terça-feira, 12 de maio de 2009



Final de semana tranqüilo e em casa. Mamma requerendo atenção, triste pela vovó que faleceu, Irmãos não apareciam nunca, resolvi ficar com ela por aqui. A Mamma nem conversou, só olhava fixo pra TV e perguntava a cada quinze minutos “cadê o Rômulo?”


No sábado fui à uma festa de criança, mas na volta queria poder sair de novo e não rolou. A festa foi no Stilus da Compensa, local chique e comida boa mas às vinte três horas em já estava sozinho em casa e com vontade de sair. A Lua Cheia era um farol na noite, e o Cão Babão queria sair. O caso é que queria ir pra outro canto, mas não tinha com quem.


Tomei um remédio que dá sono depois de toda aquela comida e fiquei pescando, mas queria ir pra algum canto bom. Vitrola sem amigos é ruim. Porão sábado é ruim. Outros lugares não rola, por causa dos ônibus que acabam meia noite. Não rolou o ensaio do Brother Flávio. A Internet estava ruim.


Mas nada como um dia após o outro. Dormi bem e logo estava bem alimentado. Presenteamos a Mamma aqui em casa (um relógio/jóia e um cartão desenvolvido pelo Irmão Rômulo, que chegou pela manhã). Fui buscar os filhos mais cedo pois não havia água no São José e de madrugada estava conversando com uma boa amiga – Yara – ao telefone.


É por essas e outras que posso escrever filosofices que parecem becos sem saída aqui vez por outra, mas não escrevo quando estou chateado, pois não vale a pena registrar algo que é passageiro. Se tudo passa, passará a raiva, a dor e a dúvida também. Só não espere parado.

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