Protestos
rolando em São Paulo estão influenciando outras cidades a fazerem o mesmo.
Alguns países estão apoiando os protestos no Brasil, pois sabem o que a gente
passa – ainda que por alto – e simpatizam. Mas não são os governos, o Estado do
país que simpatiza conosco, mas a população.
Todo
poder emana do povo, mas quando o povo é apático fica difícil. Os políticos
hoje, na maioria, vêem o país como um salf-service em que eles podem ir por lá
e comer tudo o que puderem pegar.
Self-service
não, boca-livre mesmo!
Daí,
como diz um amigo meu, se você é cliente e o funcionário que você contrata não
faz o serviço direito, você ou demite ele ou “dá uma sodomizada” nele. Nós
somos os clientes e os políticos, nossos representantes, nossos funcionários.
Nós os colocamos lá e não vai dar para fazer impeachment de todos eles, daí
sobra a segunda opção.
É
preciso que alguém vá lá e sacuda os nossos representantes. Um cara só não
seria levado à sério. Uma quantidade significativa da população já é mais
condizente.
Apenas
manifestações pacíficas também não resolverão. Eles mandaram descer porrada nos
manifestantes e, aí sim, rolou baderna.
A
baderna é benéfica. Do caos nasce a ordem. Quando a monarquia caiu na França,
por exemplo, surgiu uma forma melhor de governo, mas para isso tiveram de matar
TODOS os nobres, porque do contrário poderiam aparecer simpatizantes e eleger
um novo Rei a partir de qualquer um desses sobreviventes.
Amanhã,
20.06.13, às 17:00 horas, na Praça da Matriz (no Centro), vai haver um protesto
pacífico. As pessoas andarão dali até a Arena da Amazônia (o novo estádio),
atravancando tudo. Vai ser pacífico, mas lojistas do Centro irão fechar as
portas com medo de vandalismo, polícia irá aparecer e não sabemos como tudo irá
terminar. Acredito que se ninguém mandar bater em ninguém correrá tudo muito
bem.
Se
puder, vá. Quem é omisso é até conivente com a corrupção do país.
Deixo
vocês com fotos que não aparecem muito por aqui e que vi em um site
internacional.
A polícia chega e taca gás lacrimogênio imediatamente.
Protestante cambaleando por causa do gás.
Repórter da Folha, Guiliana Vallone, aparentemente atingida no rosto por uma bala de borracha.
Falange de policiais asseguram um perímetro.
O povo faz uma barricada de fogo para evitar o avanço das tropas.
Os policiais avançam com escudos mesmo assim.
Policiais brandindo escopetas contra protestantes dersarmados.
Preparar.
FOGO!
Pois é: veículo blindado na parada.
Nada pra ver aqui. Circulando.
Resultado de uma ação "apropriada" da polícia.
Fotógrafo da Future Press Agency, Sérgio Silva, um dos jornalistas atingido por bala na cara, e que pode agora ficar cego.
Policial deliberadamente usando spray de pimenta em um cinegrafista devidamente identificado.
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