sexta-feira, 23 de outubro de 2009



Existem coisas que parecem boas, mas são ruins e acontecimentos que nos parecem ruins, mas que trazem benefícios em longo prazo. Por isso mesmo, o melhor é não reclamar da vida e aceitar tudo o que nos vêm, bom ou ruim.


Em geral temos prazer com as coisas boas, mas podemos aprender e muito com o que nos acontece de mal. Um bom exemplo disso foi o que me aconteceu neste sábado, em que eu fui passar um tempo na Praia da Lua e na volta fui ao Amazonas Shopping comprar um celular.

Estava com a Mamma, o Irmão Rômulo e a Nailza, sua noiva. Estava tudo pago pelos outros, do transporte à comida, e fomos passando o rodo em tudo o que nos aparecia pela frente: pacu frito, doces, din-din, picolé... o Sol não estava queimando forte e a água estava quentinha, aproveitei a natação que aprendi e curti muito a sensação, a conversa estava boa, bem como a comida. Passamos por volta de três horas por lá.

No dia seguinte, no entanto, todos os que consumiram din-din estavam com infecção gastrointestinal, sendo que eu fiquei pior que todo mundo. Fiquei pensando que quando estamos felizes baixamos a guarda e deixamos esse tipo de coisa acontecer. Se eu estivesse em outra situação, comeria bem menos “porcarias”, como de praxe, e quase que certamente não teria ficado doente. Tive vômitos, febre, diarréia e calafrios por dois dias.

Meu celular apresentava problemas há tempos. Chegou mesmo a ficar encostado por um tempo, fora de ação, até que eu o mandei para o conserto. Mesmo assim, não ficou muito bom e encontrava dificuldades para ouvir o que me era dito. Quando ligava a função viva-voz para ouvir melhor, os outros paravam de me ouvir e com o passar do tempo o aparelho resolveu desligar sozinho quando ninguém estava olhando, mesmo com a bateria completamente carregada. Isso me obrigou a comprar um celular novo, o que era ruim em tempos de final de ano, com contas de colégio a pagar e Natal chegando.

Eu achava ruim porque precisava de um celular apenas para realizar e receber ligações, mas já que eu compraria no cartão Bemol da namorada Nilsandra, certamente encontraria celulares com mais funções que um canivete suíço e, portanto, mais caros do que eu precisaria pagar por um celular completamente básico. Terminei pagando algo em torno de R$ 250,00 por um celular que vinha com cartão de memória de um gigabyte, cabo USB, câmera fotográfica, fones de ouvido, garantia, rádio... saí dizendo que não precisava de tudo isso, mesmo compreendendo que ficou barato por tudo o que levei, daí a Nilsandra me falou algo como “claro que você vai ouvir música nesse celular!”.

É bom estar errado: na segunda-feira mesmo eu estava com o manual completamente lido (sim, sou nerd) e metendo mais de 100 músicas escolhidas a dedo. Até a noite, comecei a ouvir as músicas e a fazer especulações do que usaria como toque principal do telefone e despertador, coisa que sempre quis. Pensava em uma música com introdução longa, pois não gosto de gente cantando em toque de celular e para despertador algo tranqüilo e bem trabalhado. Fiquei com Seek and Destroy (Metallica) e Between Shores (Ryashon), respectivamente.

Hoje funciono com música. É bom estar errado!

Um comentário:

Plenno disse...

Dois dias com esses sintomas??
tenho pavor dessas coisas, quando vou em algum lugar antes d ebeber agua eu procuro os garrafões de resera, pra saber se estão lacrados, se não tiverem, nao bebo...
dindin na praia da lua ... com o calor acho que eskeceria desse cuidado também