Sabe
aqueles filmes de mortos-vivos em que vemos um mapa com áreas de infectados
sempre crescendo? Um estatístico da Universidade de Cornell fez um mapa assim,
se baseando no histórico de um monte de outras doenças se espalhando.
Claro
que fazer um mapa mundial daria muito trabalho, então ele fez “só” dos EUA.
Isso há umas duas semanas atrás. O mapa ficou tão bem feito que atraiu a
atenção do Washington Post. E ele apresentou os resultados em um simpósio.
Além
de se basear em padrões comuns à muitas doenças virais – que se espalham muito
rápido – ele levou em consideração que não há tratamento para alguém que se
torna um zumbi, de maneira que isso muda e muito a situação.
Anote o nome dele: Alex Alemi. Você pode
precisar.
Na
minha opinião, porém, ele cometeu um erro crasso: seu mapa se baseia no fato de
que os zumbis não usam transportes de massa – tais como trens ou ônibus – o que
atrasaria a doença de se espalhar, mas qualquer um que já assistiu algum filme
sabe que infectados que ainda não se tornaram mortos-vivos farão de tudo para
esconder sua condição, viajando o mais rápido possível, com o maior número possível
de pessoas e para o lugar mais seguro possível... fatalmente transformando esse
lugar seguro em um inferno. É por isso que não se deve ir a hospitais em insurreições
zumbi: eles são locais onde gente infectada é levada aos borbotões! Imagine
agora um cara rico e infectado pegando seu jatinho e indo para fora dos EUA,
digamos, para o Caribe. Vai parecer o videogame Dead Island.
Então,
Alemi acha que os locais mais isolados iriam viver sem a praga por meses antes
que fosse possível um infectado chegar lá. Eu digo que não, até porque não
sabem onde o Dia Z vai começar.
Claro
que ele acertou em muitas coisas e lembra que é melhor estar em lugares menos
povoados. Que eu saiba, nenhum civil havia feito um mapa assim. Os militares já
têm os planos deles, mas a gente não consegue ver. Se você acha que não,
pesquise por CONPLAN 8888 no Google e tenha uma surpresa...
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