quarta-feira, 25 de março de 2009



Os finais de semana inesquecíveis estão de volta e com novos e antigos amigos.

Passei um tempo durante a semana passada convencendo algumas pessoas a irem assistir Alma Perdida comigo. Detesto ver filme sozinho, mas é porque quero ficar conversando baixinho sobre o que assisto, ainda que seja um mau hábito. Além do que, é ótimo dividir qualquer coisa com amigos. Tudo fica bem melhor.

Não vou contar o filme, não adianta. Só posso dizer que alguns acharam bom e outros de ruim a médio. Parte do povo foi embora (Brothers Perseu e Mauro), ao passo que Wendel, Talita e Flávio continuaram por ali batendo papo comigo. Falamos de filmes engraçados e marcamos para assistir algo em um retroprojetor dia desses.

Depois fui bebemorar com o Flávio e amigos porque uma amiga nossa conseguiu realizar o meu sonho: é professora da UEA (salário + ou - R$ 6.000,00). Me levaram para o Chão de Estrelas e o samba lá não me incomodou, pois conheci gente bacana, além de estar com mais gente que eu já conhecia e gostava. Dali fomos para o E.T. Bar, aonde a gente ou dança ou fica no meio da rua. Eu fiquei no meio da rua o máximo que deu, mas aí a nova professora me enganou para ir dançar com ela e terminou me ensinando alguma coisa de samba. Foi divertido até umas três da manhã, mas a gente só saiu de lá depois das quatro da matina, eu já no meio da rua há tempos com mais outros caras aporrinhados.

Se fosse pra eu escolher, diria que o Chão de Estrelas é um lugar bem melhor que o E.T. Bar, mas ambos fazem parte do mesmo circuito boêmio: o Chão fecha e o pessoal vai em peso pro E.T. Preferi o Primeiro porque não é necessário nem saber dançar, há comida de rua segura por perto, não te revistam para entrar, como acontece no Porão do Alemão, por exemplo, os freqüentadores são pessoas muito bonitas e há espaço para se mexer. Rola até mesas e cadeiras. O samba não me incomodou o espírito metal naquele lugar: entrava por um ouvido e saía pelo outro sem deixar traços, ao contrário do E.T. Bar, aonde ou se dança ou se é atropelado...

Mas dançar com uma grande amiga que logo eu veria bem menos valeu estar por lá. Esta trabalhará em Itacoatiara.

Enquanto eu estava no E.T. Bar recebi a mensagem da Talita dizendo que o bate-papo pós filme havia sido muito legal, que ela havia gostado dos meus amigos e que sempre era legal fazer esse tipo de parada comigo. Sinto o mesmo e é bom saber que pra ela é igual. Meus amigos também gostaram dela e me sinto ótimo quando consigo promover a união entre gente tão diferente, mas cara pra mim.

Parecia que iriam me levar pra casa perto de quatro da manhã, mas aí pararam no posto perto daqui pra escutar música no carro escancarado e beber Skol, que nem playboy. Lá pudemos conversar e reiterar os votos de parabéns à amiga, além dos votos de amizade aos amigos em geral. A gente ficou sabendo mais da vida um do outro ali, pois estávamos todos bêbados e sem-vergonha da vida pregressa. E estávamos entre grandes amigos.

Amanheci no posto e dormi umas 6:20 da manhã.

No dia seguinte tentei dormir o mais que deu, mas a Mamma tem o mau costume de mexer comigo pela manhã. Sei que 12:30 não é manhã e que ela não sabia que eu vinha dormindo pouco a semana toda e menos ainda de sexta pra sábado. Mas bem que poderia ter me deixado levantar por conta própria...

Fiquei de molho em casa, pois sabia que mais tarde haveria o BlogMao e teria de estar descansado.

Uma amiga que conhecia só pelo Twitter, a Renata, combinou um ponto e um horário para me dar uma carona lá pro evento. O BlogMao seria no Boliche do Adrianópolis, seria um encontro de blogueiros e ainda o aniversário da Liceana, outra amiga que eu conheceria ao vivo lá.

