a hospitalidade do povo baiano)

'Jogador tem que ser completo como o pato, que é um bicho aquático e gramático.'
(Vicente Matheus, eterno presidente do Corinthians)

'O difícil, como vocês sabem, não é fácil.'
(Vicente Matheus)

'Haja o que hajar, o Corinthians vai ser campeão.'
(Vicente Matheus)

'O Sócrates é invendável, inegociável e imprestável.'
(Vicente Matheus, ao recusar a oferta dos franceses)

AGORA SENTA E CHORA... COMPARE O SALÁRIO DELES COM O SEU...

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011




Como prometido, aqui estamos no Sucupiras para contar como foi a mudança e o que há de novo na casa nova!

O dia da mudança foi doido. No dia anterior estava meio ansioso, sem saber direito por que. Dormi bem, o que foi ótimo, mas devido a contratempos deixamos muita coisa para arrumar no dia seguinte, em cima da hora. Apareceram Ednelsom, que iria nos ajudar com seu caminhão, mas junto com ele veio uma chuva forte, já tradicional em nossas mudanças.

Ele saiu fora para ma outra missão, prometendo voltar mais tarde e nós passamos a tentar arrumar o que faltava. Muito do que eu ou meu pai havia instalado ainda estava pregado nas paredes e portas, como por exemplo ferrolhos e armário na cozinha. Até mesmo as lâmpadas precisavam ser retiradas, pois eras daquelas econômicas, que custam mais caro e são mais duráveis.

Quando o Brother Caminhoneiro retornou, trouxe um outro Brother Ajudante. Mas ainda estava chovendo, meu amigo Fábio, meu Irmão Rafael e meu Pai Péricles ainda não haviam chegado. Ainda havia coisas pregadas, mas o Ednelson precisava ir. Fomos carregando tudo e então apareceram os outros carregadores. Levamos quase 30 minutos para levar tudo para o caminhão e para o carro do Papai, enquanto íamos desparafusando o que precisava ser desparafusado, mas na nova moradia, uma casa no Alvorada II – o local aonde mais se mata gente em Manaus segundo A Crítica – descarregamos tudo mais rapidamente, mais ou menos nos locais onde ficariam (camas nos quartos, armários na cozinha, televisão na sala...). O povo se despediu e se mandou, nos deixando ainda todo um final de semana, carregando e empurrando caixas e móveis, desempacotando roupas e quinquilharias, lavando e guardando talheres, pratos, panelas...

Para a nossa surpresa e maior conforto, a Mamma e o Irmão Rafael pagaram um par de montadores para arrumar as camas, o guarda-roupa, instalar o armário suspenso da cozinha e até mesmo algumas prateleiras por mim. Isso adiantou nosso trabalho, mas só ontem, na terça-feira, terminamos a arrumação, porque Nilcenira, mãe da Nill, apareceu por lá nos últimos dias para fazer ajustes gerais, pendurar quadros, fazer faxina, ajudar a cuidar de almoço e das meninas que estavam por lá a essa altura.

A casa é uma história à parte. Passei dias percorrendo à pé bairros inteiros relativamente próximos ao SESC, tais como Redenção, Belvedere, Ouro Verde e Ajuricaba. Nunca encontrava casa ou apartamento dentro dos padrões estipulados por nós, a saber:

1) Perto do SESC – Uma casa que nos permitisse ir à pé ao SESC Balneário, que tem um colégio aonde leciona a Bonitona e onde estudam 75% dos meus filhos nos pouparia uma despesa de R$ 300,00 mensais com transporte. Isso é mais de 50% do salário mínimo e nós dois ganhamos menos de quatro salários mínimos atualmente;
2) Aluguel até R$ 750,00 – Nesse valor, apesar de apertado, poderíamos começar a pagar as dívidas e daí financiar coisas como carro e casa própria. Depois, a Nill se tocou que precisaríamos pagar até R$ 650,00 para sermos felizes financeiramente e então eu percebi que teríamos de morar na periferia;
3) Segurança – O local não poderia ser inseguro com os chefes da família sendo um cabra magro e desarmado e uma mulher gostosa, ainda mais com quatro crianças para olhar.

Quando fomos morar no Tocantins, tivemos de abandonar o Quesito 1, mas conseguimos um sucesso moderado por lá. Não pagamos as contas, que aumentaram, mas vivemos bem e em paz. Dessa vez, aparentemente, estaríamos abandonando o Quesito 3, mas não é bem assim. No Alvorada as pessoas morrem na maior parte dos casos por rixas de galeras (nome para grupos criminosos juvenis, em Manaus) e a maior parte dessas e de outras mortes ocorrem nas baixadas e imediações. As baixadas nesta cidade são como os morros do Rio de Janeiro, para uma comparação, mas com menos armas.

A casa que eu encontrei se localiza em um terreno com outras casas, mas ao contrário do que normalmente ocorre no Alvorada com casas feitas para lugar, estas são bem construídas,com tudo nos lugares corretos. Vi vários casas para alugar lá com a caixa do condicionador de ar na altura dos joelhos e com janelas com vista pra paredes! A casa é pintada de azul claro por dentro e de verde por fora, tem piso na cerâmica, janelas e porta da frente com grades e vidros, portas internas em madeira. Lá tenho mais espaço, o pé direito é alto, o que deixa a casa sempre menos quente que do lado de fora, as janelas por todos os lados deixam entrar a luz do sol e mesmo dos postes à noite. A casa não tem reboco: é tudo no concreto! A pia da cozinha tem cerâmica negra, diferenciada do resto da casa, a cerâmica do piso do banheiro é antiderrapante e as paredes tem também cerâmica diferente do resto da casa. Há um portão que fecha o terreno comum às casas e os visinhos têm o nosso perfil, ou seja, são casais jovens, com filhos pequenos. A água é tachada e também pagarei um aluguel mais barato, sem taxa de condomínio, de apenas R$ 550,00.

Com isso o que posso dizer é que estou orgulhoso de ter encontrado uma casa tão boa, bem localizada e ainda assim barata. Já fiz incursões por ruas próximas e vi que há todo o tipo de serviços por ali. Também consigo ir à pé da Vila Olímpica para casa em meros trinta minutos.

Boas coisas virão daí. Com a economia e os empregos extras que virão, quitaremos nossas dívidas e poderemos financiar a casa própria. A qualidade de vida está subindo e poderemos até mesmo sair e viajar regularmente, assim que a Mariana puder ficar com alguém ou nos acompanhar, dependendo do caso.

Stay tooned!