Dia 01
- Você mesmo
Ricardo Augusto de Aguiar Porto (Cão Babão), nascido
em 21/08/1977, cabelos e olhos pretos, em família classe média. Descendente de
portugueses, italianos, africanos e índios, é um caboclo universal. Nasceu
talvez na geração errada, pois seu avô materno era um advogado rico e
influente, enquanto o avô paterno era coronel da polícia militar nos tempos da
ditadura. Perdeu o poder ilimitado.
Durante a infância gostava de fazer nada, mas também
assistia tv, montava quebra-cabeças e lia muito. Resultado: teve formação de
nerd e passou a ser um garoto tímido na escola, aonde fazia tudo menos estudar
direito.
Na adolescência não namorou com ninguém. Foi Gótico
por um tempo, mas depois descobriu o som superior, o rock. Já foi cabeludo, mas
a ameaça da calvície, entre outras coisas, o levou a detonar os seus cabelos.
Ainda ama o rock, mas ouve também outros troços, tipo o rap. Foi também na
adolescência que descobriu que não era lindo como sua mãe lhe dizia.
Com 17 anos começou a namorar e foi deixando de ser
tímido. Começou a jogar RPG há mais de 20 anos e nunca mais parou, apesar de
passar às vezes meses sem poder encostar em um dado de mais de seis faces. Foi
interpretando um garou, Garra Vermelha, arown, impuro e louco (um lobisomem)
que ganhou o apelido de Cão Babão, alcunha do personagem.
Faltando poucos meses para completar 25 anos se
tornou pai de Luiz Felipe. Não houve matrimônio, mas tudo bem, porque nosso
herói jamais se decidiu por religião alguma, apesar de acreditar em Deus.
Mudou-se do Dom Pedro, casa da mãe, para o São José,
depois de muito relutar, aos 27 anos por que teria seu segundo filho, Luan
Henrique. Sua qualidade de vida cai dramaticamente e ele perde quatro quilos em
pouco tempo.
Enquanto isso tenta desesperadamente concluir a faculdade de engenharia florestal na UTAM, que se tornou UEA, além de tocar a vida, carregando nas costas dois filhos e as angústias próprias de quem é inteligente. “O homem é um animal triste”.
Mas desde maio de 2008, Ricardo Augusto decide que
os acontecimentos não podem mais tocar sua existência por ele. Uma série de
decisões resolutas por ele mesmo determinadas agora direcionam sua vida. Ganhou
peso e está impondo sua vontade.
Em 2009 conheceu Nilsandra Maria e logo resolveram
se casar, pois eles se amam e se completam de uma maneira inimaginável até
então. No final do Ano, se forma em Engenharia Florestal e no ano seguinte se
mudam com Luiz Felipe, Luan Henrique e Maria Márcia, filha de Nill, para o
Conjunto Tocantins. Logo descobrem que estão grávidos. Em setembro, no
aniversário do seu pai Silvestre Péricles, nasce Mariana Augusta, filha que
representa a união das famílias. O pequeno apartamento é um estágio da vida em
conjunto em sua casa própria, que virá em breve. Cada dia é uma vitória e a
luta diária fortalece os vínculos. A história ainda não acabou, mas já é
possível se antever um final feliz.
Em janeiro de 2011 se mudam para uma casa maior no Alvorada, mas ainda é aluguel. No mesmo mês se casa com Nilsandra, sua Bonitona, no papel. Em maio começa a dar aulas de informática pelo CETAM. No mês de junho Ricardo tem de tomar uma difícil decisão: passar a guarda dos meninos para poder trabalhar em tempo integral. Como os meninos estão OK com isso, ele fica OK também.
A estratégia dá certo, pois no mesmo mês começa a
trabalhar no ramo imobiliário e é transferido para a ALE AM. Agora vai ter
recursos para manter sua família com dignidade e voltar a andar com os bons!
O lance do CETAM é abandonado em função do ramo
imobiliário, mas aí ele gasta mais do que recebe. Decide então ficar só na
Assembléia Legislativa. No final de maio de 2012, porém, tem a oportunidade de
usar seus conhecimentos em Engenharia Florestal e vendas em um novo emprego:
vendedor externo da Tecnal. Pede férias e uma licença de três meses do Estado,
mas o plano é ingressar de vez na empresa privada. Em breve, A VITÓRIA SERÁ
SUA!
Um comentário:
Pow, vida vivida essa sua não? xD E agora, com as coisas entrando nos conformes, é apenas questão de tempo pra que o caneco seja seu... Go for it! /o/
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