quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009







Ando meio sem vontade de escrever. Peço perdão à vocês.

Final de semana passado eu fui ao Vitrola. Na realidade fomos ao Porão do Alemão, mas chegando lá descobrimos não só que não rolaria a banda que o Brother Flávio queria me mostrar como iria rolar um Tributo ao Pink Floyd. Saímos correndo de lá e aí sim, Vitrola.

Mas antes disso tive um dia fazendo nada, que só foi melhorar à noite porque consegui uma promoção no meu Oi que me permitiu ter créditos eternos. Agora ligo para Deus e o Mundo. Thanks to Irmão Rafael.

Nem entramos no Porão, mas compramos ingressos e pagamos estacionamentos, de modo que fui incubido pelo Brother Flávio de recuperar a verba, num total de R$ 35,00 pois éramos três e o estacionamento custa cinco paus. Na saída do Porão, uma gordinha linda me deu moral, mas eu fiz questão de dispensar por motivos inexprimíveis em palavras, mas o Brother Flávio, vendo a menina mexendo comigo, falou bem alto OLHA AÍ, RICARDO!

Sempre fico errado quando rola esse tipo de coisa. A menina insistiu um pouco e sutilmente, mas eu estava dentro do carro e só fiz olhar para o Brother Flávio para ele ficar quieto, mas ele OLHA AÍ, RICARDO! novamente. Ele torce por mim, e tenho de admitir, torço por ele também, o cara é gente fina, gente boa, legal mesmo e o que a gente puder dizer de bom.

Chegando ao Vitrola descobrimos que rolava uma festa do Guerreiros de Manaus, um clube de motos. Não só não era fechada a festa como a entrada era gratuita. De graça até injeção na testa! O Brother ligou para o resto da banda dele e passamos a noite lá.

Uma noite ótima, inclusive! Com amigos novos e antigos. Encontrei outro brother das antigas por lá e fiquei amigo de toda a banda, que não tem nome ainda. Tocaram três bandas de rock, sendo que a primeira tocava AC/DC, Motörhead, Black Sabbath e afins, a segunda tocou coisas boas pra caralho e coisas horríveis, como anos 80 do Brasil, numa seqüência louca e sem sentido que não agradou ninguém, além de se trocar com o pessoal que gritava com eles. O bagulho ficou cheio depois de uma da manhã.

A terceira banda era composta de moleques bem jovens. Uma coisa que o Vitrola tem feito de bom é dar espaço para bandas novas. Esse pessoal tocavam muito bem, mas cometeram o pecado de tocar Go With The Flow sem saber a letra e, portanto, sem cantar nada além do refrão. Na segunda música o pessoal começou a pedir “toca a saideira!” Mas aí eles começaram a tocar músicas boas uma atrás da outra e culminaram tocando duas músicas do Matanza: Meio Psicopata e Ressaca sem Fim. Passaram a ser respeitados, mas aí estava na hora de sair fora aproveitando a carona.

O lance legal é que o pessoal que estava comigo conhecia todas as letras de todas as músicas que importavam, os cantores percebiam isso e jogavam o microfone pra gente cantar. Matanza foi cantado com o vocalista olhando nos meus olhos, como se ele estivesse conversando comigo. Só eu sabia a letra de Meio Psicopata... Além de ser de graça a festa, ainda sortearam uma tatuagem, R$ 50,00 e três camisas de motociclista.

Domingo tranqüilo em casa, exceto que a Mamma não vinha me deixando dormir e não quis nem saber se eu havia saído. Com um encanamento sendo consertado em casa, precisava ir compara uma coisas. Recebi gente em casa e fui ao supermercado em algum momento, mas foi só.

Segunda-feira tentei resolver uma pendência trabalhista da minha primeira empregada, mas não rolou. O bom é que fui convidado para o ensaio da banda do Brother Flávio, que rolaria na terça-feira

Não dá preguiça de ir pra aula porque vou encontrar gente boa e a cada dia todos percebem que estão perto de sair daquela porra de faculdade, sem ter de parar de botar pra fuder no tempo certo.

Na terça fui pra aula de Física I e lá combinamos de resolver, no dia seguinte, o problema das matrículas que não apareciam nas freqüências dos professores. Mudei o horário de um compromisso com o Papai Péricles e fui trabalhar pensando no ensaio. Passei o dia ouvindo música para já ir animado.

O ensaio era num lugar afastado, Santa Etelvina, acho, sendo que peguei uma carona com o Brother Flávio para chegar lá. Ensaiaram por duas horas várias músicas do meu gosto e pude constatar que eram músicos profissionais na maioria, dos que manjam partitura e tudo. Mesmo a baterista Amada, que conheci no dia e que era a mais jovem deles, manjava muito de bateria e tocava bem pra caralho, sorrindo e olhando a partitura espalhada pelo chão. Como quero ser baterista, prestei atenção no jogo dos pés e mãos.

Na saída do ensaio conversamos por umas duas horas e marcamos encontro na casa do Brother Flávio na sexta-feira, além de sermos todos convidados para o aniversário do Baixista, que será no mesmo dia do aniversário do Luan Henrique, meu filhote: 21/02, com festa dia 20/02, sexta-feira.

O pessoal é gente boa. Rola uma história de motorista fantasma que possivelmente culminará com um bom nome para a banda.

No dia seguinte, quarta-feira, fui à UTAM/UEA exclusivamente para resolver o problema da matrícula. Descobri que dois amigos budocas freqüentam a mesma faculdade porque encontrei a Buyu Lucélia, noiva do Kleitor Sensei. Logo ficamos sabendo que havia apenas uma confusão na matrícula, mas que já estava tudo certo. Felizes, fomos embora.

O Compromisso com o Papai Péricles era ele me levar para o INSS da Praça 14 para resolver a pendência trabalhista da ex-empregada. Às 11:00 horas ele me pegou na casa da Mamma e, apesar de eu não resolver porra nenhuma, pude descobrir como resolver pela Internet e com alguns telefonemas no recinto.

Casa da Mamma. Almoço. Trabalho.

De volta em casa me peguei sem energia elétrica. Justo quando estava a fim de praticar baixo! Fiquei papeando com o Brother Roberto que passou por lá. As luzes voltaram perto de 22:30 horas e não fiz nada demais até dormir, perto de uma da manhã.

Hoje descubro que meu nome não está na freqüência da professora de Física I que vai verificar e que está disposta a ajudar. Passo o dia, a tarde e parte da noite ouvindo música sozinho, pois o Brother Perseu saiu fora mais cedo. Passei por um breve período de solidão e fiquei mesmo pra baixo, mas passou. Conversei à tarde, via Gmail, com uma amiga que eu desejaria inclusive que fosse mais próxima, mas que infelizmente tem estado muito concentrada em suas coisas. Como eu estou nas minhas...

Amanhã vai ser um dia cheio. Tenho aulas pela manhã e à tarde. Como não tenho uma boa desculpa para sair fora de trabalhar na sexta-feira, vou doar sangue para poder faltar ao trabalho e, ainda que drenado, ir à aula, seguido de reunião no Flávio e depois, Vitrola!

Espero não morrer no processo!

Um comentário:

Unknown disse...

morre não amigo...Pode até ficar cansado,mas morrer , nhé,que nd!

Ufa texto gigante que nem sei por onde começar... talvez pq vc falou na festa do seu filho. pooow guarda docinho pra mim! hehehe

tenho muitos momentos, eu , eu mesma e minhas neoroses... que eventualmente acabam passando!

O meu fds promete ser um tédio, dnovo .. ¬¬

Bjooos