Parece que está na moda fazer mapas para a progressão da
infestação zumbi nos EUA. Há uns 10 dias lançaram um site que faz simulações
disso, o mattbierbaum.github.io/zombies-usa
Você pode modificar parâmetros para fazer sua própria análise
e isso é um ponto interessante. Pode acelerar o tempo para ver logo como vai
ficar e pode clicar em um lugar para ver como se daria a progressão do Dia Z a partir
dali. Fizeram extensa pesquisa
para desenvolver isso.
Os desenvolvedores são os físicos Alexander Alemi e Matthew Bierbaum,
da Universidade de Cornell. Anotem esses nomes.
Tenho, porém, críticas ao sistema: dificilmente levam em
consideração que pessoas infectadas podem viajar de avião ou carro, até porque
as estradas lá nos EUA são boas demais. Cansamos de ver em filmes que gente
recém-mordida oculta a ferida e se junta a grupos grandes para viajar e ter
proteção nos números. Também vemos que de início ninguém sabe como funciona e a
coisa se espalha muito por causa da tentativa de tratamento dos infectados ou
coisa assim. Neste mapa, até se aceita clicar em mais que um único ponto e
esperar que se espalhe, mas temos de clicar muitas vezes para que o sistema
aceite isso. Para ser mais justo, eu colocaria a possibilidade de a coisa se
iniciar num ponto, mas poder haver mais focos de doenças causados, por exemplo,
por gente que fugiu de avião para o outro lado do país.
Ficamos eficientes demais em nos locomover e quando se
constrói mapas assim precisamos levar isso em consideração.
E se, digamos, a coisa começar em vários lugares ao mesmo
tempo por outros motivos? Poderia ser uma chuva de meteoros contendo a praga,
caindo em vários pontos dos EUA. Isso é extremamente provável, já que
cientistas afirmam matematicamente que devem
haver 2.500 mundos habitados por mortos-vivos!
Ainda assim, pode-se fazer projeções com essa ferramenta.
Você pode modificar parâmetros como o tempo que leva pro morto-vivo andar uma
milha, porcentagem de morte por mordida e incluir novos focos. Segundo
projeções dos autores, levaria por volta de quatro meses para tudo acabar nos
EUA.
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