terça-feira, 28 de abril de 2009


Sexta-feira foi um dia tranqüilo. Começou com um trabalho de Experimentação Florestal que eu precisava entregar no mesmo dia e que levou tempo demais para ser concluído, mas foi bom porque entendi completamente como funcionavam as fórmulas. Difícil foi dormir de manhã, pois as crianças ficavam me pedindo coisas. Finalmente ao meio-dia fui desperto de uma vez. Parecia que estava bêbado e meus miolos continuavam rodando quando eu olhava pra um lado ou para o outro, como se estivessem soltos e flutuando em líquido. Ao menos, o corpo estava descansado.


Era pra eu ter chegado mais cedo ao trabalho, mas tive de dar alguma atenção à casa, aos filhos e à Internet. Tomei um café-com-leite enquanto lia o Twitter e verificava o Sucupiras. O Café fez maravilhas quanto à minha atenção e fiquei completamente desperto.


Lembrava de umas três meninas que vêm me chamando atenção de uns tempos pra cá. Nada de mais, mas acho que estou começando a deixar de lado e receio de ir atrás das garotas.

Começando a deixar pra lá o receio, não começando a ir atrás de alguém. Mas continuemos.

Era pra eu ir à aula de Experimentação Florestal à tarde, mas como o meu gerente não iria trabalhar eu tive de ficar no seu lugar. Claro que não me pagariam nada a mais, mas você entendeu. Mandei o meu trabalho por e-mail para um amigo que o imprimiria com papéis que eu previamente lhe descolei e fui workar.

Tinha mais um trabalho pra fazer e desta vez não iria deixar para cima da hora. Claro que eu não sabia todo o assunto faltando do jeito que estou, mas mandei prestarem atenção e anotarem tudo pra mim. O que eu posso fazer vou fazendo e daí a duas semanas deve estar tudo pronto.

Uma coisa boa do trabalho é que tenho conhecido muita gente boa e me tornado mais amigo de gente que eu conhecia há tempos. Uma dessas pessoas é o Professor Carlinhos, que pôs à disposição a sua casa para fazermos uma festa pra uma amiga. Essa festa vai acontecer dia primeiro de maio, Dia do Trabalho, sexta-feira.

Estão me convidando para cantar em uma banda rock&roll do tipo Rock Rocket, mas eu quero mesmo é tocar bateria. Vou começar com isso assim que me formar, por causa do tempo e da grana.


Se for pra eu tocar, gostaria de tocar numa banda mais rock&roll do que metal pesado, mas poderia ter algo a ver com o heavy metal do AC/DC ou Motörhead que é tudo muito bom. Acho que serei vocalista só de brincadeira com os caras, até porque não tenho voz para cantar certas coisas... os caras têm entre 19 e 21 anos, mas tocam bem pra caramba.

Liso do jeito que estava e tendo que levar Luiz Felipe e Luan Henrique para a casa da mãe deles, iria me contentar em dar essa volta de carro com o Brother Flávio e depois, quem sabe, alguma cerveja no Carlão e Playstation II na residência do amigo.

Fomos mesmo pro Carlão, mas aí recebemos uma ligação do Brother Ricardo se convidando para nós o levarmos ao Chão de Estrelas. Tomamos cerveja por minha conta no lugar e depois de resgatarmos o xará, fomos ao outro canto. Não fizemos nada de mais, mas como o lugar é de entrada franca e sempre se encontra gente conhecida por lá, tivemos bons momentos no local. O Ricardo falava da vida e das mulheres, o Flávio encontrou amigos e amigas e eu encontrei dois caras que são amigos meus por herança paterna: eram previamente amigos do meu pai.

O Chão de Estrelas fecha cedo e contávamos com isso, pois no outro dia iríamos comer na casa do Flávio, passar na Saraiva do Manauara Shopping e passar no Metal in Concert III, que rolaria a partir das 23:00 horas no Vitrola Music Bar. Nesse evento iriam tocar amigos meus, o pessoal da banda Break Season, que só toca o que eu gosto de ouvir.

Dormi bem e acordei perto do meio dia e meia no sábado. Fiz um pequeno rancho lá pra casa da Mamma, comprei parte dos ingredientes para o caldo verde que o Brother Flávio iria nos preparar, mas ele me ligou com uma boa e uma má notícia: a má notícia é que ele ira ensaiar com o pessoal da Break Season e que por isso não haveria caldo verde, a boa é que ele iria cantar algo lá no Metal in Concert III.

Porra... não se pode ter tudo! Melhor que caldo verde é uma canja de um amigo num evento como esse.

Passei o dia em frente ao computador. Comi e descansei para estar disposto à noite, tinha muito tempo de sobra, mas sem amigos para me acompanhar não tive ímpeto. Chamei o Irmão Rômulo para sair, mas este não iria porque outros amigos o chamaram para outro lugar. Estes amigos, inclusive passaram por lá e acabamos comendo uma grande quantidade de esfirras do Habbib’s. Mais amigos foram aparecendo, surgiu o Irmão Rafael, fizemos suco, compraram refrigerante, enfim, enchemos o bucho e conversamos muito.

