quarta-feira, 12 de junho de 2013



Ontem aconteceu tudo: minha filha foi hospitalizada por causa de duas infecções diferentes – causadas por gripe e picada de inseto – que me tomaram a manhã inteira. Fiquei contente de encontrar um antigo professor meu da faculdade (lecionava Genética), o Afrânio, que agora era pediatra. Ele sempre quis e o congratulei por isso. Ele, sempre sério, sorriu por isso e disse “a gente corre atrás” ao mesmo tempo que me apertava a mão. Acho que não me reconheceu, mas não era um aluno notável, anyway.

Voltando para casa, iria comer algo e sair pra trabalhar, quando chegaram homens para cortar a energia em minha casa. Moro alugado e a casa está com pendências ainda do outro inquilino. Por sorte eu podia pagar para resolver logo (descontarei o valor do aluguel) e podia também pagar para reinstalarem com urgência a luz em minha casa. Não fui trabalhar, mas tive de olhar tudo por aqui. Filha doente, lida da casa, e mais tarde religação da luz. Até mesmo tive de subir no muro para ajudar a cortar fio.

Na hora de dormir minha esposa começou a se sentir muito mal, alternando entre lucidez e ausência de consciência. Fomos para o Instituto da Mulher, na Mário Ypiranga (antiga Av. Recife), e lá não descobriram o que ela tinha a princípio: pressão OK, não estava em trabalho de parto, pulso OK...

Pois é: ela está com mais ou menos 39 semanas de gravidez e desmaiava por causa desconhecida.

Depois de diversos exames concluiu-se que era hipoglicemia e lhe injetaram meio litro de soro com 5% de glicose. Ela finalmente conseguiu dormir. Saímos de lá às cinco da manhã, totalizando sete horas de hospital. A mãe dela, Dona Nilce, estava ficando DOIDA! E nesse tempo todo eu tive de ir até ela, que ficou de fora uma vez que só um acompanhante poderia estar ao lado da minha Bonitona, para lhe dar informes.

Destaque para o namorado da Dona Nilce, Antônio, que nos levou até lá e esperou acordado por todo este tempo, com as meninas Maria e Mariana dormindo no grande porta-malas do seu carro.

Dormimos das seis da manhã às onze horas. Graças à Deus a Mariana resolveu dormir até aí também e me permitiu descansar.

Liguei para o pessoal do trabalho. É o segundo dia seguido que não vou trabalhar por causa de problemas médicos, mas preciso olhar as minhas pacientes.

Com tudo isso, só tenho a dizer que tenho sorte de ter amigos com carro, sogra amiga, médicos competentes, enfermeiros atenciosos, geladeira e armários cheios de comida, remédios comprados, dinheiro na mão e principalmente por estar saudável para fazer tudo isso e não arriar doente. Agora estou cuidando da casa, da minha gata e da minha bebê e estamos em paz.


Mais uma coisa: FELIZ DIA DOS NAMORADOS, MINHA BONITONA!

Nenhum comentário: