quarta-feira, 1 de abril de 2009



Final de semana cheio de altos e baixos, mas que me ensinou o valor de certas coisas que eu já havia esquecido.

Sexta-feira fui levar as crianças para a casa da mãe deles com a Renata e o Yuri, dois bons amigos meus, e de lá fomos ao chão de estrelas, que eu havia conhecido uma semana antes. Lá foi mais ou menos como da última vez: o samba não me incomodou, pois a conversa atraiu mais a atenção do que qualquer coisa. Tentamos jogar sinuca, mas uma churrasqueira atrapalhou o jogo com o calor e a fumaça e terminamos capitulando.

Enquanto eu estava lá começaram a me ocorrer pensamentos que me entristeceram e não comentei com ninguém para não arrastar meus problemas para o centro do grupo, fiquei um pouco deprimido, mas procurava me ocupar conversando. Pouco tempo depois chegou o Brother Flávio com seus brothers, mais ou menos a metade do grupo que eu vi da última vez. Deu para dar boas risadas agora com um grupo maior e de amigos mais variados, e sempre é bom fazer apresentações ou verificar que os amigos já se conheciam de outros carnavais.

Só que saindo de lá a semana insone e a tristeza cobraram seu preço e recomecei a divagar. Lembrava principalmente de gente conhecida que havia me decepcionado de determinadas maneiras insuspeitas por este que escreve e que me faziam pensar em como é complicado gostar dos outros, pois amigos também te traem e isso machuca mais que tudo. Fiquei tão quieto que os amigos no carro começaram a tentar mexer comigo, entre brincadeiras e sacodes mais diretos. Terminamos indo parar no Porão do Alemão.

Lá no Porão, que estava incrivelmente lotado, ouvi músicas muito boas, reencontrei amigos que há muito tempo não via e gente de quem gosto muito, mas que só encontro por lá (e raramente). Havia um grupo de jovens de 20 anos de quem eu gosto muito lá na frente do palco, que estava sem rodinha devido à multidão no local, entre os quais destaco a Sister Talita, uma amiga sempre presente desde que a conheci e que vejo quase todos os dias. Lá estavam seu namorado, sua irmã Rafaela, Sister Ioio e muitos outros. Havia até um cara que era tão parecido comigo que resolveram tirar uma foto da gente, um do lado do outro, para provar que existe mais de mim por aí...

Ao lado do palco havia um monte de jornalistas e uma menina que eu não via há mais de dez anos festejava seu aniversário lá. A Suzana estava felicíssima e me abraçou no ato. Muitos levam um tempo para me reconhecer, pois dez anos atrás eu não tinha barba e possuía uma peleira de sessenta centímetros. Lá ainda estavam o Eric Porão, Nhornhe, Rafael e muitos outros brothers.

Tive um insight. Costumamos acreditar no “oito ou oitenta”, que o mundo é feito de uma dicotomia e que tudo é preto ou branco, sem perceber que há tons de cinza. Ninguém é todo mau ou bom demais. No pouco tempo em que estive vivendo esta vida mortal, conheci gente de todos os tipos, cores, tamanhos e formatos. Me toquei de que as pessoas são diversas e que ainda assim vale a pena ser legal e confiar, que existe muito gente boa e que mesmo gente má pode ter simpatia por você. Percebi novamente que tenho amigos que não me esquecem nem com o passar de muitos anos e fui ficando muito feliz com isso, ao som do bom e velho Heavy Metal. Voltei renovado para a companhia da Sister Renata e do Brother Yuri. Logo fomos pra casa, que o Brother tinha de viajar para Coari.

No dia seguinte eu pude dormir bem e me preparar para o aniversário da Linny. Eu iria com a Talita que me buscaria mais tarde, perto das 19:00 horas. Recebi a visita do Papai, que terminou me levando à sua casa que é um bocado longe, no São Lázaro, porque a Internet não estava rolando por lá e ele queria ver se eu não descobria o porquê. Descobri: o modem não estava instalado.

Arrumei isso e cheguei tarde à casa da Mamma. Pensei que havia perdido a carona ou coisa assim, mas devido a problemas técnicos a Talita não pôde vir me pegar no hora, o que terminou sendo bom já que eu não estaria no local combinado. Depois de 30 minutos de Hora do Planeta chega a carona e vou-me embora pra Cantina Ghiotto

Lá foi muito bom pelos amigos reunidos, por poder prestar homenagens à aniversariante, mãe do BlogMao, pela pizza de capuccino que eu achei ótima e por todo o riso. Foi muito bom poder apresentar a Talita pro resto do pessoal. Uma coisa que me faz bem é fazer a ponte entre amigos.

Infelizmente os garçons deixaram a mim e a Talita pra lá. Mesmo água foi difícil conseguir. Acho que eles viam um monte de gente conversando e de pratos vazios e pensavam que não havia mais gente querendo comer. Tentaram me tirar o prato duas vezes!

De lá fomos para um bar chamado Kabana (acho). Havia um telão tocando rock brasileiro dos anos 80, que eu detesto, e que parou por um tempo e depois reiniciou com os mesmos clipes. Bebi cerveja em homenagem à Linny e conversei que só com o Brenno Hayden (não, não é homenagem ao Kombatente), Daniel Martins, Andra, Nathaly e Talita. Em um dado momento a Renata apareceu e ficou “tricotando” com as meninas, tipo a Yara, na outra ponta. Depois de muito beber (dividia o copo com a Talita, que iria dirigir) e me divertir com o pessoal, saí fora com a amiga, que me largou no Porão. O Porão estava muito ruim, bem diferente do dia anterior. Insisti e não fui recompensado com mais que uma música realmente boa. Parti às 3:30 horas com a sensação de que deveria ter ficado em casa, mas se eu não fosse ficaria com a sensação de que perdi alguma coisa.

O domingo foi um dia de computador. Fui pegar as crianças à noite com o Papai e foi só. Na próxima sexta-feira em diante haverá shows no bar dos Hell’s Angels, que irá abrir para o público em geral e as meninas não precisam pagar.

Fiquem espertos: hoje é Dia da Mentira!

4 comentários:

Yuri Santos disse...

Naum sabia q vc tava triste no chão de estrelas, deveria ter falado, so percebi no carro depois. =p

Eu neum fui pro niver da Liny =(

Anônimo disse...

Opa sexta feira é de gratis.
Amo ser mulher.hhahaha.
É o meu fim de semana foi um pouco de tudo tambem.
=).Hey baby :*

Anônimo disse...

Raaaapaz,não sei se vou poder te mostrar o lugar onde vou colocar hehehehe.
E eu to comecando a desconfiar que tu não é metaleiro porra nenhuma,tu é axezeiro/funkeiro,que musiquinha foi aquela que tu botou no meu blog ? Aquilo é axe na veia.
Reply pra voce.
Toma totoma uma beijoquinha
Toma totoma uma na boquinha.

E tira o pé do chão;

Yuri Santos disse...

Ah, eskeci de falar, a foto com a liny ficou otima.