sexta-feira, 31 de outubro de 2014



Bichos-Papões ao redor do mundo

Recebi isso do pessoal do Babbel

Boogeyman (Inglaterra)
Também conhecido como: Bogeyman, Bogieman, Boogie Man, Bogy, Bugbear
 Outros paradeiros conhecidos: países de língua inglesa

Um fantasma sombrio e amorfo, que se esconde em lugares obscuros para assustar vítimas inocentes. Ele é mais um incômodo do que um perigo, e o seu poder é facilmente neutralizado pelo brilho da luz. O seu nome tem origem na Idade Média, onde a palavra “bugge” significa “algo assustador”.

Bokkenrijders (Holanda)
 Outros paradeiros conhecidos: Bélgica e Alemanha

Os “cavaleiros de bode” são ladrões fantasmagóricos que são acompanhados dos seus bodes voadores. Foram lendas criadas por bandos de ladrões no século XVIII para intimidar e aterrorizar comunidades de fazendeiros locais.
Butzemann (Alemanha)
 Também conhecido como: Bütze, Buhmann, Mummelmann, Popelmann
 Outros paradeiros conhecidos: Holanda e Escandinávia

Um duende sem rosto ou um fantasma envolto em um capa. Ele se esconde em cantos sombrios, em baixo da cama ou dentro do armário e ataca crianças que não vão dormir na hora certa. O seu nome tem origem na Idade Média, da palavra alemã bôtzen (fazer bagunça) ou verbutzen (disfarçar ou dissimular).


Homem do Saco (Espanha)
 Também conhecido como: Hombre del Saco, Hombre del Costal, El Roba-chicos, Sack Man
 Outros paradeiros conhecidos: países do sul da Europa e América Latina

Um homem feio e esquelético que sequestra crianças bagunceiras em plena luz do dia e as carrega dentro de um saco. Dependendo das variações regionais, ele as vende ou as devora. Em algumas culturas uma figura parecida com a do Homem do Saco trabalha como o ajudante malvado do Papai Noel.



Baba Yaga (Rússia)
 Também conhecido como: Baba Roga, Złota Baba, Ježibaba, gorska maika
 Outros paradeiros conhecidos: países eslavos

Uma bruxa com conexões profundas e poderosas com a floresta. Ela mora numa cabana que tem pernas de galinha gigantes, se locomove em um almofariz voador e carrega um pilão gigante. Dependendo do grau de pureza ou bondade da pessoa, pode devorá-la ou ajudá-la. “Baba” (Баба) significa “mulher” e “yaga” pode derivar da palavra pré-eslava serpente. Soa também parecido com as palavras polonesa “jędza” (bruxa), servo-croata “jeza” (horror) e eslavo-eclesiástica “jęza” (doença).


H’awouahoua (Algéria)

Um monstro com o corpo composto de partes de diferentes animais, olhos com bolhas de baba flamejante e uma capa feita com as roupas de crianças por ele devoradas.


Tokoloshe (África do Sul)

Seres aquáticos que cumprem ordens de bruxos malvados. Podem se tornar invisíveis ao beber água e causam todos os tipos de transtornos. Você pode se proteger deles, quando estiver dormindo, se colocar um tijolo em baixo de cada perna da sua cama. Mas, somente um feiticeiro poderá ajudá-lo a livrar-se para sempre deles.

Gurumapa (Nepal)

Um gigante com garras enormes que come gente. Apesar dele achar delicioso o gosto de crianças é possível convencê-lo a não devorá-las. Hoje em dia ele desfruta de um banquete anual em troca de não devorar as crianças locais.


Wewe Gombel (Indonésia)

O espírito vingativo de uma mulher cujo coração despedaçado a levou a cometer suicídio. Diferente dos outros tipos de bicho-papão, ela sequestra as crianças para protegê-las de pais malvados. Ela toma conta delas, com muito carinho, no seu ninho localizado no alto de uma palmeira e se recusa a devolvê-las até que os pais se arrependam de seu comportamento negligente e abusivo.


Namahage (Península Oga, Japão)

Estes ogros vão de porta em porta no Réveillon à procura de crianças que não se comportaram durante o ano. Eles ficam muito felizes em tirar o peso dos ombros de pais, cujas crianças são preguiçosas, malcriadas ou que choram muito. O nome deles vem do famoso refrão - なもみコ剝げたかよ "Namomi ko hagetaka yo?" ("As bolhas já curaram?") - que insulta pessoas que ficam sentadas o dia inteiro preguiçosamente à lareira.



The Jersey Devil (Nova Jersey, EUA)
 Também conhecido como: The Leeds Devil

Uma criatura parecida com um dragão, constituída de uma mistura estranha de diferentes partes de animais e que possui um berro horrorizante. De acordo com a lenda a criatura foi o 13o. filho de uma mulher terrivelmente azarada, chamada de ““Mãe Leeds”” no ano de 1735. Desde então ela aterroriza aqueles que são tolos o suficiente para se aventurarem nos bosques de pinheiros à noite.


La Llorona (México)

Ela afogou os seus filhos para poder ficar com um homem que, no final, a desprezou. Abandonada, acabou por se afogar. Porém, foi impedida de entrar no céu até que ela encontre os seus filhos. À noite, ela perambula pelas margens dos rios a procurá-los, chorando e gritando: “¡Ay mis hijos!” (“Ai, meus filhos!”), pegando qualquer criança que ela considere parecida com as suas. O seu nome é derivado do verbo espanhol “llorar” (chorar). Assim como a Banshee irlandesa, escutar o seu choro é considerado um presságio de morte.


Tata Duende (Belize)

Um pequeno duende barbado, sem os polegares e com os pés voltados para trás, considerado como protetor da Flora e Fauna. Os pais advertem os seus filhos que o Duende Pai (tradução literal) irá levá-los, caso estes fiquem até tarde na rua ou entrem na floresta à noite. A parte dos pés voltados para trás e a da proteção à natureza lembra muito a descrição do brasileiro Curupira.

Mètminwi (Haiti)

Um homem com pernas incrivelmente longas que anda pelas cidades à meia noite para pegar e devorar qualquer um estiver pelas ruas. O seu nome é uma abreviação da palavra francesa ““maître”” (mestre) and ““minuit”” (meia-noite).

 Cuca (Brasil)
 Também conhecido como: Coca, Cucuy

Uma canção infantil brasileira bem conhecida adverte as crianças a irem dormir. Caso contrário, a Cuca, uma mulher-jacaré, irá pegá-las. Ela é uma variação da portuguesa “Coca”.

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