Quando se olha pra um morto-vivo vinco em sua direção, milhares de coisas passam pela sua cabeça. Há o cheiro, o medo do desconhecido, o horror ancestral de ser devorado, a urgência de ter de fazer alguma coisa, além de outros sentimentos associados com o pânico. Tudo isso diminui muito se você souber que o morto-vivo nada mais é do que um corpo morto reanimado por um vírus. Nenhum Mal antigo reanimou aquilo, sua alma não se perdeu no processo e, tal e qual uma doença, pode ser combatido.
Jan Vanderhaven descobriu um vírus que é incrivelmente mortal, o Solanum. Claro que os mortos-vivos já eram conhecidos da humanidade há mais tempo, mas não se sabia o que os reanimava.
Em contato com os fluidos corporais, o vírus migra até o cérebro, matando toda a parte frontal deste. O corpo morre, mas o cérebro é lentamente modificado. A modificação ocorre no sentido de fazer o corpo trabalhar sem a necessidade de oxigênio, o que faz com que o cadáver comece a funcionar pouco tempo depois do cérebro estar completamente modificado. O vírus geralmente entra no corpo sadio através de lesões ou de contato com os fluidos contaminados dos cadáveres contaminados, reanimados ou não.
Uma vez que o Solanum é incrivelmente tóxico, a maior parte das bactérias morre em contato com o organismo contaminado, o que faz cair muito a taxa de decomposição. Mesmo animais parasitas ou carniceiros sabem instintivamente que não devem se alimentar de carne assim contaminada. Não há vacina para o Solanum porque não existe quantidade segura desse vírus para gerar anticorpos, assim como acontece com a AIDS. Outros vírus também não se instalam no corpo do morto-vivo porque os vírus precisam de células vivas para de replicarem.
O ser humano morre em menos de dois dias depois de contaminado, sendo reanimado em média cinco horas após a morte. Com tão pouco tempo para se difundir, o Solanum aprendeu a reanimar o cadáver, transformando-o em um morto-vivo justamente para poder se perpetuar. Somos os únicos hospedeiros do Solanum, que não consegue reanimar outros animais devido às características únicas presentes no cérebro humano.
O morto-vivo não tem memória ou sentimentos. O único instinto que preserva é o de se alimentar, ainda que não consiga se nutrir do que come. O vírus Solanum preserva esse instinto por um único motivo: ele precisa de uma ferida para entrar e o músculo masseter, responsável pela pressão que aplicamos durante a mastigação, é o músculo mais forte do corpo humano. O vírus não pode ser transmitido por ar ou água e carne contaminada, se ingerida, mata quem a consumiu e só se tornará um novo morto-vivo se tiver feridas na boca ou no trato digestivo.
O Solanum precisa de um corpo vivo para poder se espalhar pela corrente sanguínea e então chegar ao cérebro. Precisa também que seja um corpo humano para poder reanimá-lo. Assim, um morto-vivo vai preferir carne fresca e ignorará corpos mortos depois de algumas horas, perseguirá animais para devorá-los, mas se perceber humanos por perto vai mudar de alvo.
Jan Vanderhaven descobriu um vírus que é incrivelmente mortal, o Solanum. Claro que os mortos-vivos já eram conhecidos da humanidade há mais tempo, mas não se sabia o que os reanimava.
Em contato com os fluidos corporais, o vírus migra até o cérebro, matando toda a parte frontal deste. O corpo morre, mas o cérebro é lentamente modificado. A modificação ocorre no sentido de fazer o corpo trabalhar sem a necessidade de oxigênio, o que faz com que o cadáver comece a funcionar pouco tempo depois do cérebro estar completamente modificado. O vírus geralmente entra no corpo sadio através de lesões ou de contato com os fluidos contaminados dos cadáveres contaminados, reanimados ou não.
Uma vez que o Solanum é incrivelmente tóxico, a maior parte das bactérias morre em contato com o organismo contaminado, o que faz cair muito a taxa de decomposição. Mesmo animais parasitas ou carniceiros sabem instintivamente que não devem se alimentar de carne assim contaminada. Não há vacina para o Solanum porque não existe quantidade segura desse vírus para gerar anticorpos, assim como acontece com a AIDS. Outros vírus também não se instalam no corpo do morto-vivo porque os vírus precisam de células vivas para de replicarem.
O ser humano morre em menos de dois dias depois de contaminado, sendo reanimado em média cinco horas após a morte. Com tão pouco tempo para se difundir, o Solanum aprendeu a reanimar o cadáver, transformando-o em um morto-vivo justamente para poder se perpetuar. Somos os únicos hospedeiros do Solanum, que não consegue reanimar outros animais devido às características únicas presentes no cérebro humano.
O morto-vivo não tem memória ou sentimentos. O único instinto que preserva é o de se alimentar, ainda que não consiga se nutrir do que come. O vírus Solanum preserva esse instinto por um único motivo: ele precisa de uma ferida para entrar e o músculo masseter, responsável pela pressão que aplicamos durante a mastigação, é o músculo mais forte do corpo humano. O vírus não pode ser transmitido por ar ou água e carne contaminada, se ingerida, mata quem a consumiu e só se tornará um novo morto-vivo se tiver feridas na boca ou no trato digestivo.
O Solanum precisa de um corpo vivo para poder se espalhar pela corrente sanguínea e então chegar ao cérebro. Precisa também que seja um corpo humano para poder reanimá-lo. Assim, um morto-vivo vai preferir carne fresca e ignorará corpos mortos depois de algumas horas, perseguirá animais para devorá-los, mas se perceber humanos por perto vai mudar de alvo.