Em algum momento da baderna fui tomar banho e logo o Flávio passava para me buscar. Joguei uns trapos por cima e me mandei.

No Metal in Concert III rolaram vários estilos, mas o que eu gostei mesmo foi da Break Season, que tocou primeiro e que fez uma ótima abertura. Executaram coisas como Black Sabbath, Metallica e Wolfmother. O Flávio cantou Enter Sandman e fez uma participação especial em outra música.

Depois deles rolou a banda de metal gótico/melódico Ashes Cendres. Não gosto do estilo, mas todos os músicos eram excelentes. Não gosto quando misturam canto lírico com metal, mas não posso dizer que a banda não prestava. Só pra vocês terem uma idéia, quando Night Wish fez show aqui (não gosto e não fui), abriu pra eles esta mesma banda, que é daqui de Manaus. O baterista era ótimo e estava comemorando o aniversário de dezoito anos naquele Metal in Concert III! O cara tocava bem e rápido, causando inveja aos outros bateras, ao mesmo tempo em que rodava a peleira furiosamente, além das baquetas, durante todo o show. Uma atração à parte.


Uma coisa que me chamou atenção é que tinham músicas próprias tão boas quanto as músicas internacionais consagradas que eles cantavam. Mais tarde percebi que quase todas as bandas que foram lá tinham isso a seu favor nos currículos, o que só tornava a noite mais especial.

Seguiu uma banda de death/trash metal, a Epidemic. Eles tocavam, além das músicas próprias “muito fodas” segundo o próprio vocalista, coisas como Sepultura das antigas e Slayer. Também eram grandes músicos e os instrumentos deles eram dos melhores. O baterista não usava pedal para chimbau, preferindo usar dois pro bumbo ficar mais nervoso. Foi convidado ao palco Ehud Abensur, que foi quem me chamou pro evento. Ele é vocalista de uma banda de death/trash metal – a Sarcásticos – e já subiu dizendo “eu adoro Slayer” e sorrindo muito. Mandou muito bem, mesmo sem ensaio, a clássica Rainning Blood e, ao terminar, veio com essa “...melhor do que estar no forró, no pagode, é estar aqui, curtindo metal... continuem nesse bom caminho!”


Ele tem presença de palco, de verdade.

Daí entrou uma de heavy metal. Hawake, acho. Tocaram heavy antigo, mas poucos clássicos conhecidos da maioria, deixando aquela impressão de que faltou alguma coisa. Claro que estes também tinham músicas próprias e essas coisas.

Entrou uma quinta banda, a Immortal Faith, que tocava um estilo moderno de metal, desses que há um cara gritando grosso e ininteligível e outro gritando agudo e ininteligível. O que chamava atenção era o fato de que o mesmo cara, um garoto de não mais que vinte anos e cabelo todo colorido, de cachinhos, fazia as duas vozes alternadamente. Realmente inédito, mas aí era hora de sair fora, uma quatro e vinte da manhã.

Deixei o Perseu, o único Brother dos que eu convidei que se dignou a ir, numa parada de ônibus e fui andando pra casa. Claro que lá encontrei muita gente conhecida e amiga, mas seria melhor – sempre é – se fossem também, Talita, Rafaela, Felipe, Rômulo, Ioiô...

Achei dez centavos no caminho de casa, comi algo ao chegar em casa, vi o que havia na televisão e depois fui dormir.

O domingo foi um dia de comer e digitar. Escrevi um bocado, passei a vista no Twitter e Orkut, conversei com amigos e amigas no MSN e recebi gente em casa à noite. Também à noite foi pegar as crianças com o papai e meus meio-irmãos Bruna e Fábio, sempre comendo e bebendo café-com-leite nos intervalos. O domingo me serve para desacelerar, pois se na sexta-feira eu pego embalo pro sábado, no domingo eu relaxo para poder acordar bem na segunda-feira. Recomendo.

Falando em domingo, parece que voltarei a mestrar RPG. Não é bem um sistema que eu prefira, mas é um que tem apelo e que certamente trará jogadores à minha casa.

Segunda-feira fui um pouco mais cedo ao trabalho para contatar pessoas para a festa que estou organizando para o pessoal do trabalho. Vai servir para rever quem saiu e reafirmar os laços também. Falei pra eles levarem birita, comida, essas coisas. Acertarei os detalhes durante a semana com o dono da casa, vendo as horas boas para a festa e se a piscina vai ser liberada ou não. Na quinta eu converso de novo com o pessoal para dizer como será no dia seguinte, confirmar a presença e essas coisas.

Um comentário:

Anônimo disse...

Queria te vê cantando numa banda de rock. Queria muito de ve toando bateria.

Falando nos 10 centavos. Lembrei do dia em que vc achou 50 centavos, o eduardo 10, eu e o Padinho 50. No dia que fomos assistir alien a long long time ago.

saudades daquele tempo antigo que nao volta mais

beijao