segunda-feira, 5 de janeiro de 2009


Final de semana muito bom, como estou acostumado, graças à Deus!

E como sempre começa na sexta, se bem que nesta sexta eu fui com mais calma.

Na sexta-feira eu fui dispensado do trabalho e fiquei tranqüilo. Larguei o Mortal Kombat na frente dos meninos e eles me deixaram surfar na net um tempão. À noite levei-os para a casa da mãe deles, no São José e na volta um amigo, o Flávio, resolveu me levar para um bar que todos conhecem, mesmo sem ter ido por lá: Bar do Armando.

O Bar do Armando tem fama de ser local para filósofos e desocupados em geral ficarem discutindo loucuras e viajando na maionese. Como vocês devem saber, eu não bebo, mas sempre que esse brother me leva para um bar novo, tenho de dividir alguma cerveja com ele. Na primeira vez, Bar do Carlão, próximo ao INPA, foi uma pra nós dois, na segunda, mesmo local, foi uma pra cada um e eu fiquei com os olhos inflamados. Desta vez foram três para nós dois. Fiquei tontinho.

O que é mais interessante é que conversamos justo sobre Fim do Mundo, velhas bonitas, livrarias falidas, ocultismo, metal, garçom safado... viajamos na maionese. Passamos na sua casa e eu esqueci o celular lá. Estava num estado miserável. Beber não é legal mesmo, mas não deixaria o amigo beber sozinho: se houvesse mais alguém bebendo com ele eu não faria isso. Só fiz isso, também, três vezes em oito anos de amizade.

Ele me deixou perto da casa da Nailza, a namorada do Irmão Rômulo, e eu fui capengando para lá. Pensei que dormiria logo, mas tive insônia e pensamentos ruins começaram a aflorar. Daí lembrei-me do bom e velho rock&roll e pensando em uma música, logo deixei isso pra lá. Fui ler um livro e terminei dormindo, mas muito tarde.

No sábado eu levantei tarde, comi algo e depois de um banho me mandei para a casa da Mamma. Eu deveria receber uma moçada lá para ver uns filmes, os mesmo estagiários que me chamaram para sua confraternização deles, que foi muito boa e intimista. No caminho para a Mamma, percebi que o celular seria necessário e fui à casa do Flávio para retomá-lo. Fiquei por lá vendo um filme até às 15:00 horas, quando finalmente saí para preparar a arena para o encontro.

Adivinha só o que aconteceu? O que normalmente acontece quando eu marco as coisas aqui em casa, que é o povo quase todo não aparecer por problemas variados. Veio o Brother Perseu e um brother dele, Thiago, e depois de passarmos por um pequeno rancho assistimos ao Reino Proibido e ao Hancock.

Os caras voltaram pra casa do Perseu para resolver pendências e depois de voltarem à minha casa, fomos ao Porão do Alemão. Quase que o Thiago não entra por não ter carteira e sim, cara de menino!

Mais uma vez, o troço começou devagar, com o Belladonna tocando aquelas coisas anos 80 do Brasil que o povo tanto gosta e que eu detesto. Já estava com vergonha dos companheiros quando começaram a tocar os clássicos do heavy metal. Rolou desde The Doors até Kiss, de Black Sabbath a Sistem of a Down.

Depois do Belladonna entrou a Barflies. Os caras demoraram uma hora para tocar devido a problemas técnicos. Depois de começarem com Live and Let Die – versão Guns&Roses – ainda tiveram a corda de uma das guitarras quebradas. Levaram a princípio um monte de música pop, mas passaram a tocar o bom e velho rock decente, que eu preciso enfiar na veia todos os dias, sendo que no final de semana tem de ser ao vivo.

Uma vez mais, aconteceu de uma garota no Porão começar a me agarrar. Essa garota em especial estava agarrando a todos, mas como ela começou com um cara que a ignorou sumariamente, ela ficou meio de banda por um tempo. Depois ela veio em mim e me abraçou por trás e eu fui logo abraçando esta para bater cabeça. Depois disso, o couro comeu lá: ela agarrou que só o Perseu e fazia língua de serpente para o Thiago, agarrou outros também, até que rolou a tal rodinha com vários mutantes se matando por lá. Quando em Roma, faça como os romanos: eu e os outros magrelinhos entramos na baderna e até que a gente não se arrebentou. Gritei muito e me diverti talvez mais que nos outros dias, pois estava com amigos que chegara e foram embora comigo. E muito bons amigos! Fiquei rouco por dois dias, sem falaz no clássico zumbido nos ouvidos. Destaque para o retorno de Bruno Sombra.

No domingo tivemos BlogMao, que é um encontro de blogueiros e afins. O troço foi parecido com o que aconteceu aqui em casa, de modo que com a chuva que rolou torrencialmente em algumas partes da cidade seguraram as pessoas em suas residências. Mas eu acho que foi bobagem, pois além de ter sido muito bom, durou muito. Acabou perto de 20:00 horas. Por um lado foi bom ter ido pouca gente. Podia dar mais atenção para cada um, fiz novos amigos, o que sempre é bom, e como só haviam homens lá, podíamos falar de mulheres, porres e afins.

Hoje o Rômulo chegou, assim como o irmão da Nailza. Eu estou de férias e de volta à casa da Mamma. Valeu o final de semana, valeu a experiência!

Prevejo um mês do caralho!

Nenhum comentário: