segunda-feira, 8 de dezembro de 2008



No sábado eu estive deprimido pela manhã, sentindo vontade de me ocupar e não vendo muito que fazer.


Mais tarde fui ao ShinShinGan Dojo para praticar Budo Taijutsu. Há um ano que eu não ia lá, mas estou de volta! Na ocasião, me esmagaram os pés, retorceram os braços, atiraram ao chão, me pinçaram e beliscaram, me assustaram e tentaram me acertar com um bokken de pau-ferro, mas o único machucado de verdade que me ocorreu veio de um rolamento errado que eu fiz e que me machucou o joelho.


O pior foi o dia seguinte, pois depois de um ano sem treinar o Go Gyo estava mole demais para ficar horas nas bases, o que me fez ficar com ácido lático por todo o corpo. O que me dói mais são as pernas: sempre que eu acordo, é horrível me levantar...


Claro que isso tudo foi muito gratificante, e como muito aproveitaram o feriado para viajar, o sensei Kleitor pôde dar mais atenção à gente e corrigir os defeitos.


Fiquei tão eufórico que tive insônia, apesar do cansaço. Fiquei no computador até umas 4 da manhã e levantei depois das onze horas no domingo. Logo fui enviado ao Amazonas Shopping para comprar presentes extras, pilhas e baterias. Levei um tempo extra para fazer isso porque eu estava a pé e antes passei na casa de um grande amigo para lhe devolver coisas que estava comigo tempo demais.


Depois de chegar em casa, descansei por uns trinta minutos, comi e me aprontei para o I Escrotos Fest, que rolaria no N Vezes.


A festa estava prevista para começar às 17:00 horas, então eu saí do Dom Pedro às 16:30, mais ou menos. Levei um bom tempo para chegar lá e ainda fiquei rodando dentro do Japiim, porque ninguém sabia aonde era o tal N Vezes, mas finalmente cheguei e fui apresentado para um pessoal legal pra caralho. Estava meio morto de andar, então fiquei quieto num canto, o que durou uns 5 minutos, pois o Neto, da banda The Cheeser's, apareceu e me intimou a ficar com o pessoal dele. Fui lá e depois de algum tempo estávamos todos rindo e cortando uns aos outros. Conheci também gente que eu só conhecia pelo Orkut, soube que gente ali era irmã de amigos do peito e reencontrei o Eric, que há tempos eu não via.


A festa foi especial porque o lugar era legal e a gente não ia lá só para beber e ouvir um som: o povo era legal para bagunçar, eu vi mesas de dominó e carteado – pensei ter visto gente prevendo sorte com cartas, inclusive – e eu mesmo fiz coisas que não esperava fazer lá, tais como dançar twist, jogar xadrez e mesmo RPG, com o Eric mestrando só pra mim.


Mesmo bebendo em raras ocasiões e mesmo assim muito pouco, nessa noite me foi ofertado um pequeno copo de Inferninho, uma bebida mista de cachaça e curaçau red (salvo engado). Virei aquilo com a Sú porque ela merece e porque servia para marcar o encontro tão especial com todos aqueles caras que são escrotos pra caralho.


Meu celular descarregou assim que eu cheguei lá, o que talvez seja providência divina. Dessa maneira, eu não fui incomodado por ninguém externo à festa e nem fiquei olhando as horas, com medo de os ônibus acabarem ou coisa assim.


Na saída eu voltei pra casa de táxi com parte da The Cheeser's. O baixista inclusive mora à uns 30 minutos de caminhada da minha casa. Destaque para a banda The Cheeser's, que tocou pouco e com instrumentos mal ajambrados e fez mais bonito que as bandas que tocaram antes.


Agora eu irei sempre ao Porão para encontrar essa gente, povo escroto do cacete!

Nenhum comentário: