Meu final de
semana foi bem legal e diferente do habitual. Fui trabalhar no sábado (fotos
comprobatórias aqui, aqui, aqui e aqui e que não me digam que funcionário público
não trabalha), mas foi tranquilo e comi bem. No domingo fui dar uma volta com
os meninos (Luiz e Luan) na casa da Mamma e lá descobri uma festa para o Irmão Fábio, que fez 14 anos (parabéns, mano). Foi legal a reunião familiar e comi
bem de novo, conseguindo inclusive carona para mim (thanks, Brother Fábio) e
para deixá-los em casa. Também praticamente definimos o nome do bebê que está
na barriga da Nilsandra (eu e ela, não o pessoal da festa).
O mais
marcante porém foi a grande quantidade de policiais e carros de polícia ao
chegar em casa. Eram tantos que o Brother Fábio teve de me deixar no início da
rua pois o seu Uno não passaria pelos camburões. Moro na Cidade Nova II, Núcleo I
Passei por
eles com tranquilidade e já em casa soube pela minha sogra, Dona Nilce, que haviam
jogado uma granada dentro da casa de um vizinho. Motivo: era policial.
Pouco tempo
depois de passar em meios aos policiais estes haviam feito um cordão de
isolamento. As horas foram se passado e os fofoqueiros da rua faziam circular
as informações. Isso foi o que aconteceu, segundo os boatos oficiais.
1º A granada
não detonou, o que obrigou os policiais a chamarem o esquadrão antibombas e a retirarem
todos os vizinhos de suas casas.
2º Policiais
não são normalmente benquistos por bandidos, mas quando rolam atentados desse
porte, usualmente, significam que o policial é sujo. Já é a segunda vez que
tentam dar fim nele, mas esta foi mais espetacular.
3º O bandido
andou pelo telhado e jogou a bomba para dentro da casa. O policial nosso vizinho
ouviu um som estranho e foi ver do que se tratava, se deparando com uma granada
no prato do gato. Se detonasse, acabaria com ele e parte da família antes que
se pudesse fazer qualquer coisa, mas a coisa deu chabu por qualquer motivo.
Eu mesmo
ouvi policiais discutindo que o homem deveria se transferir para Tabatinga, o
que corrobora o boato 2º.
A contrário
da idéia popular sobre o esquadrão antibombas, os caras chegaram, levaram
diversos sacos de areia para dentro da casa quando resolveram desativar o
artefato dentro da residência. Depois mudaram de idéia e levaram as bombas para a rua, mas só as detonaram às 2:00 de segunda-feira, fechamento desse
post, depois de mandarem a multidão de curiosos entrarem em suas casas.
A polícia
ainda trabalhou com a teoria de que poderiam encontrar algum suspeito por perto
ou alguma pista que levasse os responsáveis pela granada, mas nada foi
encontrado. Também procuraram por mais granadas. Acharam mais uma no páteo.
Já tive colega
de capoeira policial. Foi assassinado por meter duas balas no irmão de um
bandido feroz, o que me diz que para sofrer atentados basta ser policial, bom
ou mau. Tenho colegas aposentados da polícia que me dizem que conhecem gente
que não pode sentar para beber sem olhar por cima do ombro a cada tantos
minutos, procurando assassinos, mesmo depois de deixarem a polícia.
Aparentemente
o policial que não tem essa preocupação é aquele que não faz nada com bandidos.
É por essas e outras que deveria ser uma ocupação mais bem paga.
FUN FACT: morei
no Alvorada II, um bairro de Manaus e o lugar em que mais se mata gente no Amazonas
(dados de 2011), e nunca vi nada parecido.
UFC FACT: José Aldo viveu até os 17 anos no Alvorada, depois foi para uma favela no Rio de
Janeiro e daí se tornou um dos melhores lutadores da atualidade.
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