sexta-feira, 21 de novembro de 2008



Estou mestrando All Flesh Must Be Eaten, um jogo em que você é um daqueles desgraçados que tiveram a sorte duvidosa de sobreviver quando os mortos retornaram recomeçaram a andar e passaram a se alimentar dos vivos. O jogo tem como ambientação Manaus, Terra dos Barés, dos Igarapés, rios colossais. Está tudo simplificado, mas claro que eu não iria escrever cada coisa que rolou lá em várias sessões de mais de duas horas de jogo. Trata-se de um resumo, se quiser se divertir de verdade e saber o que mais rola numa sessão de jogo, venha jogar com a gente.

O que aconteceu até aqui:

Quarta-Feira de Cinzas - Dois amigos se encontrar para ir à casa de um terceiro amigo, mas chegando lá descobrem que ele não está. Quando voltam pra casa, encontram na Select próxima ao Tocantins um bando de pessoas feridas. Como um é policial e o outro um paramédico, descem para ajudar, mas são atacados. Fogem de carro e sem ferimentos. O policial descobre que o rádio da polícia está congestionado e que não deve ir ao posto em frente ao Centro de Convenções. Resolvem ir à um posto policial no São Jorge, mas lá há uma barricada de carros, vários policiais feridos e mais um monte de presos doentes e furiosos. Com o passar do tempo, descobrem que os mortos retornaram e estão se alimentando dos vivos. Encontram ainda sobreviventes, um carro novo para rodarem e descobrem a resistência do exército, que cai no mesmo dia. Junto com eles estão dois garotos que estavam fazendo o treinamento obrigatório do exercito. Descobrem ainda que há mais de um tipo de morto-vivo e que há um tipo de líder entre eles. Fogem para os bairros mais afastados.

Quinta-Feira - Encontram uma garota que é medalhista olímpica em tiro. Esta se junta à eles e depois encontram ainda mais um sobrevivente, um menino que sabia passar despercebido por entre os monstros. Perdem seu carro e mais dois outros carros que arrumam depois destes. Terminam retornando à casa do seu amigo no Dom Pedro I, onde encontram um livro sobre mortos-vivos e informações anotadas sobre o que o dono do livro entendia serem indícios da infestação dos zumbis. Um dos garotos do exercito foi atingido por um fragmento de osso contaminado e se torna um morto-vivo, mas este já estava amarrado. A casa começa a acumular mortos do lado de fora, assim, a atiradora o paramédico vão à uma casa vizinha e atraem os monstros, enquanto o resto do grupo passa para a casa do outro lado, encontra mais um sobrevivente e pegam dois carros. Fogem para o São Raimundo na esperança de pegar um barco para fora deste inferno. Eles pegam o barco, mas como ocorre uma falha mecânica o barco fica desgovernado e bate contra uma estação de abastecimento no meio do Rio Negro e afundariam, se não fossem resgatados pelos sobreviventes que lá estão. Estes sobreviventes estão sujos de sangue, mas não-infectados. Com o passar das horas, percebem que eles podem ser tão perigosos quanto os mortos-vivos e decidem partir, mas como?

Sexta-Feira – Nossos amigos percebem na madrugada que há um barco navegando próximo, com as luzes apagadas e motor desligado. Atraem o barco com lanternas e embarcam, deixando os sobreviventes do posto dormindo bêbados. Dentro do barco estão perto de vinte pessoas, mas sete estão infectadas e o único que sabe navegar está exausto, acordado e navegando por dois dias. Pela manhã, com o policial tentando pilotar, o maior dos infectados se levanta como morto-vivo e parte para o ataque, mas é derrubado. Logo todos os outros são destruídos, mas o pessoal do barco, parentes e amigos dos mortos, têm de ser apaziguados. Decidem ir para Anamã, pois ouviram falar de uma pista do por que dos mortos andarem novamente. Em um flutuante encontram uma menina de treze anos e sua bisavó, de oitenta e poucos. Dentro do barco, a velha senhora tem uma nova teoria: tudo começou na Quarta-Feira de Cinzas, então, tem a ver com a Quaresma.

Sábado – Chegando à Anamã, encontram a cidade estranhamente quieta. Só há um cachorro por lá, o que é bom sinal, pois não há nem mesmo moscas aonde há mortos-vivos. Seguem andando pela rua que sai do porto e percebem que o cachorro os quer levar para algum lugar. Encontram uma garota de dezessete anos trancada em uma casa. Ela foi trancada pela mãe, que fugiu pelo rio sem lhe levar por motivo desconhecido, deixando-a desidratada e faminta. Depois de cuidada, diz que os mortos foram todos em direção ao Centro da cidade, de maneira organizada e ordeira. Nossos heróis têm mais perguntas que respostas nas mãos...

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