segunda-feira, 27 de julho de 2009



Faz algum tempo que não falo da minha vida por aqui. Vou mudar isso hoje, pra variar.

Algum tempo atrás eu conheci uma garota que me chamou atenção por que me deu alguma atenção. Eu estava só, mas nunca fui muito de achar que posso alguma coisa só porque me dão atenção e deixei passar batido. Tempos depois, fui reencontrando essa garota e nos tornamos amigos.

Descobri que ela era professora do SESC, colégio dos meus filhos e que provavelmente será a professora do meu mais velho, Luiz Felipe, ano que vem. Esta é amiga da Cláudia, vocalista da Break Seasons, uma ótima banda de quem vez por outra eu falo aqui. A garota tem uma filha chamada Maria Márcia e que esta é filha de um amigo que não vejo há tempos. A garota gosta de rock, mais ou menos os estilos que também gosto. Tem condromalácia patelar. É órfã de pai, mora com a mãe e a irmã. Descobri tudo isso porque passamos a nos falar com muita freqüência nas últimas semanas. Falávamos principalmente ao telefone, porque moramos longe um do outro.

O nome da garota é Nilsandra. Nill, para os amigos.

Nos víamos bastante, até porque aconteceram grandes eventos de rock nas últimas semanas: Dia Mundial do Rock e Rock Manaus, e certamente estaríamos todos lá no Aniversário do Porão do Alemão. Mas foi dando vontade de se nos vermos mais, passear pra conversar, sei lá.

Chamei pra passear num sábado. Eu iria passar o final de semana com os filhos e os levaria ao Parque dos Bilhares, daí perguntei se ela não gostaria de ir por lá.

Ela foi. Nós dois estávamos gripados, então assistimos Luiz Felipe e Luan Henrique brincarem no parque e tomarem sorvete enquanto conversávamos amenidades. Eu falando muito mais que ela: falo demais para esconder a timidez e ela não fala muito por ser tímida em primeiros contatos.

Acompanhei-a ao ponto de ônibus e então segui meu caminho com os filhos. Tive a impressão de que podia ter rolado um beijo, mas que a oportunidade havia se perdido.

Gosto muito de andar e venho passando esse bom hábito aos filhos. Voltei caminhando devagar com as crianças, levamos quase uma hora fazendo isso e no caminho recebi uma mensagem dela, que me dizia para entrar na Internet e seguir conversando ao chegar em casa. Depois de pôr as crianças para dormir continuamos a nos falar, mas por telefone.

Ao longo da semana ficou claro que não dava pra deixar de ter contato com ela, que a Nilsandra era boa pra mim e que sentia o mesmo. Que estava mais do que na hora de arrumar uma namorada e ela seria ideal. Que ela era a professora mais bonita do SESC. Esse tipo de coisas.

Chamei pra dar uma volta com os amigos e ela aceitou, mas no dia seguinte me perguntou se eu não trocaria isso por ir lá pela casa dela na sexta-feira. Aceitei, mas conforme os dias iriam passando ia ficando nervoso. Não havia nem dado o primeiro beijo e já iria conhecer parentes e essas coisas. Além disso, tiro força dos amigos e não haveria nenhum lá além dela.

Estava com medo de não agradar. Não tinha namorada há algum tempo e não a conhecia suficiente. E se eu estragasse tudo no primeiro encontro?

Acontece que tudo correu muito bem. A Nilsandra não é só a mais bonita do SESC, mas também uma mulher inteligente, sensível e carinhosa, que percebeu que eu estava estranho e tratou de me acalmar com todo amor e carinho.

O final de semana foi ótimo. Passamos o tempo todo juntos. A mãe dela me recebeu bem e fiquei à vontade. Assistimos filmes e comemos. À noite fomos à casa da Mamma aonde a apresentei à amigos e parentes. Fomos juntos ao Aniversário do Porão, aonde assistimos às bandas Hightower (local), Matanza e Raimundos, saindo pouco depois da entrada do Joe Linn Turner e perdendo o Four Horseman completamente. Retornei à sua casa e dormi por lá novamente, já amanhecendo, porque não cansávamos de conversar. Era o nosso segundo dia de namoro e não nos encontraríamos por mais que alguns minutos até a sexta-feira.

Ela me devolveu a vontade de construir que vinha sendo deixada de lado há tempos. Devolveu-me a segurança e a fé em mim mesmo. Me fez amar novamente. Estou com vontade de sair por aí com ela do lado, mostrar pra todo mundo, dizer “eu tenho e tu não tem!”...

E está escrito na minha cara e no jeito que eu faço as coisas. Qualquer um pode ver que estou muito bem. Até a barba está diferente.

Se até aqui estava atravessando a crise dos trinta e várias coisas me mostravam que ela estava quase finda, o namoro com a Nill está me mostrando que estou num bom caminho e que agora conto com uma parceira especial para trilhá-lo.

3 comentários:

Unknown disse...

PARABÉNS! Fico feliz que voçê esteja com algúem legal, tudo de bom pra ti!
Muitas felicidades.

beijos!

LLIN disse...

Meu amor, adorei o que vc escreveu a meu respeito. Eu também tenho muita sorte de ter conhecido vc e sei que também posso ser melhor ao seu lado. Queremos as mesmas coisas, temos muito que conversar, que conhecer um do outro, ainda temos muitos beijos pra dar, enfim... to muito feliz contigo. Eu te amo. Um beijo, da sua Nill.

Lincoln Madison disse...
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