No boliche rolou comida e interação social. Muita conversa e bolas na canaleta. Risos e uma quantidade incrível de fotos. Conheci ainda outras pessoas e reencontrei amigos que há algum tempo eu não via.

Dali fomos ao Espaço Frida. É um lugar em que eu nunca quis estar, fino demais para o meu jeito rústico, mas que como o Chão de Estrelas, não conhecia e dei o benefício da dúvida. Acabamos não entrando no recinto por uma questão de preço e mesmo de desconforto para alguns.

Dalí pro Porão do Alemão.

A última vez que eu fui ao Porão do Alemão não foi legal: a música estava pobre e mesmo quem me levou pra lá decidiu sair cedo devido a isso. Fui “pilhado” mesmo assim porque o pessoal era muito bacana e estávamos nos sentindo ótimos.

O interessante é que a música estava realmente ruim, a banda estava tocando pessimamente. Mesmo as músicas que eram boas ficavam chatas com a interpretação deles. Sei lá que banda era aquela, mas bem que eu gostaria de ter sabido pra evitar na próxima vez... Mesmo assim, a gente estava se divertindo muito. Dancei twist, bangueei, conversei com todo mundo e rolou até beijos apenas para fotos. A brincadeira entre nós estava animada e lá fui beber de novo. Bebi o inferninho, tradicional no Porão do Alemão, pago pelo Brother Yuri, que me deixou muito tonto, me obrigando a sentar.

Nota: mudar o lance do Orkut aonde eu digo que bebo muito raramente.

Logo passou o forte da tonteira e trocaram a banda podre por outra que foi logo tocando o bom e velho Heavy Metal. Quando começaram a tocar Iron Maiden, no entanto, tivemos de ir embora, pois a Renata tinha mais o que fazer na manhã de domingo. Esta carregou a mim e a Yara para casa. Ainda tonto, me despedi das duas e fui tomar banho pra dormir.

O domingo não foi tão bom, mas foi um período de descanso. Passei algum tempo no MSN e algum tempo no telefone com a nova amiga Renata, que me contou uma história que espero que siga bem. Mais tarde fui buscar as crianças com o papai láááá no São José e pude ter uma daquelas conversas despretensiosas que a gente tem sobre qualquer coisa com o pai da gente.

O bom é que não terminou aí. Segunda-feira fui pra aula de Física II e por isso saí mais cedo, daí pude ir ao Habbib’s comer algo com a Talita e de lá pra Praça São Sebastião. Adoro o Monumento de Abertura dos Portos e a cada ver que olho para ele vejo um novo detalhe.

Na praça eu pude lembrar de partes da infância vivida por ali (minha avó Rosa mora atrás da Igreja São Sebastião, na rua Monsenhor Coutinho), além de me lembrar das vezes que eu trouxe os meus filhos Luiz Felipe e Luan Henrique para correr atrás dos pombos, brincar no bonde, assisti-los maravilhados com os sinos a tocar... é claro, também ouvi história da família da Talita e lhe contei outras da minha. Voltei à tempo de contar uma história pros meninos dormirem.

Tudo isso só foi possível porque tenho grandes amigos. Antigos e novos, mais novos ou mais velhos. Eu os saúdo!

Quase todas as fotos do BlogMao aqui. Que venha o próximo!

3 comentários:

Anônimo disse...

E o outro blogmao ja ta vindo.
Sabado agora,e nesse eu vou,a minha irma queria ir,mas eu disse que nao era pra ela ir,to chateada com ela,e ela ta enchendo demais o meu saco,e outra,ele tem que sair com os amigos dela,tudo que eu marco ela quer se meter hunf... "/

Pois é desses dois dias do teu fim de semana que eu participei foram otimos,me diverti muito,voce,sempre uma boa companhia.
Preciso te contar fatos que me atormentam,aff. que dramatica,tambem nao é pra tanto.

Yuri Santos disse...

Muito bom, o seu fds. #blogmao eh sempre sensacional, pena q naum estarei no proximo. ah quando tiver afim de ir ao cinema pode me chamar.
E da proxima no Porão mais inferninho, hauhauhau

Camilla disse...

Nunca fui no Porão. Todo mundo fala que lá é demais. Cheio demais, quente demais...